Luciana
Abri o botão dele e o zíper, puxando a cueca para baixo. Christofer já afastava meu cabelo do rosto, estava ruborizado e desesperado pelos meus lábios, mas não em sua boca. Eu me ajoelhei diante dele e comecei a massageá-lo. Provoquei nele um gemido, que ele reprimiu mordendo o lábio. Christofer me olhou, desesperado por mais e eu me apressei para lhe dar prazer.
Eu queria que ele precisasse de mim. Que sentisse minha falta, que me amasse ainda mais.
Comecei a chupá-lo, sentindo a dureza em minha boca e o contorno das veias. De fato, eu ainda me lembrava do volume que ocupava em minha boca e que não chegaria nem perto de engolir tudo. Mas, eu podia fazer o meu melhor. Meus movimentos foram suaves e tímidos, mas tiveram um efeito poderoso.
Ele ficou ainda mais rígido.
Logo o ouvi inspirar bem forte, de modo a suportar todo o deleite qu
NarradorNaquele momento, Christofer percebeu o poder que Diego tinha sobre Luciana. Ela o protegia como uma leoa.Se ele queria continuar com Luciana, tinha que aceitar Diego.A despedida não foi das mais confortáveis, e Christofer ficou balançado pelo modo como aconteceu, mesmo depois de terem tido um momento tão especial.Quando Luciana chegou ao seu apartamento, Alessandra estava cozinhando. Era uma cena da qual ela sentia muita falta.Luciana foi correndo abraçar sua melhor amiga. Queria ter segurado a mão dela e queria ter lhe abraçado e apoiado durante o aborto, mas sabia que, em alguns momentos, Alessandra preferia estar sozinha.— Onde está o Diego? — Luciana perguntou, olhando em volta.— Ele foi embora, graças a Deus. — Murmurou Alessandra.— Por que o “Graças a Deus”, amiga?
NarradorRenan se levantou da cadeira para que ela se sentasse ao lado de Christofer, lavando as mãos diante da situação.O loiro continuou bebendo sua caipirinha normalmente, retirando uma das rodelas de limão do copo com o canudo.— Cadê a Luciana, Christofer? — Suzana indagou, agora muito bem acomodada e alegre por estar do lado do único homem que ela queria.— Onde ela quiser. — Ele respondeu, remexendo o gelo em seu copo.— Estranho isso. — Suzana se virou e conversou com o garçom, pedindo um drink com mirtilos. Sem demora, voltou-se ao loiro em seguida. — Se eu fosse sua namorada, ia estar grudada em você o tempo todo.Christofer revirou os olhos. Ele sabia que qualquer coisa que dissesse de forma mais incisiva ia fazê-la chorar e expô-lo como grande vilão.— Você não tem nada par
Narrador— Não, não estava. — Christofer falou, querendo anular uma briga que certamente viria. Tudo de novo, não. Ele não aguentava mais.Luciana segurava as mãos dele e as soltou. Cruzou os braços e olhou bem para Suzana, que disse:— Estávamos num bar, conversando apenas, Luci. Não tem com que se preocupar.— Eu não sabia que ela ia estar lá quando cheguei ao bar, Luci. — Christofer segurou os ombros de Luciana, suplicando por compreensão. — Foi o Renan quem a trouxe. Ele juntou a Suzana e a Estela e agora estão fazendo de tudo para nos separar, Luciana. Tem que acreditar em mim.Em um único segundo, Luciana se lembrou do que Suzana havia lhe dito sobre ser amante de Christofer.Luciana tinha jurado que não ia acreditar em nada disso, mas aí Christofer vem do mesmo luga
Narrador— P-Por que diz isso? — Indagou Christofer, completamente trucidado pelas palavras do amigo.— Você já insistiu demais nela, Chris. Está na hora de assumir que perdeu, ela nunca deixou de gostar do Otávio.— Não é verdade! — Christofer ficou extremamente irritado. — Ela gosta de mim, a culpa foi toda da Suzana!— Pode ser, Chris, mas… — Lucas meneou a cabeça. — Pode ser que você tenha apressado as coisas, eu não sei. Talvez a Suzana nunca te deixe em paz.— Cale a boca. — Christofer falou, congelante e sério. — Ou não o considerarei mais meu amigo.Lucas ficou boquiaberto. Estava expressamente proibido de comentar qualquer outra coisa sobre Luciana, Christofer estava obcecado e não ouvia nada.Em seu namoro passado, Lucas o aconselhou mu
LucianaEu fiquei horrorizada com a truculência, e levei as mãos à boca. Diego deu alguns passos para trás, esbarrando em outras pessoas. Estava irritado, mas não parecia surpreso.— Por que fez isso, Christofer? — Perguntei.— Vamos embora daqui agora! — Christofer pegou no meu antebraço e me puxou com pouca delicadeza.— Quer fazer o favor de soltar a minha prima? — Diego falou, separando nossos braços. Os amigos de Christofer souberam que ia dar merda e chegaram soltando frases para apaziguar os ânimos. Claro que os argumentos deles entraram por um ouvido e saíram pelo outro.— Não encosta nela! — Christofer andou em direção a Diego e foi freado pela mão de Lucas em seu ombro. Ele prosseguiu com asco na voz. — Eu já quero amassar a sua cara há muito tempo!
NarradorA madrugada durou uma eternidade para Christofer. Não passava. Os rapazes desmaiaram na cama de Christofer, cansados pela noite turbulenta, enquanto ele ficou na sala.Só uma imagem na mente.O desgosto era muito duradouro.Ele ficou sentado no chão até amanhecer, viu o sol nascer e o céu se tornar azulado. Sua cabeça latejava.Os olhos dele se fecharam automaticamente enquanto pensava na vida, deitado no sofá.Meramente cochilos.O que ele esperava. Será que estava depositando em Luciana uma aceitação que não veio da sua família?Será que ele precisava aceitar que algumas coisas não podiam ser suas?Será que ela seria mais feliz com Otávio?Christofer estava dando murro em ponta de faça o tempo todo? Lutando contra o destino, contra os gostos pessoais dela?
LucianaChristofer cruzou os braços, me analisando. Tinha cara de poucos amigos.— N-Não vai me convidar para entrar? — Perguntei, ansiosa. Christofer me indicou o caminho até o interior do seu apartamento e, quando entrei, fechou a porta atrás de mim.Ele uniu nossos narizes e disse:— Não tem nada a dizer?O olhar dele era de cobrança e amargura.— Tenho. — Revelei, um pouco abalada pela seriedade dele.
Luciana— Sim. — Respondi, fixa no olhar dele. Christofer ficou emocionado, ainda que com o rosto paralisado. Só o rubor ficou evidente em sua face.— Isso me deixa tão feliz que vou tirar o Santo Antônio do congelador. — Ele beijou minha testa. Eu tive que rir.— Você zomba, mas acredito nisso. — Comentei. Eu não ousaria apalpar meu rosário estando nua e toda lambuzada.Christofer deve ter admitido que errou. Se tivesse transado comigo antes, teria me conquistado mais depressa.— Não estou zombando, quase fiz isso para que me amasse. — Ele beijou meu rosto, e ligou a TV em seu quarto.Eu já admiti que o amava algumas vezes, mas não tirei a prova real. Eu precisava rever Otávio, não tinha como escapar disso. Eu precisava saber o que ainda sentia por ele. Minha mente me dizia que se tratava