Bom dia, Fominhas, tudo bem? Gostando dessa história? É muito importante que vocês comentem e avaliem, se não a plataforma não a indica para mais ninguém. Agradeço muito a cada um que está lendo MNDA. Também vou aproveitar esse espaço para indicar o livro da minha amiga Flavia Saldanha que está disponível aqui na plataforma. Se chama "No cruzeiro com o ceo" e é perfeito se está curtindo essa leitura. Vão lá dar uma força a ela!
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Kendra
Maeves ri de mim a cada vez que não consigo me posicionar corretamente de acordo com o que a nossa professora mostra, mas é sempre assim quando estou muito estressada, não consigo manter meu equilíbrio no lugar o que me leva a situação vergonhosa de ser aquela a não conseguir acompanhar a aula.
Se concentre Kendra. Não quer ser a doida que não pode trabalhar e nem mesmo cuidar um pouco de sua saúde. Não sou alguém ligada à saúde ao ponto de não conseguir comer um monte de besteiras sem culpa.
Mas a yoga passou a fazer parte da minha vida quando Maeves disse que seria bom movimentar um pouco meu corpo, como sempre corro de qualquer coisa que possa parecer que vai quebrar meu pescoço é até estranho que esteja aqui, mas prefiro isso a ir a academia.
Aqui pelo menos posso ouvir minha amiga rindo de mim quando perco o equilíbrio.
Vários minutos excruciantes depois, desejei que a água caindo sob minha pele pudesse me dar muito mais do que um alívio muscular após tantos exercícios, gostaria que me desse o vislumbre de uma luz no fim do túnel que possa seguir e assim encontrar a magia perfeita para fazer com que Kevin, meu atual protagonista, não seja como qualquer outro que será esquecido.
O acho tão fofo por ficar ao lado da mocinha, mas como Kitty disse, não estou conseguindo montar todo o background que o fará ser aquele homem que invade os sonhos noturnos das mais depravadas.
Com uma nova roupa cobrindo minha pele, me encaminhei porta a fora para ir até o estacionamento, entretanto, Maeves me espera próxima do elevador. Ri de mim antes mesmo que me aproxime.
— Acalmou a periquita?
— Se o problema fosse esse — digo, entramos no elevador com ela mantendo uma bolsinha pequena em mãos. Se veste como uma mulher sensualmente fatal. Vê-la em um escritório deve ser como um pecado para aqueles que buscam por uma noite de prazer.
Tem cabelos encaracolados em um tom de castanho bem próximo do amadeirado, a pele preta como uma flor do deserto é tão linda que faz você querer dar uma mordida, pelo menos é o que os homens dizem. A vejo como alguém que sabe levar a beleza e a seriedade em patamares semelhantes, por esse motivo consegue atrair os olhares para sua direção.
É diferente de Kitty que gosta de apostar na sua jovialidade com roupas da moda e uma maquiagem polida. É dessemelhante de mim que uso muito poucos produtos no rosto ou em qualquer lugar do corpo, e gosto muito de couro. Tenho uma dezena de jaquetas de todos os tipos e cores diferentes, sem falar das botas, como as amo.
— Está difícil de terminar o livro novo? — pergunta calmamente, não sei se é assim tão metódica em seu trabalho, mas acaba sendo assim na vida social e com suas amigas. Tem uma voz leve que faria você virar o pescoço para saber quem fala.
— Difícil é pouco, até fez a Kitty invadir a minha casa quando nem tinha acordado direito — Ri da minha desgraça.
— Você foi dar liberdade a ela — zomba, e está certa, parcialmente a culpa é minha. — Não deixe de ir no nosso próximo encontro, tenho certeza de que vai encontrar um meio de passar por cima do que te atrapalha.
— Álcool vem com doses de criatividade agora? — indago brincando com ela que fala que não posso evitar as baladas noturnas por muito mais tempo, que tenho que aproveitar, pois as dores nas juntas vêm forte após os trinta. E ela só tem de fato 30 anos.
— Não, mas pode te fazer ter uma boa noite de sono, e pode ser o que precisa. — Ela tem razão, não durmo direito tem alguns dias, mas com a ansiedade de estar sendo inútil naquilo que faço de melhor tem me fodido.
— Se batizar a minha bebida capo você — ameaço.
— Se você conseguir viver mais um dia enquanto anda nesse monstro — fala depois de observar a minha Harley-Davidson sportster iron 883. É a primeira motocicleta que consegui comprar depois de ficar mais independente financeiramente.
