Pedi folga para Mike que não conseguiu acreditar que eu finalmente estava pensando um pouco em descansar, ele riu mais do que me deixou falar e me deu dois dias sem questionar. Talvez eu tenha trabalhado demais esse mês.
Eu não tinha carro, não achei que fosse necessário já que a faculdade e o hospital eram consideravelmente próximos do meu apartamento. Consegui economizar o suficiente com isso para eventuais emergências, como agora.Comprei uma passagem de ida e volta para a cidade vizinha, eu não tinha com quem conversar além de Mike e minha mãe. Na verdade, nem mesmo ela poderia me ajudar com toda a situação que eu estava vivendo, mas ao menos eu poderia descansar os olhos sem medo de que mais alguém perturbasse a minha vida.A casa dela não era longe, mas era necessária uma viagem de três horas. Então sempre prefiro ir confortável em umFoi a primeira noite que finalmente consegui descansar depois de que minha vida virou essa bagunça, meu corpo relaxou e acordei com os poucos raios de sol que conseguiram atravessar as persianas da janela.O quarto silencioso, meu corpo descansado e minha alma em paz, pelo menos até que os garotos descobrissem que eu estava dormindo aqui. Eles iriam me infernizar como se realmente fossem meus irmãos de sangue.Mas pelo contrário, tudo ficou silencioso até que eu finalmente decidi levantar. Abri as janelas e o sol invadiu o quarto, troquei de roupa e coloquei um dos vestidos que minha mãe devia ter guardado para mim. Não tínhamos o mesmo corpo, mas ela sempre tinha algo no seu guarda roupa ou apenas comprava algo que ela sabia que serviria no meu quadril.Suspirei tomando coragem para enfrentar o dia e soltei os ombros, eu poderia voltar para casa dela, encontrar um emprego no hospital aqui perto e ficar em paz.
— Ah, querido você é um charme. — Minha mãe riu e Erick revirou os olhos.— Chega, Mary. Deixe-os em paz, eles precisam conversar e você precisa se ocupar antes que enlouqueça. — Minha mãe fechou a cara e bateu em Erick com o pano de prato.— Podem usar o quarto de hóspedes, e tranquem a porta, ainda tenho duas crianças em casa. — Ela disse apertando os braços dos meninos.Eles gritaram juntos me fazendo rir pela primeira vez no dia, David tentou tocar meu braço relaxado na mesa e eu recuei por impulso, não estava dando para lidar com essa situação tranquilamente.— Precisamos conversar. — Eu disse e me dirigi para o quarto de hóspedes esperando que dessa vez, ele me acompanhasse com a minha autorização.Entrei no quarto sem olhar para trás, corri para perto da janela e me encostei na cômod
Ele entrou novamente em mim, invadindo um pouco mais do meu interior o que o fez gemer comigo. Estávamos numa bolha que seria impossível descrever, de pensar em qualquer coisa que não fosse a sensação que compartilhávamos.— David, por favor... — A lentidão me enlouquecia, meus olhos já não tinham forças para permanecerem abertos e foi meu fim quando ele me penetrou completamente.O sorriso malicioso brotou nos lábios dele quando me dei conta que já estava implorando para que ele não parasse, revirei os olhos, não estava mais acreditando que eu havia cedido a ele dessa forma.— Morda a mão, Sarah. — Uni as sobrancelhas tentando entender o que ele havia dito. — Ou apenas a língua e tente não gritar.Era para o inferno o lugar que eu iria mandá-lo ir, para o fundo do inferno com toda a sua pose. Maldito.Eu
