46 Por direito

A verdade era que os contos de fadas não terminam no “final feliz”. Havia muito depois dele. E isso ficou bem evidente quando, após Eslen ascender ao trono, viu-se cheio de trabalho a fazer. O casamento foi apressado e não houve sequer festa, apenas oficializaram numa pequena capela.

Sua primeira ação foi ouvir o povo.

Sentado em seu gabinete, lia todos os documentos enviados pelos guardas e não demorou muito para chegar à conclusão de que as reivindicações eram somente o que já lhes era de direito.

“Como conseguem pagar todos esses impostos e ainda comer?”, pensou consigo mesmo, ficando mais irritado ainda com o antigo monarca.

Foi tirado de seus devaneios quando os assessores o informaram sobre o início dos julgamentos. Sentou-se em seu trono e esperou. A primeira ré era uma mulher de aparência cansada, acompanhada por duas crianças magras, todas usando roupas surradas.

– Majestade… – ela murmurou, seus olhos baixos, sem conseguir encará-lo. – Por favor, não me prenda, irei pagar
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