O mordomo assentiu, embora Lady Sabina não pudesse ver. Ela estava realmente feliz, não pelo fato de seu mestre ter quase morrido vomitando sangue por causa da úlcera causada pela substância que ela estava lhe dando. Mas porque ela havia ouvido a conversa entre ele e Lord Henrry, e sabia que ele os levaria todos juntos e havia libertado o jovem Lorde de seu jugo.
—Com certeza, Lady Sabina. Transmitirei sua mensagem. Se houver alguma novidade, entrarei em contato com você imediatamente— ele fechou o telefone e murmurou: —Chegou a sua hora, Lady Sabina! Darei a Lord Henry todas as provas de como você mandou matar o jovem Henry e envenenar meu senhor! Você pagará por isso, seu velho demônio, não o deixarei escapar!Lady Sabina permaneceu pensativa. Ela sentia que algo não estava certo, mas, no momento, não podia fazer nada além de esperar que o filho entrasse emEle decidiu procurar Sofia para compartilhar com ela a surpreendente revelação. Eles precisavam conversar e tomar decisões importantes juntos. Quando chegou em casa, ele a encontrou no jardim, aproveitando o sol da tarde. Ele se aproximou dela com cautela e a pegou pela mão.—Sofia, preciso falar com você sobre algo muito importante— disse César, sério.Sofia olhou para cima, percebendo a expressão preocupada do marido. Ela se sentou ao lado dele e perguntou.—O que é, César? Você parece inquieto.César suspirou e começou a lhe contar tudo o que havia acontecido. Explicou a decisão dos gêmeos, a renúncia de Javier à sua fortuna para manter a paternidade e a aparente indiferença de Yavier em relação a ela.Sofia ouviu atentamente e ficou em silêncio por alguns instantes antes d
Na mansão, a dinâmica familiar havia mudado, todos haviam se envolvido na educação de Javier. Eles decidiram que não contratariam outra governanta e que cada membro da família participaria de sua educação. Sofia proporcionou ao filho uma sensação de normalidade e alegria, enquanto César, com seu discurso firme, mas justo, estabeleceu uma estrutura de disciplina e educação equilibrada à qual todos tinham de se conformar.O mais surpreendente, porém, foi o programa que Bee, juntamente com Airis, havia desenvolvido. Era um sistema educacional digno da nobreza, projetado para moldar Javier em uma figura refinada e educada. E, contra todas as probabilidades, Airis havia conseguido conquistar o respeito e a obediência do garoto, criando-o com uma dedicação que beirava o maternal.A chegada de Lord Henry e seu filho, que ninguém havia vist
Ao chegar, César observou as telas que iluminavam o rosto de Airis com sua interface piscante e processamento de dados quase incompreensível para qualquer humano, trabalhando meticulosamente na análise dos gêmeos López.—Airis, precisamos que você termine de descobrir tudo sobre Javier e Yavier. Qualquer diferença, por menor que seja— instruiu César com voz firme, —não gosto do jogo que estão fazendo com a paternidade da minha esposa. E agora meu primo se juntou a nós. Por favor, termine, Airis.—Analisando, César. Por favor, aguarde— respondeu a voz sintetizada de Airis.Airis, com sua capacidade de processar dados em uma escala inimaginável para a mente humana, havia terminado a análise de todas as coisas que Bee havia lhe enviado e outras que ela mesma havia coletado de todas as redes existentes. As telas projetaram uma série de
Fenício, com a precisão e a estratégia de um militar aposentado, havia orquestrado um plano audacioso, que ele palpitava de excitação e nervosismo, certo de que deixaria Mia sem fôlego para seu pedido de casamento. Com determinação inabalável, depois de delegar a missão crítica de segurança a César, ele foi até onde Mia estava conversando animadamente com Sofía.—Mía, preciso que você venha comigo agora mesmo— sua voz com uma seriedade que não permitia resposta. —Senhora Sofía, César cuidará de tudo. Vamos, Mia— disse ele e, com um giro, dirigiu-se à porta, seguido por uma Mia cuja curiosidade foi aguçada.Eles embarcaram em um veículo imponente, com homens vestidos com uniformes pretos de campanha. Mia também recebeu seu traje, que incluía uma máscara. O cora