Tive tempo apenas de tomar um banho em casa antes de correr para o campus, a viagem de última hora para a casa da minha mãe havia rendido uma enorme dor de cabeça e nada do descanso que eu precisava.David me deixou na porta do meu prédio e foi embora sem dizer uma palavra, eu também não disse nada durante a viagem, a confusão me atormentou em cada um dos segundos que passei olhando para a estrada. Eu estava perdendo a noção do que estava certo ou errado, e eu não consegui acreditar que cheguei a esse ponto.Corri com a bolsa nas costas e ignorei as pessoas ao redor, eu não iria mudar isso, David não podia mais ter esse poder sobre mim. Eu não tinha nada a ver com ele, não depois de hoje mais cedo.Passei na secretaria antes de subir para a sala e deixei a cópia dos meus documentos com a moça atrás do balcão, eu iria entrar nesse jogo, mas s&oa
Ele bateu a porta e deu a volta para finalmente entrar no lugar do motorista.— Onde você foi ontem? Você não é assim, droga e eu pensei... — Ele parou de falar e exalou. — Pensei que queria realmente sair comigo.Olhei indignada para ele, malditos homens. Mike tinha estacionado na área escura atrás do bar e o vidro fumê deixava tudo ainda mais apagado dentro do carro.Ignorei as reclamações e me joguei para o banco de trás, Mike me olhou confuso me vendo tirar alça por alça do vestido e descer o decote até as minhas costelas.— Fui à casa da minha mãe. — Respondi como se não tivesse acontecido nada. — E voltei estressada, agora, estou esperando que você tome atitude e venha até aqui para me ajudar com esse estresse.— Sarah...Eu estava frustrada, chateada e tão cansada desses jogos q
David exalou, abriu um tímido sorriso no canto dos lábios e saiu do carro apenas para dar a volta e também abrir a porta que tinha servido para o meu desespero. Ele abriu logo em seguida a do passageiro e eu entrei tentando não demonstrar o medo coberto por insegurança.— Vou aproveitar o vestido lindo que está vestindo hoje e te levar em um lugar, digamos... — Ele estalou a língua fechando a porta do carro e dando a partida. — Diferente.Eu respirei fundo, "lugar com pessoas". Se ele realmente fosse fazer algo comigo, não me levaria para lugar algum a não ser um porão mobiliado com um colchão sujo e correntes.Não percebi até que ponto ele estava entretido nessa onda maluca que ele pegou em relação a mim, principalmente quando eu não era desejada assim desde que me percebi uma mulher adulta. Mike e David me cercavam constantemente, de uma
— Não sou desse jeito, Sarah. Me arrependo de cada uma das coisas que fiz para chegar até você, por enquanto, não sei o que fazer além de pedir perdão e também esperar que continue me dando essa chance de mostrar quem realmente sou.Eu joguei as pernas para o outro lado e escorreguei do brinquedo, ele segurou minha cintura e me ajudou a aterrissar no não de ferro.— Então me mostre mais.Ele sorriu entrelaçando os dedos nos meus e me puxou para sairmos do brinquedo, dessa vez não corremos e eu estava disposta a falar que tudo não passava de uma confusão para os policiais, se a presença deles ali fossem para me resgatar.Meu juízo tinha sido afetado, certamente isso tinha acontecido.— Então precisamos brincar um pouco mais, senhorita Taylor.Eu sorri enquanto David me colocava na sua frente na próxima fila, suspirei sen
David riu e passou para o outro seio, negando furioso as marcas que foram deixadas em mim e recomeçando a trilha de beijos outra vez.— E que graça teria, senhorita Taylor? Se fosse dessa maneira, eu não teria tido o prazer de ser o foco central do seu prazer, ver você sentando em mim na primeira vez me viciou completamente. — David mordiscou meu mamilo me fazendo convulsionar levemente pela sensação. — Também não teria conhecido a sua família e nem mesmo feito você se lembrar por horas a sensação do meu pau bem fundo em você.— Você é um canalha, sabia disso?Ele deu de ombros e rasgou o restante do meu vestido, jogando para trás junto com a jaqueta e o cachecol que ainda estavam no meu corpo.— Não. — Ele disse sério e me segurou no colo, eu arfei com o medo e a insegurança. O peso do meu corp