— Estamos recebendo visitas, essas são. …— Eu sei quem são, o que quero saber é o que elas estão fazendo aqui. O que você quer aqui? — pergunta de forma ríspida, encarando a mulher. — Eu… eu só vim para trazer a minha filha, ela queria conhecer a irmã — gagueja em resposta. — Mas elas não são irmãs, você sabe bem disso! O que realmente você quer aqui? Maria Fernanda, Iris, ou seja lá como você se apresentou. — Ei, não fala assim com a minha mãe, fui eu quem pedi para vir aqui! — A menina diz, mostrando bastante coragem. — É mesmo!? — o Samuel respondeu com puro sarcasmo. — Samuel, não precisa falar assim, elas não fizeram nada demais! — Jules, eu não preciso te lembrar tudo que você passou, e não faz muito tempo. Preciso? — Não, não é necessário, a minha memória é boa, mas como eu disse: elas não fizeram nada demais. — ele ri irônico — Eu estou falando sério, Samuel, a Iris, é o nome dela agora, só veio aqui trazer a Isabela para me conhecer. — E você acreditou nisso? — Não
SAMUEL ADAMS Olho a mulher com um enorme sorriso me olhando e não consigo resistir, beijo-a com paixão, claro que é depois de deixá-la tomar fôlego, jogar nós dois na piscina assim não foi nada prudente da minha parte, ela é uma grávida. E está linda e gostosa com essa barriga que já está bem avantajada. Faz alguns dias que estamos morando em nossa nova casa e cada novo minuto aqui é mais feliz que o anterior. — Eu não acredito que você me jogou na piscina! — ela reclama depois que eu libero sua boca. — Eu te convidei, mas você não aceitou, então tive que usar outros meios para tê-la aqui. Acredite em mim, Jules, ficar aqui curtindo essa água deliciosa comigo, é mais divertido que assistir — digo, prendendo-a contra a borda da piscina. — Eu ainda não estou tão convencida, o meu livro estava bastante interessante — provoca com um sorrisinho, que deixou bem evidente todas as suas expectativas sacanas. — Então você quer que eu te convença que é mais divertido ficar junto do seu mar
Foram muitas lutas desde o dia que ligaram da escola informando sobre o ocorrido, nós atravessamos o pior momento das nossas vidas, teve dias que eu achei que ia enlouquecer, mas eu segui… Uma parte do que me moveu foi a sede de vingança. Eu desisti de entrar para a Marinha. Mudamos para os Estados Unidos. Eu montei a primeira empresa para investir o dinheiro da indenização e fazê-lo render para pagar o tratamento e a Sara ter o maior conforto possível dentro das circunstâncias. Eu trabalhei feito um louco dia e noite para ter mais dinheiro e poder. Conheci o Jason e o Daniel. Tentamos tratamentos em três países diferentes, até que a Sara desistiu de tentar voltar a andar… Eu passei dez anos da minha vida preso junto com a Sara, minhas escolhas, minha motivação, o casamento… tudo em vida girou em torno disso, hoje eu vejo que de alguma forma estranha, talvez isso fosse o destino me mostrando que a cura estava onde a ferida se abriu. Conversamos por mais de quarenta minutos, tive o pr
JULES MONTEZ Nesses últimos três meses, muitas coisas aconteceram e só coisas boas. A Sara já está com o tratamento bem avançado, já anda na barra de sustentação e em breve não precisará mais do suporte que fica preso em sua cintura. Ela é realmente uma guerreira e está se saindo muito bem. A Marina já ganhou bebê, sim, o Rafael já nasceu. Ele é muito lindo, esperto e fica nervoso quando está com fome. É, eu acho que para o desespero da Marina, o Rafael puxou o pai em tudo, principalmente no gênio, mas isso não é tão ruim, pois tem salvação, o Léo está se saindo muito bem agora, realmente me surpreendeu. A Marina está radiante, só sabe rir o tempo todo e nem está reclamando dele, pelo contrário, ela elogiou bastante todo o cuidado e a preocupação que ele tem com ela e o bebê. Eu fiquei tão feliz por ver minha amiga bem e curtindo a família dela, eu tenho certeza que o Léo vai cuidar para que o Rafael tenha um lar cheio de amor, eu vi isso em cada atitude dele, na maternidade e em ca
