7. Anjo?

Alyssa

Por um segundo, apenas nos olhamos no espelho, ele pairando sobre a pia, eu, como um animal recuado, mal conseguindo respirar.

— Talvez seja melhor fechar essa boca antes que alguém apareça — ele resmunga. Meu coração dispara enquanto eu luto para pegar meu telefone quebrado, minhas mãos trêmulas. Quanto ele ouviu?

— Desculpe por aquela pequena explosão — eu digo, tentando parecer casual enquanto vou até a pia ao lado dele. Abro a torneira apenas para ouvir o ruído de fundo. — Quanto você ouviu?

Por favor, não diga nada disso. POR FAVOR NÃO DIGA NADA DISSO...

— Eu não estava ouvindo o drama do seu namorado — ele murmura, todo rude e desdenhoso.

Uau, ok, idiota. Mas graças a Deus.

— Mesmo assim, desculpe se perturbei sua paz — murmuro.

— Para uma boca tão pequena, você xinga como um marinheiro — ele repreende com uma carranca de desaprovação. Seus lábios se curvam em desgosto. — Pare com essas vulgaridades. Este é um estabelecimento elegante, não um maldito estaleiro.

Eu me irri
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