Alerta de gatilho - Neste capítulo há uma descrição de tentativa de estupro!
A minha vida estava virada de cabeça para baixo, minha mãe se acabando no desespero com a descoberta de uma traição do meu pai e com o pedido de separação vinda da parte delePor conta disso eu tinha que ficar ouvindo todas as lamentações e os falatórios sobre ela ter se arrependido de ter ficado com ele ao invés do Augusto, o cabo do exército que ela teve que deixar quando a família dela descobriu que a bichinha tinha perdido a virgindade com o José, vulgo meu paiFora que as contas de casa já estavam pra lá de atrasada, as faxinas que ela fazia quase não apareciam mais e o nervosismo chegando à flor da peleMeu nome é Cecília Santos e eu tinha sorte de ser bolsista no curso de Direito em umas das melhores universidades do Rio de Janeiro e mais sorte ainda de ter conseguido um indicação de estágio extra curricular, remunerado, em uma delegacia de políciaEra o meu primeiro dia, eu não estava preocupada em conseguir fazer o que o meu superior me designasse, eu sabia que era capaz de fazer qualquer coisa, não porque me intitulava melhor do que todo mundo, jamais, mas porque, pelas circunstâncias da vida, aprendi a ser determinada, objetiva, obstinada, aprendi que todos somos inteligentes, mas o que diferencia uma pessoa de sucesso de uma pessoa que não conseguiu alcançar seus planos de vida é simplesmente o esforço que cada um decide dispor para percorrer o caminhoEntão, eu sabia que conseguiria e mesmo assim, estava com um frio na barriga que não conseguia controlar. É uma delegacia de polícia, aliás, não era qualquer uma, é a delegacia de polícia referência do Distrito e que tem como delegado o doutor... Um jovem delegado, obstinado, determinado e, como dizem por aí, incorruptívelEu estava com receio de ter que permanecer uma um local aonde sabia que ia ter vários e vários homens com fama de pegador e que não iam perder a oportunidade de “atacar” a novataChamar a atenção para mim sempre foi um grande problema, eu sei bem o motivo, mas não gosto de lembrar, a vida nem sempre é justa com a gente, mas fazer o quêFlashback onMarco - Não precisa ter medo não boneca, a gente só vai encontrar meus amigosCecília - Mas você disse que era um encontro só nosso, pra gente se conhecer melhorMarco - A gente vai se conhecer melhor, não precisa ter dúvidas dissoPensa numa menina medrosa nos seu auge da juventude, belíssimos quinze anos de idade e loucamente apaixonada pelo seu primeiro peguete. Nossa, eu achava que aquilo era amor verdadeiro, louco e verdadeiro e estava pronto pra fazer o que ele me pedisseSó que não aquilo, não na frente dos seus amigos e muito menos pra eles, eu queria ser só do Marco, dele e de mais ninguémA casa estava quase vazia, só dava pra escutar mesmo as vozes dos três amigos do menino que eu achava que amava, todos com a mesma idade, 17 anos, se aventurando na bebida quenteFelipe - Nossa Marco, a sua mina é uma delicinha heinO problema não o que ele tinha falado, mas o jeito e também a mão dele passando maliciosamente no meu braçoMinha primeira reação foi me retrair toda, minha mente já estava me avisando que eu tinha que dar um jeito de sair daliCecília - Vamos embora Marco, eu não estou mais a fim de ficar aquiAlan - Que isso gata, a gente nem conversou direito...bebe uma bebida docinha aqui pra te deixar mais s vontadeCecília - Eu não quero tomar nada, o que eu quero mesmo e voltar pra minha casa, por favor Marco, me leva emboraMarco - Desculpa boneca, mas não vai dar não...Cecília - E por quê não?Anderson - Porque a gente quer te conhecer melhor gatinhaEu já tinha percebido, ainda mais com aquela aproximação toda, parecia que eu era só um cordeirinho no meio de uma alcateia de lobos. Eu estava perdida, com medo, não sabia o que fazer e o Marco só ficava do lado dos seus amigos, fazendo exatamente a mesma coisa que