SAMUEL ADAMS — Não vai me dizer que aconteceu o que eu estou pensando. Você trepou mesmo com ela? E aqui? — Daniel me olhou com a cara de descrença que ele sempre faz.— Nós precisamos mesmo falar disso? — Respondi, voltando minha atenção para o computador. — Você é mesmo muito frio. Eu estou impressionado com o seu autocontrole, não imaginei que você iria conseguir ir tão longe, achei que ia arregar — Sorriu divertido. — Tudo bem que ela é bonita e bem gostosa, mas você está merecendo um Oscar pela sua atuação. Eu não respondi mais, não queria render muito esse assunto, mas ele tem toda razão no que diz, eu realmente mereço um Oscar, a minha atuação está tão boa que nesse exato momento, eu posso afirmar que aquela mulher está toda sorridente e apaixonada. Dolorida também, eu não peguei nada leve com ela, saiu daqui toda marcada, mas a vadia é tão safada que gostou e muito. Ela curte o sexo mais forte e isso torna essa brincadeira ainda mais vantajosa para mim, pelo menos eu vou m
— Claro que sim, pode contar comigo. Já está tudo preparado para começar lá? — Sim, já estou começando a preparar a documentação, em breve estaremos prontos para exportar. — Ótimo. Assim que tiver tudo organizado é só avisar que eu irei entrar em cena. O Jason é um empresário reconhecido em todo território americano, ele tem poder, dinheiro e o respeito de todos. Eu tive a sorte de ser apresentado a ele logo no início que cheguei em Nova Iorque. Comecei a trabalhar com ele e investi os milhões que recebemos da indenização criando uma filial de uma das suas empresas e depois, com o sucesso do negócio eu comprei a parte dele, me tornando assim o único dono e a empresa ficou independente. Nós temos cooperação em vários negócios, nos tornamos grandes amigos, ele é um grande conselheiro, está sempre me apoiando e ajudando. Mas, ele também tem o seu lado obscuro e esse é um lado que ele mantém escondido dos holofotes, os verdadeiros negócios da Bishop Corporation é o que torna o Jason B
JULES MONTEZ Isso só pode ser um sonho. Ele estava mesmo me pedindo em casamento? Fiquei literalmente sem palavras, por mais que eu queira responder, o "SIM" não saiu, estava preso na minha garganta. — Anda, Jules, não vai responder? Diz logo que aceita! — Minha mãe disse atrás de mim. — E-eu… a-aceito — as palavras saíram cortadas. Eu gaguejei, tamanha foi minha emoção e… descrença até. Eu nunca imaginei que o Samuel fosse tomar uma atitude radical dessas assim tão rápido. Enquanto ele colocava o anel com um enorme diamante cravado no meu dedo anelar, a minha mente vagou nos últimos acontecimentos destes três meses que passamos juntos. O Samuel tem sido um príncipe em minha vida, a bóia salvadora que me resgatou dos meus problemas. Antes da chegada dele na minha vida, eu estava afundando lentamente em um mar de problemas, tanto na empresa quanto na minha vida pessoal. Os pesadelos, as crises de pânico frequentes; o meu psiquiatra já havia aumentado novamente a dose do remédio, m
Assim que ele fez o vestido cair aos meus pés, senti sua mão entrando na minha calcinha sem nenhuma cerimônia. Soltei um pequeno gemido quando ele apertou a região sensível e começou a mexer os dedos em movimentos circulares. Ele tomou minha boca em um beijo forte, sua língua se movimenta de forma autoritária tomando todo o espaço; esse homem beija tão perfeito que a gente se derrete para ele só com esse contato, e pensar que agora vou me casar com ele, isso está me deixando em êxtase. Depois de livrá-lo da camisa desci deixando beijos em seu abdômen cheio de gominhos, trincado e maravilhosamente malhado, ele segurou meus cabelos da nuca com firmeza, enquanto passava a mão na minha bunda, acompanhando meus movimentos com os olhos. Me ajoelhei à sua frente e abri o cinto, depois o botão e zíper da calça e tirei a peça levando junto a cueca. Seu membro, que já estava completamente duro, pulou para fora fazendo-me salivar, ergui minha cabeça firmando meu olhar no seu e comecei a chupa-
