RAUL ON— O Pietro já adormeceu. — a minha mãe diz, voltando para a cozinha.— Obrigada, mãe. — agradeço.Termino de organizar a louça usada no jantar, enquanto a dona Maria pega duas taças e um vinho. Quando tudo está feito, vamos para a área externa para apreciar a brisa da noite e o vinho.— Não posso mentir que não fiquei ansiosa em falar sobre isso, filho. — a minha mãe começa. Nos sentamos num banco e eu fito o céu estrelado.— Eu não sabia como te dizer isso. — admito.Começo a contar todo o ocorrido para a minha mãe, desde o desentendimento com os irmãos da Laura na casa dos meus sogros ao pedido de divórcio. A mulher faz algumas perguntas para conseguir entender melhor a situação, como saber quando foi que os meus conflitos com a Laura iniciaram.— Você ainda sente algo pela Laura, Raul? — a minha mãe pergunta por fim.— É claro, mãe. — apresso-me em dizer — Eu a amo.— Isso me deixa mais aliviada. — ela solta um suspiro e continua — É que as suas atitudes demonstram indifere
..... DIA SEGUINTE .....LAURA ON— De onde vieram estas flores? — Joyce pergunta ao me ver com um buquê de rosas-vermelhas nos braços.Sento-me na minha cadeira e coloco as belíssimas flores sobre a mesa, pego o bilhete que tem ali e leio:— "Com amor, de seu esposo Raul." — continuo — Estavam na recepção.— Parece que alguém está flertando para te conquistar... — Joyce diz com um sorrisinho.— As rosas são lindas, mas vieram tarde demais. — digo com indiferença na voz.— Você irá jogá-las fora? — Joyce pergunta.— Não sou tão má assim. — continuo — Irei dar para a minha mãe, ela irá adorar.— Pelo jeito, temos uma mulher fria e um homem desesperado por aqui. — Joyce comenta.— Pois é! — concordo — Talvez tenham mais algumas surpresas do decorrer da semana. — Por quê? — Ontem levei os papéis para dar entrada no pedido de divórcio pessoalmente para o Raul. — conto — Ele disse que não iria assinar, então irá começar a fazer investidas para fazer com que eu mude ideia.— Sinceramente,
..... FINAL DE SEMANA — SÁBADO .....LAURA ONUmas das minhas prioridades — senão, a primeira — é o meu filho Pietro. Ser mãe mudou a minha mente e forma de enxergar a vida, com isso, fiquei abalada quando o Pietro escolheu voltar a morar com o pai.A princípio esta separação me incomodou, mas como não posso obrigá-lo — e nem quero — a ficar comigo, quando passamos os finais de semanas juntos, procuro uma programação especial.Hoje não é diferente, viemos para o parque aquático e iremos passar o dia, acompanhados das minhas cunhadas Taciane e Giovana.— Faz tanto tempo que eu não venho num parque aquático! — Giovana conta.Chegamos por volta das 10h e fizemos uma pausa para almoçar.— Nem me diga, o trabalho consome todo o meu tempo. — Taciane concorda.— É bom sair da rotina. — afirmo.— Demais, pena que é só um dia. — Taciane fala e continua — Eu preciso de quinze dias no litoral, longe dos problemas para recarregar as energias.— Não seria nada mau mesmo. — concordo.— Eu também pr
..... MAIS TARDE .....RAUL ONEstou aproveitando ao máximo o tempo que a minha mãe está aqui em casa. Não é nada fácil cuidar dos afazeres de casa, sendo assim, contar com a ajuda dela tem sido um peso a menos.Quando o relógio marca 20h, o jantar já está pronto e o Pietro e eu nos juntamos a minha mãe á mesa para a refeição.— Como foi o final de semana com a sua mãe, Pietro? — a minha mãe pergunta para o neto. Não faz muito tempo que chegamos, acabei perdendo a hora devido ao trabalho. A sorte foi que a minha mãe veio perguntar se o Pietro viria embora hoje e aí sai às pressas para buscá-lo.— Foi bom, vó. Nós passeamos bastante. — Pietro responde.— Que legal! — dona Maria exclama — Que bom que alguém te leva para passear, não é? — a última parte ela diz para mim.Dou de ombros.— No sábado nós fomos ao parque aquático com a tia Tatá e a tia Gi. — Pietro começa a contar — E a minha mãe foi comigo no tobogã mais alto que tinha no parque!— Meu Deus! — a minha mãe exclama, fingindo