eles e permitindo aquela situação todaEu senti todas aquelas mãos, senti aqueles beijos nojentos percorrendo o meu corpo, também senti aquelas mãos me tocando forte, só pra me impedir de sair de lá, da minha boca sendo tapada pelo meu próprio namorado, eu senti...Só que também senti, bem do meu lado, enquanto eu lutava para me soltar daquilo, um cabo de vassoura escorado na paredeSenti minha força vindo na nada quando decidi pegar aquilo e socar nas costas de Alan e depois do Felipe...sorte minha que os outros meninos foram pegos no susto e ao invés de revidar ficaram todos com caras de bocósGraças a Deus que meus pés não se assustaram com aquilo e me ajudaram nas passadasSó que a minha mente tinha guardado cada detalhe, cada toque, aquelas mordidas de luxúria que os meninos achavam excitantes enquanto eu só sentia o vômito ser preparado no meu estômago. Ela guardado, principalmente quando o Anderson conseguiu colocar os seus dedos na minha boceta, quando o Alan abocanhou o meu seio e o Felipe quis colocar o seu pau dentro de mimQue sorte aquele pedaço de madeira estar bem do meu ladoFlashback offEsse era uma dos motivos da minha ansiedade, pelo o que meu professor disse, a delegacia é um lugar aonde eu não vou poder com minhas roupas largas, femininas e muito confortáveis, mas largas. Não, lá eu tenho que ir com roupas que moldam mais o meu corpo, sociais, que me valorizam, não me perguntem o motivo, mas é issoO pior de tudo é que já tenho algumas coisas avantajadas...os meus seios, a minha bunda, a minha coxa e tudo fica ainda mais chamativo por causa da minha cintura fina, acho que é coisa de família. Minha pele é branca, mas não aquela coisa transparente sabe, branca com queimadinho de sol do Rio e meus cabelos são ondulados, até o meio das minhas costas, castanhos claros, assim como os meus olhosEu tive muita sorte, pra caramba porque numa classe de quarenta e cinco alunos, somente eu fui indicada e pelo professor mais crica da universidade, então tenho que fazer bonito, dar o melhor de mim e fazer o nome da faculdade crescer ainda maisFoi no dia seguinte ao anúncio de que eu tinha conseguido a vaga começou, como era algo meio que urgente, comecei de imediato. Lógico que não reclamei, a gente precisava de dinheiro e eu ia conseguir um bom salário fazendo o que eu gostavaMe apresentei as oito da manhã em ponto, depois de ter feito a maior correria, pegados dois ônibus e andado um bom pedaço a pé, mas eu consegui, vestida com meu salto e de um terninho de cor preta, com meu paletó cobrindo minha blusa brancaEu nem entendi o motivo de ter que vestir daquele jeito sendo que morava na cidade do Rio de Janeiro e esperava, uma vez ou outra, poder participar ativamente das operaçõesComo que alguém não podia pensar que se vestir de uma forma mais informar também pode deixar uma mulher extremamente elegante, é só saber se vestirMe apresentei na recepção e a mocinha, mais que simpática, de nome Amanda, me levou par a sala do delegado responsável pelo lugarEu tinha ideia do que ia encontrar ou pelo menos achava que tinha porque quando olhei o homem a quem eu deveria me reportar vindo na linha direção, com uma calça jeans surrada, uma camisa branca perfeitamente alinhada, num traje esporte chique, eu simplesmente perdi a noção da realidade, taquei um foda-se nos meus princípios e me lembrei de que uma mulher pode sim sentir um desejo incontrolável por um homemÉ, eu ia ter que fazer o esforço da vida para simplesmente fazer o meu trabalho e nada mais, aquele que não incluía cobiçar o meu superior e nem desejar que o pau dele entrasse devagarinho na minha boceta molhada me arrancando delírios e gemidosCecíliaJá na frente do delegado, um cara que de alguma forma tinha conseguido chamar a atenção de Deus antes de vir dar o ar da graça aqui no planeta Terra, gostoso ao extremo, eu não tive reação, eu simplesmente