— Jules, que surpresa boa! — sou trazida de volta, pela voz animada da Viviane, a coordenadora do lugar. — Oi, Vivi, como está? — Eu estou ótima! Então, veio ver como anda o projeto? — Sim, me deu vontade de visitar as crianças.Ela me abraça e seguimos para dentro. Meu coração se enche de alegria a cada abraço espontâneo que recebo pelo caminho. Dizem que as crianças são o brilho e a esperança do mundo, e isso é a mais pura verdade, pois onde tem esses seres cheios de energia, não sobra espaço para tristeza. Esse lugar foi um refúgio para a minha dor, eu usei esses sorrisos, essa energia contagiante para me ajudar a suportar o peso da culpa que eu carregava. Hoje, sem nenhum peso, eu fico só feliz estando aqui.— Jules, onde você está? — O Samuel pergunta, assim que atendo o telefone. Que já estava chamando há alguns minutos. — Estou no abrigo, visitando as crianças. Por… — antes que eu pergunte, a ligação é encerrada. Olho o telefone sem entender o que aconteceu. Até pensei em
— Está doendo muito? — O Samuel perguntou, enquanto dirigia a toda velocidade pela cidade. Felizmente é de madrugada e não tem trânsito. — Está aumentando aos poucos, mas ainda está suportável. — Estamos chegando. Eu já liguei para a sua mãe, e a Marina, vou avisar quando o dia amanhecer. Sua mãe vai te esperar lá na maternidade. — Tudo bem, obrigada! — Vai dar tudo certo, Jules, e eu vou ficar o tempo todo com você — diz, olhando-me rapidamente. Ele está tentando me acalmar, mas pelo jeito que está apertando o volante, ele está mais nervoso do que eu. — Eu sei que vai ficar tudo bem, você está comigo. — falei, forçando um sorriso, mas uma nova contração me faz soltar um gemido. — Está piorando? — eu só confirmo com a cabeça. Ele acelera o carro, com certeza, levará algumas multas por excesso de velocidade. Depois de mais vinte minutos na estrada, finalmente chegamos à maternidade. — Ela está em trabalho de parto, já avisei o obstetra dela e ele está esperando. — ele avisa os
SAMUEL ADAMS O nascimento da minha filha é, com toda certeza, o momento mais especial da minha vida. Eu não gostei de assistir o sofrimento da Jules, mas ela foi maravilhosa e conseguiu trazer a nossa filha ao mundo. É incrível como a cada dia que passa eu amo mais essa mulher. Eu mandei preparar o quarto vip da maternidade uma semana antes da data aproximada que o doutor nos deu,então assim que liguei avisando que a Jules entrou em trabalho de parto, a equipe do hospital decorou o quarto com flores, balões e até cartazes, fiz tudo para tornar essa data o mais especial possível para ela. Eu não me canso de olhar para a Diana, ela é perfeita. Cada movimento, cada sorrisinho, é, ela move os lábios e parece estar sorrindo às vezes, ela também ama colocar as mãozinhas na boca e até chupa os três dedinhos maiores, é muito fofa. E eu já sou um pai muito ciumento.Eu fiquei muito feliz e grato pelo carinho que minha filha está recebendo, pois não demorou muito e o quarto ficou cheio. A mi
— Samuel… — sussurra, quando eu acaricio sua boceta com a ponta dos dedos. Passo os dedos levemente e ela se contorce na cama, ansiando por mais pressão. — Você vai ficar só me provocando? — reclama, fazendo um biquinho que tenho vontade de morder. — Eu vou te provocar bastante sim, porque eu adoro ver essa carinha me implorando — falo, minha voz rouca a faz rir, pois isso é prova de que não estou nada diferente dela. Arrasto a calcinha pelas suas pernas até tirá-la, faço isso também lentamente, tocando-a por dentro das coxas. — Tão molhada… — sussurrei, passando a língua na sua entrada e ouço seu suspiro. Dou lambidas leves, abrindo as partes com os dedos, antes de começar a chupar com vontade. Afundo minha cabeça no meio das suas pernas, aumentando a pressão da minha boca, que suga sua boceta com força agora. Seus gemidos, que variam entre contido e alto, são músicas para os meus ouvidos. Ela prende os meus cabelos entre os dedos, puxando forte, quando um orgasmo se aproxima. In