..... ALGUNS DIAS DEPOIS .....LAURA ONHoje o dia está tão atarefado aqui no trabalho, mal tenho tempo para respirar. Não tenho dúvidas de que até o final do dia terei dor de cabeça.Quando dá o meu horário de café, é um alívio para mim. Alguns minutos — ainda que poucos — são o que eu preciso para não surtar!Ao lado da empresa tem uma cafeteria, rapidamente fui até lá para comprar um pão de queijo para acompanhar o meu café. Ouço o som da porta da cozinha se abrir e em seguida passos de alguém que vem em minha direção.— Olá, Laura! — o Gael aparece em meu campo de visão e cumprimenta-me com um sorriso.— Oi, Gael. — cumprimento — Servido? — ofereço o meu lanche.— Não, obrigado. — ele dispensa e completa — Eu não gosto de pão de queijo.— Como? — pergunto surpresa — Você deve estar brincando!— Não, eu realmente não gosto de pão de queijo.— Isso é praticamente impossível! — exclamo — Qual criatura na face da Terra não gosta de pão de queijo?!— Eu! — ele ri do meu drama.— Isso
..... ALGUNS DIAS DEPOIS .....O som do telefone preenche a minha sala, tirando a minha concentração do trabalho.— Sim? — digo ao atender, vi ser uma ligação da recepção.— Raul... — a voz da Lorena soa manhosa — A senhorita Laura, sua esposa, está aqui. — Peça para que ela entre. — respondo sem enrolação.— Está bem. — a Lorena concorda e a ligação chega ao fim.Ajeito-me na cadeira, esperando ansiosamente pela Laura. Já tem alguns dias que não tenho notícias dela.Aos meus olhos, tudo parece estar em câmara lenta. Vejo a porta se abrir e a Laura vestindo o seu uniforme formal de trabalho, o qual apesar de ser sútil, agora parece me chamar a atenção: a saia preta de algodão modelando a curva de seu quadril e coxas revelam pernas torneadas, a camiseta lhe cai bem realçando a sua cintura e os seus peitos avantajados — até tenho a impressão de que os botões estão no limite.Faz tanto tempo que não paro para observar atentamente a beleza da Laura?Aparentemente, a resposta é sim, aliá
..... FINAL DE SEMANA .....LAURA ONO resto da semana a Joyce fez a minha cabeça para aceitar ir numa boate vip. Eu não consigo acompanhar as festas que tem na cidade, mas a Joyce está sempre antenada.Depois de muita insistência, concordei em ir para esta boate. Aliás, já faz um tempo que não saio sozinha.Desta vez, decido ousar com um vestido de paetê todo feito com lantejoulas e de frente única na cor preta — aquele famoso preto bafônico! Acrescento um belíssimo salto dourado, com laços para amarração.— Há quem diga que eu estou maravilhosa. — sorrio para o meu reflexo no espelho. Termino de fazer a minha maquiagem e solto o meu cabelo, o qual cortei recentemente em degradê.Faz tanto tempo que não me visto assim para uma boate, talvez seja pelo uso das minhas roupas cotidianas de mulher recatada, mas estou me sentindo muito fogosa e assanhada vestindo isso.O meu celular vibra e vejo ser uma notificação de mensagem da Joyce:"Cheguei." — leio a mensagem.Agora não tem como des
O trajeto de casa nunca pareceu tão longo como hoje; no carro, fico dividido em dirigir e manter a Laura quieta em seu banco, pois, a mesma ficava me tentando.Quando o carro já está estacionado na garagem, saímos dele e já me aproximo da Laura juntando os nossos lábios num beijo urgente. As mãos dela pousam sobre os meus ombros, arranhando levemente o meu pescoço e nuca, enquanto as minhas mãos leem o seu corpo.— Achei que fôssemos para um lugar mais confortável... — a Laura murmura durante o beijo.Sem avisar, ergo a Laura para se sentar no capô do carro e abro as suas pernas.— Iremos nos divertir em cada canto desta casa. — aviso — A noite é uma criança.Afasto a calcinha que a Laura usa para o lado e introduzo um dedo em sua entrada, começo a fazer movimento em círculo para deixa-la desejosa.— Humm... — ela geme baixo.Sorrio.Reiniciamos o beijo para esquentar ainda mais o clima entre nós.— Raul... — Laura chama.Mordo o lábio inferior da Laura para terminar o beijo, nossos r