o olhava de cima a baixo com a porra da mente enfiada na casa do caráleo porque nem conseguia me concentrar no que eu estava fazendo aliMesmo na minha insegurança, com as minhas memórias à flor da pele, porque mesmo eu tentando tacar tudo aquilo pro fundo da minha mente, eu ainda conseguia lembrar do Marco e dos amigos deles, as vezes achava até que conseguia sentir os toques dos únicos meninos que realmente me causaram ascoSó que com ele era diferente, pode ser até que seja por causa da fama dele, pelo o que ele representa ali naquela delegacia, eu sentia segurança, me capaz de esquecer um pouco dos meus problemas e me perder dentro da minha imaginação e ali bebê, eu não tentava me segurar, era meu jeito de extravasarIncrível não é? Quando a gente se vê numa situação des
CecíliaO primeiro dia tinha sido bastante confuso para mim, não só por causa de tudo o que eu vi, as pessoas novas que conheci e olha que ali, naquela delegacia, tinha muita e muita gente, tanto homem como mulher, desde perito, a escrivão até recepcionista e estagiários, mas também porque eu ainda não estava familiarizada com toda a rotina e por conta disso, me senti uma verdadeira inútilO delegado Thierry nem pra me pedir um simples café, solicitou a minha presença e olha que o que eu mais queria era que ele me pedisse alguma coisa, mas não, ele ficou o tempo todo fechado dentro de sua sala, só recebendo as pessoas que eram subordinadas a ele, no caso, aquelas que tinham assuntos mais que urgentes para tratar com ele e mais nada, nem na hora de ir embora eu consegui me despedirFui direto para a universidade. Eu até que achei que daria tempo de voltar pra casa e tomar aquele banho "revigora" e só depois me colocar a disposição da lata de sardinha que eu chamo de ônibus, no horário
ThierryEu recebi a estagiária naquele dia, e por mais que eu quisesse tirar dos meus pensamentos que eu nunca tinha visto uma mulher tão perfeita, os meus pensamentos ia e voltavam no corpo daquela pequenaAlém disso, eu nunca tinha tido qualquer tipo de sentimento com uma estagiária, nem por qualquer funcionário que trabalhasse comigo, eu achava aquilo uma tremenda falta de ética e meus princípios não me deixavam passar através dessa linha. Só que aquela menina estava me causando coisas inexplicáveis e, na minha mente, eu já sabia que o problema estava mais que pronto e a caminhoPelo menos naquele dia eu tinha um motivo para enfiar a minha cabeça no serviço e não dar margem pra outro tipo de pensamento que não fosse aquele. O caso que tinha chegado até mim era revoltante, uma menina de nove anos, simplesmente tinha desaparecido depois que falou para a mãe que estava sendo violentada pelo próprio pai. Aquele homem nem deveria ser chamado assim pela sociedade, aonde já se viu, o cara
CecíliaEu fiquei com aquilo na cabeça, o que o professor me disse sobre o delegado Thierry, sobre o caso daquela criança sabeEu acabei me pegando no pensamento de que pelo menos a mãe deu muito mais crédito à menina do que ao esposoChega a ser estranho falar assim, mas, para muitas mulheres, tem pau que é insubstituível, é muito melhor virar as costas para um ser que foi feito gerado dentro da própria barriga do que dá um puta de um pé na bunda em um demônio que escolheu abusar do corpo daquela que deveria protegerO jeito que o professor Andrade falava sobre a dedicação do meu chefe, da disposição e paixão que ele estava colocando no caso só por se tratar de uma criança, aquilo realmente mexeu comigoEu voltei pra casa depois de ter assistido mais algumas aulas que, particularmente naquele dia, tinha sido muito chatas pra mim por conta que eu não estava conseguindo deixar de lado o meu cansaço e focar no que os professores diziamE adivinha? Passei um perrengue horrível dentro do
