PerséfoneEncaro-me no espelho deslumbrada comigo mesma nesse conjunto belíssimo formado pelo top branco justo nos seios e a saia da mesma cor que se estende até o chão, o charme fica por conta da fenda na lateral direita que expõe toda minha perna e até mesmo a cintura, mas os dois botões na altura da cintura impedem que alguém veja minha perseguida mesmo que mostre a pele. O salto incrustrado de pedras brilhantes e com amarração no tornozelo irá transmitir a qualquer pessoa a mulher fatal que sou, especialmente a ele.Estou morrendo de saudades de Cosmo e estava ansiosa para vê-lo. O homem simplesmente sumiu pelo resto da semana depois daquela tarde onde ele finalmente se entregou. Tinha passado aquele dia confinada no quarto confirmando com os fornecedores se tudo seria entregue corretamente, jantamos em família e no dia seguinte não o vi mais, ele está passando mais tempo com meu pai nos últimos dias, pelo menos ainda estava dormindo aqui enquanto sua casa está passando por uma re
PerséfoneObservo as chamas queimarem o corpo com fascinação, era assombroso a forma como a vida pode acabar em um piscar de olhos, um minuto o prefeito estava vivo, até não estar mais.Ele mexeu com a garota errada.Normalmente todos percebem isso tarde demais, pois estão admirados com a imagem de menina perfeita. A melhor parte de tudo é como consigo surpreendê-los, de mostrar no último minuto a parte ardilosa que mora dentro de mim.O cheiro de carne queimada enche minhas narinas irritando minhas vias áreas, o ser humano é podre até no último segundo, alguns mais que os outros.Tenho certeza de que o prefeito estava sendo bem acolhido nos braços do Diabo nesse momento. Um dia irei encontrá-lo e adorarei atormentá-lo eternamente.— Ainda não entendi por que você tirou os olhos dele — Cosmo diz ao meu lado enquanto observa o corpo de Hudson virar cinzas — Ele já estava morto, então qual é sentido de arrancar os olhos?— Ele estava olhando demais — dou de ombros — Literalmente comendo
PerséfoneAcaricio sua barriga enquanto o silencio envolve o quarto, não um silencio incomodo e desconfortável, mas um silencio que provavelmente estava dando tempo o suficiente para Cosmo pensar em tudo que fizemos.Me sento desconfortável na cama e apanho seu pau semiereto nas mãos, tiro a camisinha com algumas manchas de sangue jogando-a no chão e olho fascinada enquanto o esperma escorre por sua base.Encaro Cosmo e consigo detectar o desafio em seu olhar. Aperto a cabeça de seu pênis aceitando o confronto e me ajoelho na cama inclinando bastante minha bunda para que tivesse a melhor visão de todas.Seu pau endurece totalmente nas minhas mãos e abro minha boca para experimentar pela primeira vez na minha vida o pênis de um homem. O gosto da sua ejaculação era salgada e estranha, quase agridoce, não era o melhor sabor do mundo, mas se tornou rapidamente o meu favorito.— Você quer que eu foda sua boca?Eu queria que Cosmo fizesse tudo comigo, queria todas as primeiras experiências
CosmoEstava cometendo o maior erro da minha vida e não tinha como voltar atrás dessa decisão.Poderia enganar a mim mesmo o quanto quisesse, mas não me arrependia de ter me entregado nas mãos daquela diabianha. Só não estava contando com o fato de que muitos sentimentos estavam envolvidos e não estava pronto para nomear nenhum deles.Eu tinha 45 anos e já tive minha cota de paixões, amores e decepções. E nada dessas experiencias anteriores me preparam para a carga emocional e turbulenta que Perséfone se tornou na minha vida.Ela não tinha um pingo de pudor no corpo, se entregou de forma tão espontânea que me surpreendeu, parecia a própria deusa do mal prometendo todos os tipos de desejos mais sombrios. Perséfone tinha o corpo mais belo que tive a oportunidade de tocar, a pele branca era extremamente sedosa, os cabelos longos, negros e caindo graciosamente em suas costas encarnavam a deusa do submundo, os seios cabiam perfeitamente em minhas mãos, como tivessem sido esculpidos exclusi
