284. EGOÍSMO.

Na penumbra das paixões humanas, o egoísmo ergue-se como uma torre que, embora majestosa, está construída sobre alicerces de areia. Lady Sabina, nascida no seio da opulência e do privilégio, é um espelho desta obscura realidade. Sua vida, tecida com fios dourados de riqueza e status, nunca satisfez a voracidade de sua ambição. Como uma chama que consome sem cessar, seu desejo de possuir mais, sempre mais, levou-a por um caminho escuro e solitário.

O egoísmo, essa besta insaciável, pode levar uma alma a olhar tudo através de um prisma distorcido, onde os outros são meros degraus para um pedestal pessoal. Lady Sabina, com seu coração envenenado pela cobiça, viu em Lord Henry Cavendish não um companheiro para a vida, mas um cofre do tesouro ambulante; um cofre que ela estava disposta a forçar, sem importar o custo.

A ambição, quando se despoja de toda ética e compaixão, torna-se uma força destrutiva. Lady Sabina, com sua mente maquinando nas sombras, não se deteve diante de nada. Nem mes
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