Ela não pôde continuar a falar, por causa do beijo que seu noivo lhe deu. As notas dos violinos celebraram o sim que selou seu compromisso eterno, e o mundo ao redor deles se encheu de amor verdadeiro. Mia, com um sorriso que não conseguia esconder sua emoção, falou.—Fenício, este lugar é um sonho que se tornou realidade. Como você sabia que isso era exatamente o que eu sempre quis? —perguntou Mia, cheia de felicidade, ainda incapaz de acreditar que Fenício lhe tinha preparado tudo isto, com as lágrimas a brotarem-lhe dos olhos de felicidade.—Conheço cada batida do seu coração, Mia, e fiz minha pesquisa..., com minha sogra, ha ha ha ha... Você gosta? —disse Fenício, pegando a mão dela com carinho. —Mia, a primeira proposta de hoje... Bem, admito que foi um reflexo do meu mundo que não quero que você esqueça, mas ho
Quando Sofia entrou nervosa na sala do diretor executivo, pôde sentir o olhar penetrante dele pesando sobre ela, como se estivesse julgando seu valor. Apesar de sua apreensão, ela se manteve firme com uma determinação feroz de conseguir o emprego. O CEO ficou olhando para ela enquanto lia seu arquivo. Embora tivesse excelentes qualificações, ela não tinha experiência de trabalho. Por que sua ex-assistente é a proporia? É verdade que ela tinha as características que ele exigia em seu físico, mas ela é uma mulher sem graça feminina escondida atrás de seus enormes óculos. Pela maneira correta e simples com que ela se veste, ele percebe que ela é uma garota boa e inocente, longe do que ele precisa, pensar ele. Mas, percebendo sua confiança e porque sua ex-assistente a recomendou a ele, ele decidiu entrevistá-la.—Sofia, você é casada?—Não, senhor.—Você tem namorado?—Não, senhor. — Família, amigos, conhecidos que impeçam você de fazer seu trabalho?—Não, senhor. Não, senhor. Se você
Sofia estava em seu escritório, olhando nervosamente para o relógio. Ela havia tentado ligar para a Sra. Imelda, a mulher que costumava arranjar mulheres para seu chefe, mas não conseguiu falar com ela. Estava quase na hora da consulta e ela não tinha ninguém para substituir a moça que havia cancelado.Ela ficou com medo de ser demitida e começou a suar frio. Ela sabia que seu chefe era muito exigente e não tolerava erros. O que ela iria fazer agora? Como iria explicar a ele que não havia encontrado uma substituta? Ela se sentia encurralada e não tinha saída. Foi então que ela tomou a decisão absurda de ir pessoalmente explicar ao seu chefe o que havia acontecido.Ela pegou sua bolsa e saiu correndo do escritório, sem pensar nas consequências de sua decisão. Mas quando chegou ao local onde seu chefe estava, ela não esperava que fosse assim. O lugar era estranho, com luzes vermelhas que mal permitiam que ela visse o rosto das pessoas. Sofia parou e olhou para o taxista incrédula, pergu
Sofia se perguntava o que estava acontecendo e como tinha chegado a essa situação. Ela se sentia vulnerável e assustada, mas era tarde demais para se arrepender. Ela tinha que dizer ao chefe que a garota não sobreviveria e que deveria encontrar outra pessoa. Ela esperou nervosa, ouvindo os sons estranhos que vinham de diferentes lugares. Ela se encolheu em seus braços, mas não podia perder o emprego. Ela não queria voltar para o orfanato e estava disposta a fazer o que fosse preciso para manter seu emprego.Naquele momento, a mulher retornou e, sem dizer uma palavra, agarrou-a pela mão e a arrastou quase a passos largos por um corredor estreito e ainda mais sombrio, enquanto lhe dava instruções.—Você só precisa seguir o papel que o cliente quiser que você desempenhe, não deixe que ele tire sua máscara, embora eu ache que ele não o fará. Nem mesmo nós sabemos quem ele é. Você só precisa fazer a vontade dele. Apenas faça a vontade dele. Quando terminar, volte para a sala e pegue suas c