PerséfoneA semana seguinte chegou e com ela o frio insuportável, era um massacre levantar da cama todos os dias quando tudo o que queria fazer era ficar debaixo das cobertas.Será que eu sentiria vontade de transar no frio que chegava a quase 0° graus? Causava-me arrepios apenas de me imaginar tirando as roupas nesse tempo do inferno, sendo que já era um sacrifício tirar a roupa para tomar banho e abaixar a calça para fazer xixi.Imagina ficar nua!De qualquer maneira não importava, porque não tinha transado novamente. O abismo entre nós seguiu ao longo da semana e não fiz esforço nenhum para mudar isso.Sempre corri atrás de Cosmo e não me arrependo de ir atrás do que quero, mas as vezes queria me sentir valorizada também, queria que viesse me procurar por livre e espontânea vontade.Pelo jeito iria esperar sentada, pois o homem não deu nenhum sinal de que estava disposto a fazer um esforço a mais para tentar falar comigo, imagina então ir atrás de mim!A única coisa que estava me f
Perséfone— Seu pai está te esperando — Cosmo diz encostado no batente do meu quarto, puxo-o para dentro e ataco seus lábios macios deliciando-me no resíduo de café.— Perséfone — murmura contra meus lábios e me afasta rapidamente — Não vamos fazer isso dentro da sua casa. Ninguém está aqui, mas esse é um limite muito rígido para mim, já quebrei a lealdade do seu pai e não vou transar debaixo do teto dele.— Quem estava falando de transar? — pergunto inocentemente.— Muito espertinha — ele sorri e acaricia meu rosto — Vamos, hoje você irá acompanhar os trâmites de uma negociação de armas — meu coração bate forte em um misto de sensações, estava apavorada e ansiosa ao mesmo tempo.As responsabilidades aumentavam cada vez mais e muitas vezes, principalmente de noite e na escuridão do quarto, perguntava a mim mesma se poderia ser o suficiente para comandar uma cidade tão grande, se algum dia chegaria ao patamar do meu pai.Coloco um sobretudo por cima da roupa e amarro meus cabelos em um
CosmoEu te amo.Eu te amo.Eu te amo.O eco dessas palavras me faz despertar abruptamente.O cheiro asséptico e a luminosidade me cegam por um momento, as paredes estéreis e brancas junto do som do monitor me dizem que estou no hospital, mas não há tempo para isso.Me sento sentindo a ferida na minha barriga queimar, mas essa dor não era nada comparada ao que estava sentindo.Arranco o acesso venoso do braço e a porta é aberta nesse momento, Axel entra e o que vejo me atordoa fortemente, apenas vi essa expressão quando Caim morreu.As mãos dele estavam tremendo, uma reação que tinha escondido no passado e uma reação que pensei ter sido superada há muito tempo, as mãos trêmulas me diziam como seus sentimentos estavam desestabilizados e que a situação estava fora do seu controle.— Porra, Cosmo! Você não pode fazer isso! — cambaleio ao me levantar e seguro na borda da maca por alguns segundos tentando me estabilizar.— Dormi por quanto tempo? — esperava que não tivesse se passado dias,
Cosmo— Axel, um pen-drive chegou na portaria do condomínio — aviso e estendo-o em sua direção — Você quer que eu o acompanhe? — pergunto. Estava aflito para descobrir o conteúdo que estava armazenado ali, porém também estava com medo do que iria encontrar.— Não — nega fazendo meu coração se contorcer em aflição — Preciso fazer isso sozinho, te chamarei se precisar de ajuda — ele some dentro do escritório deixando-me de mãos atadas. O pior é que eu não tinha o direito de reivindicar nada, mas em breve teria, Perséfone nunca mais deixaria a segurança dos meus olhos.Ando impaciente pela sala aguardando uma resposta de Axel. Yesenia estava refugiada na cozinha tomando uma xícara de café e Azazel não tirava os olhos da mãe consolando-a, todos estavam atordoados e com medo, esse momento me lembrava de quase 20 anos atrás quando Yesenia foi raptada pela irmã gêmea de Axel e eles perderam seu primogênito.Eu não aguentaria perder Perséfone.Estava prestes a bater na porta do escritório qua