Ele bateu a porta e deu a volta para finalmente entrar no lugar do motorista.
— Onde você foi ontem? Você não é assim, droga e eu pensei... — Ele parou de falar e exalou. — Pensei que queria realmente sair comigo.Olhei indignada para ele, malditos homens. Mike tinha estacionado na área escura atrás do bar e o vidro fumê deixava tudo ainda mais apagado dentro do carro.Ignorei as reclamações e me joguei para o banco de trás, Mike me olhou confuso me vendo tirar alça por alça do vestido e descer o decote até as minhas costelas.— Fui à casa da minha mãe. — Respondi como se não tivesse acontecido nada. — E voltei estressada, agora, estou esperando que você tome atitude e venha até aqui para me ajudar com esse estresse.— Sarah...Eu estava frustrada, chateada e tão cansada desses jogos qDavid exalou, abriu um tímido sorriso no canto dos lábios e saiu do carro apenas para dar a volta e também abrir a porta que tinha servido para o meu desespero. Ele abriu logo em seguida a do passageiro e eu entrei tentando não demonstrar o medo coberto por insegurança.— Vou aproveitar o vestido lindo que está vestindo hoje e te levar em um lugar, digamos... — Ele estalou a língua fechando a porta do carro e dando a partida. — Diferente.Eu respirei fundo, "lugar com pessoas". Se ele realmente fosse fazer algo comigo, não me levaria para lugar algum a não ser um porão mobiliado com um colchão sujo e correntes.Não percebi até que ponto ele estava entretido nessa onda maluca que ele pegou em relação a mim, principalmente quando eu não era desejada assim desde que me percebi uma mulher adulta. Mike e David me cercavam constantemente, de uma
— Não sou desse jeito, Sarah. Me arrependo de cada uma das coisas que fiz para chegar até você, por enquanto, não sei o que fazer além de pedir perdão e também esperar que continue me dando essa chance de mostrar quem realmente sou.Eu joguei as pernas para o outro lado e escorreguei do brinquedo, ele segurou minha cintura e me ajudou a aterrissar no não de ferro.— Então me mostre mais.Ele sorriu entrelaçando os dedos nos meus e me puxou para sairmos do brinquedo, dessa vez não corremos e eu estava disposta a falar que tudo não passava de uma confusão para os policiais, se a presença deles ali fossem para me resgatar.Meu juízo tinha sido afetado, certamente isso tinha acontecido.— Então precisamos brincar um pouco mais, senhorita Taylor.Eu sorri enquanto David me colocava na sua frente na próxima fila, suspirei sen
David riu e passou para o outro seio, negando furioso as marcas que foram deixadas em mim e recomeçando a trilha de beijos outra vez.— E que graça teria, senhorita Taylor? Se fosse dessa maneira, eu não teria tido o prazer de ser o foco central do seu prazer, ver você sentando em mim na primeira vez me viciou completamente. — David mordiscou meu mamilo me fazendo convulsionar levemente pela sensação. — Também não teria conhecido a sua família e nem mesmo feito você se lembrar por horas a sensação do meu pau bem fundo em você.— Você é um canalha, sabia disso?Ele deu de ombros e rasgou o restante do meu vestido, jogando para trás junto com a jaqueta e o cachecol que ainda estavam no meu corpo.— Não. — Ele disse sério e me segurou no colo, eu arfei com o medo e a insegurança. O peso do meu corp
— Então você seria o louco que você tentou tanto me provar que não era.— Você é uma garotinha cruel, Sarah. — Fechei os olhos e tentei não me deixar levar pelo desejo de ficar, pelo cheiro de sexo que ainda estava no quarto e também pela voz rouca que ele fazia quando estava prestes a me fazer esquecer o que eu iria fazer. — Estou pensando em te ensinar bons modos, aposto que sua mãe me daria esse aval e eu poderia te educar daqui. Dizem que sou um ótimo professor.Não era apenas Mike que precisava se tratar, David estava entrando no mesmo barco.Suspirei tentando não pensar nas diversas maneiras que ele poderia usar ou não para me educar, as possibilidades me deixaram levemente excitada.— Não faça isso, preciso fingir que sou estavelmente adulta durante um período seguido de seis horas, cuidar de pacientes que dependem de m
