Capítulo 04

O final de semana foi uma merda pra mim, fiquei pensando nele o tempo todo e me martirizando por me imaginar com ele mesmo ele sendo casado.

Segunda feira chegou e para minha vergonha a primeira aula era de ética, apesar dela não saber quem eu sou minha consciência me acusa por si só, fico tentando imaginar como foi quando ele chegou em casa, eles ainda estão brigados? Ele fizeram as pazes? Eles transaram? Como foi o sexo dele? Que loucura Lisa, para de pensar essas coisa!! Minha consciência me dá um sacode fazendo eu voltar para a realidade.

A aula fluiu bem, na hora do intervalo fui com Anny até a cantina e encontramos Emma lá, sentamos em uma mesa e enquanto comia um sanduíche ouvia a conversa delas fofocando da escola toda, fico tentando imaginar como elas sabem de tudo, rio com meus pensamentos.

A última aula começa e graças a Deus por isso, o professor entra na sala e me assusto ao vê o Cristian. Uma aluna pergunta.

—Em que devemos a honra senhor diretor? Ashley fala toda manhosa, reviro os olhos com sua voz enjoada.

— O professor de planejamento urbano teve um contratempo e eu vou dar aula hoje pra vocês.

Seu olhar passeia pela sala até encontrar os meus, eu abaixo a cabeça na hora e tento não olha-lo mais é inevitável nossas trocas de olhares durante quase duas horas de aula. Hora ou outra ele parava ao meu lado e ficava ali explicando tudo para a turma, seu cheiro estava me deixando louca e a vontade de pular em cima dele era grande.

Enfim a aula acabou e arrumo minha mochila o mais rápido possível, precisava sair logo dali. Quando estou prestes a sair ele me chama.

— Senhorita Jhonson, preciso falar com a senhorita.

Paraliso na porta da sala e olho para Anny que me encara sem entender nada, faço gesto com a cabeça para ela que estava tudo bem e falo baixinho que depois conversamos, ela vai embora e eu fico esperando o último aluno sair.

Assim que a sala fica vazia ele b**e a porta trancando-a, ele se aproxima de mim e me prende entre a parede, acaricia meu rosto e tenta me dar um beijo. Eu viro o rosto e tento sair do seu aperto.

— Por favor senhor diretor!! Ele levanta a cabeça e rir.

— Tú não sabe o quanto fico bravo quando você me chama assim! Minha vontade é puni-la.

— Felizmente isso não vai acontecer senhor, não temos nada e nem vamos ter.

— Isso é o que você diz Lisa!

— Vamos parar com esse joguinho Cris, eu pedi para você me deixar em paz, você tem família e eu não sou destruidora de lar.

— Vamos conversar Lisa, em outro lugar! Só conversar, preciso me explicar.

— Não precisa se explicar Cris, só vamos esquecer o que aconteceu.

— Não tem como esquecer Lisa, a merda já foi feita! Eu já não consigo ficar sem pensar em você, já não consigo trabalhar, eu só quero está com você! Porra Lisa, o que é um caralho de conversa?

— Não grita comigo!!! Falo gritando também sem me importar se alguém vai ouvir do lado de fora.

— Desculpa, eu só quero conversar com você, só isso Lisa!

— Onde? Não volto naquele apartamento já vou logo avisando!

Ele fica pensativo por um tempo e depois diz.

— Te espero em frente ao café hoje às 20 horas!

Concordo com ele e saio do seu aperto, abro a porta e saio da sala apressadamente morrendo de medo de alguém ter percebido a gente trancado na sala.

As 20 horas eu chego em frente ao café, ele já estava me esperando. Entro no carro e pergunto logo.

— O que você tem para conversar?

— Aqui não Lisa, vamos para outro lugar.

Ele liga o carro e dá partida, fico o trajeto todo olhando pelo vidro, eu me sinto muito confusa quando estou perto dele, uma parte de mim quer estar com ele, senti-lo, beija-lo... Mas tem uma parte que sabe que é errado, ele é casado, tem filho... Affffff que vontade de gritar, de chorar, que confusão está minha cabeça.

Chegamos em uma casa luxuosa, foram aproximadamente 40 minutos de carro em um total silêncio.

— Que lugar é esse? Pergunto olhando tudo.

— É a casa de um amigo, ele está viajando e me emprestou.

— Vamos ao que interessa Cris, não vamos enrolar, o que você quer?

— Quero você!!

— Já passamos dessa fase diretor, você sabe que não vai rolar.

Ele se aproxima de mim e meu coração acelera tanto que acho que dá para ele ouvir, seu nariz vai até meu pescoço e instantaneamente fecho meus olhos, eu queria tanto sentir seu toque que por hoje resolvo deixar acontecer, amanhã eu decido o que fazer.

— Você foi uma menina muito má comigo, sabia? Ele sussurra em meu ouvido. — Merece um castigo!

Ele me leva para um quarto, era normal esse quarto mas nada com ele fica normal por muito tempo.

Me beijando ferozmente ele rasga minha blusa e tira meu short. Puta que pariu como vou embora? Essa era minha pergunta nesse momento.

— Essa noite você será minha escrava e irei me satisfazer com você já que você tira minha paz, você está proibida de gemer vai aguentar tudo sem emitir um som se quer. Fica que quatro!! Ele ordena.

Eu fico sem entender o porque daquilo mas não questiono e entro em seu jogo sadomasoquista. De joelhos e mãos no chão sou puxada pelos cabelos até perto da cama onde ele senta e tira a cueca, de cara para o seu pau minha boca começa a saliva e olho para ele como se tivesse pedindo permissão para chupa-lo, ele mexe positivamente a cabeça me dando permissão.

