Capítulo 38

Enzo Albuquerque

O som do teclado preenchia a sala ampla, mesclado ao zumbido do ar-condicionado e ao vaivém constante de funcionários. Mesmo com toda aquela movimentação, eu estava desconectado. Minha mente vagava desde que Ana Luiza saiu da sala dizendo que precisava resolver uma coisa. Sua expressão estava tensa, o tom da voz carregado de urgência, e ela nem esperou minha resposta quando perguntei se precisava de ajuda. Só vi a porta se fechando atrás dela, e desde então, não consegui me concentrar em mais nada.

Apoiei os cotovelos na mesa e pressionei as têmporas. Meu olhar se perdeu na tela do computador, mas os números e gráficos já não faziam sentido algum. Peguei o celular mais uma vez. Nenhuma mensagem. Nenhuma ligação.

— Que cara é essa, irmão? — a voz de Rafaela me trouxe de volta à realidade.

Ela apareceu do nada na minha sala, como sempre fazia em meu apartamento. Encostou-se à porta, cruzando os braços, com aquele olhar curioso típico dela.

— A AnaLu recebeu uma ligação
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