Frio e elegante, como ele.

André avança na minha direção e para bem perto. Tão perto que sinto o calor do seu corpo. Meu coração, o pobre coitado, dispara como se estivesse fugindo de um predador. Seguro a respiração.

—Eu me viro — diz ele, um sorriso preguiçoso e perigosamente sexy brincando em seus lábios. Apoia os quadris na pia, cruza as pernas e me observa enquanto toma um gole de suco.

Um arrepio sobe pela minha espinha. Tento manter a compostura, mas minha voz sai mais áspera do que eu pretendia:

—Então só me preocuparei com o almoço?

A culpa me atinge de imediato. Ele tem sido gentil comigo, e eu, uma grossa. Uma tristeza discreta aperta meu peito.

André ergue uma sobrancelha, como se ponderasse minha atitude, mas não se abala. Em vez disso, sorri de novo, um sorriso fácil, charmoso.

—Sim. Faremos o almoço juntos.

Balanço a cabeça em negação, o rosto fechado. Melhor assim. Não ceda, Natasha. Não se culpe.

—Ontem pesquisei na internet como se faz um belo molho à bolonhesa. Eu dou conta.

—Faremos juntos.
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