— Ela é linda — digo, defendo meu bebê com unhas e dentes.
— Nunca entendi essa parte de você, quer fazer parte de um clube de motoqueiros, mas nunca tentou por conta do seus pais? — Gargalho com a sua conclusão péssima.
Apenas gosto de como as motocicletas acabam sendo mais práticas para passar em lugares que seria difícil com um carro, além disso, as acho muito bonitas. Se pudesse teria bem mais do que as duas que possuo, mas já é complicado mantê-las sempre em sua melhor forma.
— Apenas gosto de levar vento na cara — debocho.
— É uma cadela por acaso?
— Me entenderia se deixasse eu te dar caronas mais vezes.
— Colega, tenho cara de quem quer morrer antes de achar uma piroca prime? Nunca — assegura enquanto posso apenas sorrir, entretanto, já andou comigo algumas vez e sabe que ser alguém andando na garupa não é todo esse problema que está berrando.
— Já pode fazer coleção de pirocas prime Maeves, sejamos sinceras.
— Nunca é demais ter um bom estoque — afirma. — Toma cuidado, pelo amor de todos os homens gostosos em que já sentei.
— Considerando quantos foram, vou ficar segura para o resto da vida — cálculo.
— E vê se vai nos encontrar ou pode ser eu a tentar arrombar a sua porta.
— Não tem a minha senha.
— Por isso mesmo falei que vou arrombar — explica, fazendo uma expressão chateada por não ter sido compreendida de cara.
Nos despedimos e enquanto piloto penso no que estão me dizendo constantemente e estão certas, tenho que sair mais para a noite enquanto posso, durante o tempo em que não tenho que ficar realmente em casa para terminar o livro.
Pode ser que tenha alguma experiência que possa usar.
Isso, é nisso que tenho que pensar.
Sair de casa não vai apenas afastar meus problemas, vai também me dar a chance de criar ideias incríveis para o livro, e ela tem que ser realmente grandiosa para me salvar.
KendraExistem pessoas que são caras de pau, é claro, mas a minha irmã ganha de qualquer uma delas. Se não tivesse tanto dessa sem vergonhice enrustida de coragem não estaria no meio da minha sala com uma barriga gigantesca do tamanho de um bebê de quase oito meses.— Pode me trazer um pouco de água? É difícil andar sem ver os próprios pés — declara com um sorriso que me faz querer vomitar.Nunca tivemos o melhor dos relacionamentos, mas depois do que aconteceu, da sua aventura com o meu noivo, tudo somente piorou, pois as suas alfinetadas possuem muito fundamento agora.Irritada, não por ela me pedir água, mas por ser uma burra gentil que fará o que ela solicitar devido às suas condições, vou até a cozinha e pego um copo o enchendo com água da geladeira para levar até a sala, antes que chegue perto ouço sua voz dizendo que não pode beber água gelada devido a sua imunidade, ainda mais brava, faço um retorno rápido para jogar o líquido na pia antes de enchê-lo com água filtrada.— Obri
KendraQuando Michelle decidiu que deveria ir embora já estava tão aliviada que não poderia nem me erguer do lugar, demorei uns bons minutos encarando os livros espalhados pela sala, os móveis cheios de poeira, os porta-retratos que agora têm fotos recortadas.Acho que foi pior cortar as fotos do que tacar fogo, pois a cada vez que as vejo sei que está faltando um pedaço delas. As vezes decisões feitas por impulso te levam a um rio de merda, e sempre fico na borda dele quando minha irmã decidi que é o seu dia de me infernizar.Agradeci quando Kitty me mandou novamente o convite para uma festinha de mulheres, mas ao chegar lá fui tão bombardeada por perguntas que sequer consegui pensar em outra coisa fora virar um copo de bebida um atrás do outro.Amo rum e qualquer outra bebida que o leve dentro, e hoje estou assim, me afundando no que pode me dar, mas nem tudo pode ser um mar de: me entregue a próxima dose.Em algum momento elas começaram a conversar sobre um site rolando, um que é m