A Sra. Jones estava possessa, meus prontuários estavam todos bagunçados e meus pacientes nem mesmo foram medicados, víbora enfermeira. Os anos não tinham sido bons com ela e agora, ela descontava seu mau humor como veneno.Bati o ponto e vesti o jaleco antes que o diretor do hospital começasse a receber ligações dos meus pacientes chateados. Foram apenas duas noites de folga e ela já tinha feito um pequeno inferno no único lugar que eu tinha o mínimo de paz.— Velha maldita. — Resmunguei pegando uma pilha enorme de documentos e prontuários que deveriam estar em seus respectivos lugares, pendurados nas camas de cada paciente.— Se trabalhasse como deveria, tudo estaria em ordem. — Ela cantarolou do outro lado do balcão.Mordi as bochechas para não mandá-la para o crematório.Revisei cada um deles antes de visitá-los, por sort
Eu corri para fora, não fiquei olhando nos olhos do irmão dele para agradecer. Não ficaria mais um minuto dentro daquele lugar sabendo que Mike poderia me machucar por não conseguir me deixar explicar, eu sabia o que tinha feito, só não fiz com a intenção de machucá-lo."Ela vem, te toma devagar;Te faz dependente de todo um mundo criadoE você nunca mais quer viver sem."— DesconhecidoFiquei esperando David na saída do hospital, onde os seguranças e parte dos pacientes estavam aguardando, rezando para que Mike não viesse atrás de mim, pelo menos não enquanto ele não estivesse bem para conversar.Não o culpo por estar magoado em relação ao que fiz, no entanto, eu nunca tinha visto todo aquele ódio.Eu deveria ter separado o trabalho dos meus relacionamentos. Inferno.Mandei uma mensagem rápida para David assim que consegui parar de tremer, pedindo para que viesse o mais rápido possível me buscar. Ele perguntou o que aconteceu quando me retornou, mas meus ded
Ele soltou a bolsa e beijou cada uma das marcas que foram deixadas no meu quadril, nos meus ombros e então ele me virou, tocou meus braços com os lábios e as marcas que ainda estavam na superfície dos meus seios.Fui sentada novamente no sofá e ele desapareceu dentro do quarto para voltar com uma de suas camisas, a colocou em mim e beijou o topo da minha cabeça.— Ele vai ter o que merece, Sarah. — Disse me apertando antes de beijar meus lábios devagar. — Agora vamos comer, porque hoje não iremos para o campus.— David...— Não se preocupe, eu passo a aula de hoje de uma forma particular para você se quiser.Eu fechei os olhos com força, ele estava derrubando os muros que eu tinha erguido lentamente com uma facilidade absurda. Isso poderia ser muito bom ou simplesmente o meu fim.Acordei com o som do chuveiro sendo ligado, por conveniência, Da
Eu precisava de um tempo e duvidava que Mike estaria bem com a minha permanência debaixo da sua supervisão, acho que nem mesmo a nossa amizade de anos suportaria tanto o que fiz com ele quanto o que ele fez comigo.Não havia desculpas entre nós dois que pudesse ser suficiente, mesmo que minhas escolhas tivessem afetado a vida dele, ele também não tinha direito algum de me tocar como fez na minha sala.Não demorou para o meu celular apitar com o retorno do diretor informando que agora, bastava eu comparecer ao hospital para o exame e também para recuperar minhas poucas coisas na ala psiquiátrica. Porém, eu não sabia se estava pronta para aparecer no hospital, muito menos pronta para encarar Mike novamente.Depois de tomarmos café, David me levou até o meu apartamento onde arrumei a bagunça que os policiais deixaram com a ajuda dele e em seguida, peguei minha bolsa com os ma