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Perséfone

Reviro os olhos quando escuto o sexo louco dos meus pais, mas é melhor que estejam ocupados mesmo, assim eles não me ouvirão esgueirar pela casa atrás de uma “pequena informaçãozinha”.

Desço para o primeiro andar sorrateiramente, me enfio no escritório do meu pai e ligo seu computador, a tela se acende pedindo o login e coloco a data de aniversário da minha mãe.

NEGADO.

Batuco os dedos na mesa tentando raciocinar.

Digito a data de casamento e sorrio ao conseguir entrar, muito previsível.

Abro o arquivo e procuro a pasta de empregados, ao clicar meus olhos batem no nome dele.

Cosmo Yvan Guerra.

Senhora Guerra... Isso soa muito bem!

Abro o arquivo e meus olhos batem no seu endereço, realmente morava no mesmo condomínio e pertinho de casa, chegaria lá em cinco minutos atravessando a nossa pequena floresta privada.

Busco mais informações e vejo que seus pais estão mortos desde que tinha 15 anos, aos 16 foi recrutado e com quase 20 anos já estava trabalhando para o meu pai.

Não t
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