— Eu… eu meio que… — ela esfregou as mãos freneticamente enquanto gaguejava. — Desembucha, Marina — falei, perdendo a paciência. Estou realmente curiosa para saber o que ela aprontou de tão grave. — Eu me aproveitei da embriaguez dele e me enfiei na cama dele. — Como assim? — É isso aí, Jules, eu literalmente me aproveitei dele. — Passou as mãos pelos cabelos — Agora ele está furioso comigo e está tentando me matar — disse com uma voz desesperada, fazendo-me rir. — Tentando te matar? Não exagere, Marina, o Leo pode está com raiva, mas ele não chegaria a esse extremo.— Você não o conhece, Jules, não viu como ele me olhou ontem à noite quando terminamos. Hoje de manhã eu saí de casa correndo, fugindo dele. Estou falando muito sério, se ele me achar vai me matar. Eu posso ficar aqui na empresa com você? Prometo que não vou te incomodar — pediu, juntando as duas mãos. Eu dei risada da cara de desespero dela. — Tudo bem, você pode ficar aqui o tempo que precisar. Eu terei uma reun
Jantamos e depois fomos para cama. A Marina estava falando pelos cotovelos, sua preocupação com a própria situação parece que desapareceu, pois ela estava rindo e brincando. Antes de dormir recebi uma ligação do Samuel. — Como você está? — Perguntou assim que atendi o telefone. — Estou muito bem e você? — Respondi com aquela sensação boa, é como se tivesse um milhão de borboletas voando no meu estômago todas as vezes que o vejo ou ouço sua voz. — Estou com saudades — ele disse, fazendo-me sorrir.— Eu também estou com saudades. Queria que você estivesse aqui comigo. — Que bom que é recíproco. Amanhã você vai dormir aqui na minha casa. — Disse de forma exigente, deixando-me excitada. Esse homem exerce um controle sobre mim que até eu mesma desconheço que poderia me doar tão intensamente para alguém. — Tudo bem, eu vou sim — concordei e ouvi sua comemoração do outro lado. Nossa conversa durou quase uma hora e durante esse tempo eu quase saí correndo para ir atrás dele, ouvir ele f
SAMUEL ADAMS — Não é nada sobre a gente, é só sobre mim — ela disse com um suspiro. É visível sua ansiedade, ela também estava tensa e isso significa que deve ser algo importante, ao menos para ela. — Sobre você? É algum problema com a empresa? — Não, não é nada com a empresa também. Estamos indo muito bem. — O que foi então? Diz logo, Jules, você está me deixando ansioso — reclamei e ela forçou um sorriso. Ela queria falar, mas ao mesmo tempo estava relutante. O que essa mulher está inventando agora? — Não é nada importante. — Disse, depois de suspirar mais algumas vezes — era só besteira da minha cabeça. — Pode dividir comigo. O que foi? Está ansiosa por causa do casamento? — Perguntei, incentivando-a a falar. Ela suspirou novamente e depois balançou a cabeça, negando. — Realmente não é nada demais.Eu ainda fiz mais algumas tentativas de fazê-la dizer, mas ela se recusou e eu deixei pra lá, seus problemas não me interessam de qualquer maneira. Aliás, falando em problemas,
Eu esbocei um sorriso frio enquanto ouvia suas palavras. Ele tem toda razão, eu já tenho um plano pronto, vamos adiantar a data do casamento e vamos nos casar bem aqui neste escritório, e ela ficará radiante só com isso. A Jules está tão apaixonada que é capaz de fazer qualquer coisa só porque sou eu que estou pedindo, e é exatamente assim que eu a quero, totalmente manipulável. Apertei minha mão com força enquanto pensava em tudo que minha irmã passou nas mãos dela, tudo que vai acontecer depois desse casamento é porque ela mereceu. — Você pretende fazer isso quando? — No início do próximo mês — ele me encarou com descrença. — Tão rápido? Acho que você está exagerando, dê pelo menos dois meses, assim é mais fácil para ela aceitar. — Não será necessário, ela vai aceitar para o mês que vem. — Afirmei. [...]— Mudar a data do casamento? — Ela me fitou, erguendo as sobrancelhas. — Eu sei que estou pedindo demais, mas é porque eu não tenho outra opção — falei, puxando-a para meus br