JoshuaNão é a primeira vez que sou contratado por alguém que tem alguns problemas, mas uma que se recusa a acreditar que pagou pelo serviço, essa é a primeira que enfrento.Com uma mão na cintura enquanto a outra tenta organizar o cabelo bagunçado me encara. Me mantém na soleira da porta, está desconfiada demais para me dar qualquer espaço.Pelo cheiro de álcool vindo dela imagino que tenha feito o pedido enquanto estava bêbada, por esse motivo não se recorda de como aconteceu. No entanto, assistir enquanto ela tenta com todas as forças não surtar é muito engraçado e não deixo de sorrir, notando que tomo a sua atenção sinceramente com isto.— Pode repetir? — Rio mais uma vez, enfio a mão no bolso do jeans, me encosto contra a soleira e ela sente a necessidade de tomar algum espaço. Por ser a primeira vez que lido com alguém que não tinha ideia de que apareceria cada uma de suas reações se tornam divertidas de ver.— Me chamo Joshua e faço parte da namoro.com, uma empresa onde homens
Kendra Quando ele disse que seria um namorado perfeito, não estava mentindo, foi muito sincero, pois em seu primeiro dia fez questão de estar comigo, mesmo quando percebeu que passaria boas horas em frente ao notebook, e os céus disseram amém, pois estou finalmente conseguindo pensar em coisas decentes que possam ser colocadas no roteiro da história. Mas a premissa inicial mudou completamente, e poderia negar, mas o meu protagonista está bem mais parecido fisicamente com o meu namorado alugado. Seus fios longos são ajustados atrás da orelha enquanto utiliza da minha cozinha fazendo com que um cheiro incrível chegue as minhas narinas. Os fios estão em um tom de loiro acastanhado, como se pudesse mudar de cor completamente. É alto, tem 1,90, informação disponível no namoro.com. tem várias tatuagens no corpo, apesar de não ter visto nenhuma delas pessoalmente, me atrevi apenas a verificar o que exibia no catálogo. E quem sabe, elas não foram o motivo de ter o escolhido, já que sempre
Joshua — O problema com a inspiração é tão grave? — pergunto. O modo como me olha é quase como se gritasse como não tenho ideia do que é importante para o seu trabalho e não tenho muito conhecimento sobre escritores, é a primeira a pedir pelos meus serviços, e nenhuma mulher nunca foi tão sincera com tudo. Aproveitar refeições juntos foi o que pude incluir como programas de casal desde o primeiro dia. Claro, ela não se recusa, mas é óbvio que o silêncio é muito importante para o seu trabalho. — Considerando que posso acabar com as expectativas de muitas pessoas em mim, sim, é um problema gigantesco — fala Kendra, antes de morder uma torrada com vontade. — Seu trabalho inclui estar comigo 24 horas por dia? Porque não esperava você aqui tão cedo. — Cada cliente é diferente e acho que esse t
Kendra— Ontem enquanto não estava um cara veio aqui — fala Joshua enquanto desvio dele para ir em direção a geladeira pegando um pote de sorvete, mas sou parada por ele antes que prossiga. — Não pode comer direto do pote.Faço minha melhor expressão de irritação, mas isso não o comove, assim, preciso assistir enquanto põe uma boa quantidade em uma tigela de sobremesa e me entrega. Como se dissesse: “viu, é assim que seres humanos fazem”.— E quem era? Não tem muitas pessoas que saibam onde moro — profiro ligeiro, me encaminho para perto do meu notebook sorrindo por ver que consegui escrever algumas milhares de palavras. Joshua — Fominha, já voltei, você vai largar esse notebook ou não? — pergunto com entusiasmo. Paro depois de ver que Kendra está acompanhada, que a mulher parece muito perto de ter um colapso nervoso após ver minha presença, como se acreditasse que um fantasma vai pegá-la. — Olá, sou o Joshua, namorado da Kendra. — Ponho um sorriso encantador no rosto, ergo minha mão para cumprimentá-la, no entanto, a minha ação parece piorar a minha situação diante dela. — Puta que pariu, é incrível o que pode conseguir com algum dinheiro. — fala a convidada. Kendra sorri, pede silenciosamente para que vá fazer o que tinha como intenção antes de notar que estava com visita, mas é claro como o dia que a mulher em sua companhia não para de me en09. Dia 4: Não tem dinheiro que pague
Kendra— Então está indo tudo bem com o namorado falso gostoso? — questiona Kitty.Curiosa por minha vida que dá volta estranhas e que às vezes sequer controlo, Kitty pediu por um encontro fora da minha casa para que pudesse falar mais à vontade, mas me pergunto, como não pensei na possibilidade de ela apenas querer arrancar todas as informações possíveis sobre Joshua.— Aquele Thor jovem é uma tentação sem limites. Você está bem? — investiga após notar meu silêncio.— Pareço a ponto de ter um colapso nervoso por ele ser simplesmente perfeito? — Ela nega. — Nossos anos de amizade n&at