Começo chupar a cabeça e quando percebo já estou com ele todo em minha boca, eu lábia cada parte de seu pau e babava ele todo, era tão grande que as vezes me dava ânsia quando ele forçava o pau até minha garganta, ele segura meus cabelos e fode minha boca com força que chega a sair lágrimas de meus olhos.

Em questão de segundos já estou algemada na cama em uma posição que eu ficava de quatro totalmente aberta e exposta a ele. Escuto quando ele pega em alguma parte do quarto algo a posição que eu estava não dava para vê mais não demorou muito para eu sentir...

Sinto algo chocando em minha bunda e uma queimação invade meu ser, era um chicote e em questão de segundos fico pensando da onde ele tirou aquilo é nesse momento que sinto outra chicotada. Quantas chicotadas eu tomei? Não faço a mínima ideia, só sei que ao mesmo tempo que doia era prazeroso, a cada chicotada que dava ele passava a mão acariciando a marca e dava beijos e era nessa hora que minha vagina latejava e pingava de tesão.

Eu nunca imaginei que dor e tesão andassem tão juntos, a excitação era tão grande que não via a hora de ser penetrada por ele e na minha situação eu aceitaria ser fodida em qualquer buraco até meu rabo entraria no rolo, eu só queria senti-lo com força dentro de mim.

— Que bunda linda Lisa, não aguento mais preciso te comer!!!

_ Então me come, senhor diretor! Falo gemendo.

Ouvir o plástico do preservativo se rasgando me deixou numa ansiedade gigantesca, eu sabia que o momento havia chegado. Eu esperei tanto por isso, sonhei tanto que os milésimos de segundos que levaram entre abrir e colocar o preservativo até me penetrar parecia horas.

Quando senti seu pênis em minha entrada deslizando suavemente eu sabia que ela estava muito encharcada por que não havia dificuldade alguma para ele entrar dentro de mim mesmo eu sendo apertada.

Ele foi tão fundo que pude senti-lo bater na porta do meu útero, suas socadas eram tão fortes que ele teve que segurar minha cintura com força para eu não cair. Com certeza além das marcas das chicotadas na minha bunda ainda terei as marcas de suas mãos na minha cintura.

Era tão intenso nosso sexo que ele gemia alto a cada estocada com força, eu mordia meus lábios para não gemer já que ele havia me proibido, esse seria o meu castigo por ter sido malvada com ele.

Estocadas, mordidas, beijos, e muitas safadezas ditas ao pé do meu ouvido me deixava mais louca ainda, imaginei tantas coisa naquele momento... Me imaginei sendo fodida por ele no banheiro da universidade, no banheiro do café, na sala dele, na sala de aula, no meu quarto, em todos os lugares possíveis, eu só queria ser fodida por ele!!

Uma tremedeira tomou conta do meu corpo e eu sabia que estava chegando ao meu limite, eu ia gozar e segurando com força o lençol da cama, mordi meus lábios com tanta força para não gritar que até sangrou, eu estava gozando... O melhor e maior orgasmo da minha vida e ouvi-lo soltar um palavrão e dizer que estava gozando também tornou aquele momento a 8° maravilha do mundo em minha cabeça.

Que homem gostoso era esse, caralho!! Eu tô fodida... Como vou me desapegar desse homem a partir de agora? Todos que eu pegar depois dele haverá comparação e realmente eu estou fudida!!

Estamos deitados na cama nesse momento, ele de barriga para cima e eu de barriga para baixo em seu peito, ele fazendo carinho em minhas marcas e eu fazendo carinho em seus cabelos.

— Eu te machuquei? Ele pergunta olhando em meus olhos. Só sacudo a cabeça dizendo que não.

Naquele momento a única coisa que estava em meus pensamentos era como seria daqui pra frente, eu não estava mais nem aí para minha ética, minha moral, eu só queria está assim pra sempre, em seus braços... Mas tinha a insegurança de saber se era isso que ele também queria, se havia sido só uma transa e que daqui pra frente seria cada um no seu canto, não sei se conseguiria conviver no mesmo ambiente que ele sem poder toca-lo.

— Um milhão pelos seus pensamentos!? Ele fala me trazendo a realidade.

— Não é nada! Falo fechando os olhos.

Ele me tira de seus braços e invertemos as posições, agora eu estou de barriga para cima e ele em cima de mim, olhando em meus olhos e acariciando meus cabelos.

— Fica comigo? Sei que é complicado pra você está com um homem casado e pode ter certeza que é complicado pra mim também, mas não consigo abrir mão de você e não quero! Vamos dar um passo de cada vez, vamos deixar acontecer e depois vemos qual será o próximo passo?!

— Precisamos de um acordo, de algumas regras para isso poder dar certo.

— O que você quiser, só não me deixe.

— Não pode haver outras Cris, eu não suportaria já não basta sua esposa. Ele concorda. — Quando você for transar em festas com sua esposa não faça em uma que eu esteja! Ele concorda também. — Quando não estiver funcionando mais isso com a gente vamos ser sinceros um com o outro e acabar de uma vez, antes que algum de nós saia muito machucado.

— Cumpro todas as exigências fácil, mas eu também tenho uma.

— Ok, pode falar!

— Enquanto estivermos juntos quero exclusividade, sei que estará em desvantagem mas não vou suportar também vê você nos braços de outro.

— Você cumprindo suas promessas eu cumpro as minhas!

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