ZAHARA

Eu estava gravando uma cena um pouco tensa, onde a minha personagem estava sendo perseguida na floresta e, por causa disso, estava longe do meu celular e tinha deixado o aparelho no silencioso para não correr o risco de atrapalhar e ter que refazer toda a cena.

Assim que terminei a cena, uma assistente me trouxe uma garrafa de água mineral e uma toalha para enxugar o suor que escorria do meu rosto. Sim, eu tinha dispensado a dublê e tinha feito toda a cena. Eu precisava sentir a emoção e a adrenalina correndo em meu sangue para entrar na personagem.

Quando peguei o celular na bolsa, vi chamadas perdidas da minha agente e de Theodoro, por um momento fiquei preocupada e milhões de pensamentos negativos passaram pela minha cabeça. Antes que eu pudesse retornar alguma das ligações, recebi outra chamada de Theo.

— Oi, Theo!

— Zah! Que bom que me atendeu.

— Aconteceu alguma coisa?

— Infelizmente sim. Uma foto nossa vazou num site de fofocas.

— Mas como?

— Um homem que estava no resta