MariaÉ, eu estava na fossa mesmo por causa daquele filha da puta do José, mas não ia ficar assim por muito tempoA gente se casou jovem, na verdade, ele foi o meu primeiro homem, o que eu estava disposta até dar a minha própria vida, e acabei dando já que me prendi a ele no auge da minha juventudeMeu Deus, eu fui uma puta em quatro paredes, mas uma puta de verdade mesmo, com transa selvagem e gozada em tudo e qualquer lugarEu me lembro de uma vez que peguei uma livro do Kama Sutra só pra satisfazer o desejo louco do homem que eu achava que amavaVocê já tentou fazer o meia nove de pé, com o cara segurando suas pernas e você tendo que fazer malabarismo pra esquecer a ansiedade de poder dar de cara com o chão enquanto tenta dar prazer pro teu macho?Quanta loucura, eu dei a minha vida por aquele retardado e pra quê? Pra ele me trocar por uma menina que a única coisa que tem diferente de mim era a idadeMas eu já tinha me decidido, não adiantava eu ficar chorando o leite derramado, en
CecíliaJá faziam três dias que eu estava naquela vida de acordar, entrar naquele ônibus que eu chamava carinhosamente de lata de sardinha e que até já estava de tornando aconchegante o suficiente para ser a extensão da minha cama e quando não, ter que desviar dos retardados que achavam que tinham direito de ficar roçando nas meninas, chegar na delegacia em cima da hora e me afundar na leitura daqueles processos imensos que ficavam em cima da minha mesaEu tinha noção de que aquilo era só o começo da minha jornada, mas eu queria mais sabe, eu queria que ele confiasse em mim, queria que o delegado visse meu potencial e decidisse que já era hora de me ensinar um pouquinho daquilo que ele fazia de melhorFora que curtir um pouco a presença dele do meu lado, com aquele cheiro amadeirado e aquela imponência toda preenchendo o lugarEra estranho eu querer aquilo, ainda mais porque vivia me esquivando daquele tipo de genteO que ele tinha me mandado fazer era coisa era simples, na verdade, e
GiseleMeu nome é Gisele e eu sou filha da quebrada. Eu digo isso porque nasci no morro dos Macacos, aqui no Rio de Janeiro e gosto muito desse lugar1.65 de altura, nem muito baixa e nem muito alta, perfeitamente perfeita para qualquer tipo de homem. Corpo curvilíneo, definido, com seus 57 quilos lindamente distribuídos. Pele bronzeada pelo sol do grande Rio e cabelos cacheados um pouco abaixo dos ombros. Meu olhos são grandes, castanhos como meus cabelos e chamam muito a atenção, principalmente porque gosto de usá-los como arma de seduçãoHomem gosta é disso, gosta de mulher com atitude, sensual, que não tem medo de se soltar na cama e na vida, de atender desejos. Eu sou dessas, amo um negocinho diferente na hora da foda, um brinquedo que aumente o grau do meu orgasmo e que me faça dar prazer ao meu macho tambémEu gosto disso, gosto da minha vida, gosto de viver e gosto de ser chamada de minha puta pelo meu nego, o RafaelFoi por causa dele que eu cometi todas as minhas maiores lou
ThierryEu tentei me afasta, na verdade, nem tanto assim né. Aquela menina tinha me chamado a atenção, mais do que qualquer outra que já assumiu esse cargo de estagiáriaEu já estava pensando que o Leandro tinha feito de propósito, o cara encheu o currículo de uma aluna que deveria ser igual a todas as outras, de recomendações e mais recomendações, ele sabia que eu não aceitaria qualquer uma, que não deveria ser menos do que a sua melhor alunaO cara me conhecia demais, não era só a questão de nota e ele sabia, eu queria uma pessoa que fosse parecida comigo, que colocasse o dever em primeiro lugar e não corresse o risco de cair nas armadilhas do inimigo como já tinha acontecido comigoQuando eu me lembrava da porra toda, sentia uma calafrio percorrer por todo o meu corpo, como eu pude ser tão idiota? Como eu fui cair numa cilada tão mal feita quanto a que a Gisele tinha bolado pra cima de mim? Será que a foda era tão cabulosa? Será que ela era tão mais apertava do que as outras? Será