[ Visão de Aya Stevens]
— Aya, acorda — escuto Iuri me chamar enquanto distribui beijos pelo meu pescoço.
— Bom dia, marido -— falo ainda de olhos fechados — Não quero acordar.
— Precisa acordar, hoje vai ser um dia cheio — ele acaricia minha barriga — Bom dia bebê — fala e beija minha barriga.
Após uma sessão de beijos e carinhos matinais, Iuri se levanta, me estende a mão e seguimos para tomar banho juntos. Nos arrumamos e sentamos na mesa para tomar café.
Cada dia que passa eu fico mais ansiosa para saber o sexo de meu bebêzinho, Iuri não deixou eu voltar ao trabalho, disse que é p
— Senhor, vai ter que esperar um pouco aqui, vamos preparar a paciente para a sala de parto — a enfermeira não me deixa entrar.— Quero ir com a mamãe — Ysie fala, eu beijo sua testa.— Vamos ter calma meu amor — tento tranquilizá-la, mas eu mesmo por dentro estou muito apreensivo.*** Dez minutos depois***— Senhor Iuri, a sala já está pronta e neste momento estamos transferindo sua esposa.— Eu quero ver o parto...— O senhor não pode — me corta.— Por que não? Sou o pai dos bebês! &m
05/04/2057 - 30 anos depois. [ Visão de Aya Stevens ] Estou muito feliz, estamos comemorando trinta anos de casados. Meus netos, sobrinhos e afilhados veem passar as férias comigo. Tenho seis netos, dois sobrinhos e quatro afilhados. Luanie, Luciana e Luan são filhos de Maike com Felipa, eles são trigêmeos e eles tem sete anos de idade, são um amor de crianças, as meninas são idênticas a única diferença é que uma é loira igual a mãe e a outra é morena como o pai, as duas tens os olhos azuis herdados da mãe. Luan de diferentes das meninas têm apenas os cabelos que são bem mais curto que os delas e são bem negros herdados de mim e seus olhos são escuros também herdados da sua querida vozinha, que no caso, sou eu, ou seja ele arrasa corações femininos ( também masculinos mas ele não gosta desse tipo de coração) com sua beleza. André e Katherine são os mais quietos de todos, filhos de Heloysie e Henry. Katherine é a mais velha tem nove anos de idade e é a cara do pai Henry na versã
26/07/2026 - Cambridge, Massachusetts. [ Visão de Iuri Stevens] — Você irá me ligar novamente? — pergunta a morena de olhos verdes que sequer fiz questão de perguntar o nome. Ontem foi minha última noite aqui, daqui a meia horas irei viajar de volta para casa e assumir a presidência da empresa, meus pais terão a tão sonhada aposentadoria. Já são sete anos longe, será que mudou muita coisa por lá? — Creio que sua amiga te contou que não fico com ninguém mais de uma vez — falo de forma fria enquanto pesco minhas roupas espalhadas pelo chão. Sempre que uma delas vem me perguntar se irei ligar ou encontrá-la novamente, me lembro de quando eu tinha doze anos de idade. Eu pensava que aquela era a idade que
New York, Manhattan, East Village. [ Visão de Aya Millenis] "— Você é uma p**a! — o grito de minha mãe me faz chorar ainda mais, ergo minha mão até meu rosto e com certeza ele está vermelho, arde muito, ela nunca me bateu com tanta força. — Não acredito que fez isso, Aya! — meu pai fala decepcionado e irritado — Te disse para não mentir para mim! — M-mãe, pai... — minha voz sai embargada por causa do choro — Me deixa explicar, não… não foi assim que aconteceu.... — Cale-se! — ordena e eu me calo na mesma hora — Eu fui claro com você, Aya! Você envergonhou toda a sua família! Você é uma desgraça para os Millenis! Sua existência...
[ New York, Manhattan, Upper East Side — Visão de Aya Millenis] — O que acha de sairmos para beber? — Leandro sugere — Não fazemos isso a mais de um ano — comenta enquanto arruma os papéis em sua mesa. Já faz mais de um ano que não saímos todos juntos em um programa, Leandro vive chamando, mas tanto eu, quanto minha irmã vivemos ocupadas, ela por causa do trabalho, já eu... — Irei no orfanato — respondo sorrindo. — Entendo, não consegue ficar muito tempo longe dela. — Eu gosto tanto dela... Hoje irei com minha irmã. — Bem, então aproveitarei para levar minha gata em um passeio. Ah não... Ela também vai está no orfanato, parece que agora vocês me excluem dos programas. Me sinto sozinho! — oh drama
[ Visão de Aya Millenis] — Por que está com essa cara? — questiono a Luana e ela me olha com um olhar triste. — Venha comigo. — Algum problema? — pergunto, mas algo me diz que é sim um problema, e dos grandes. Ela suspira e abraça o próprio corpo, isso apenas faz o aperto em meu peito aumentar. — Eu tenho duas notícias Aya, e nenhuma delas é boa — pronúncia séria, isso me preocupa. — Quais são? — Bem — ela suspira e eu prendo a respiração — Primeiro quero agradecer a todo o seu esforço e doação constante que você faz. É graças a você, sua irmã e o meu marido que o orfanato ainda não fechou as portas, no entanto, compraram o local do orfanato e bem...
[ Visão de Iuri Stevens] Ao entrar em casa, vejo meus pais abraçados em pé no meio da sala. — Finalmente, meu garoto está de volta! — meu pai me abraça forte e eu retribuo da mesma forma. Sete anos longe daqui, dos meus pais. Durante as férias de um semestre para o outro, me dediquei na academia e no aprendizado de artes marciais. Me esforcei muito para melhorar fisicamente, e estou feliz com o resultado. Hoje me olho no espelho e me sinto bonito, mesmo ainda sendo atormentado pelas palavras de Aya que insistem em martelar na minha cabeça dia após dia. — Você se tornou um homem muito lindo, meu filho — minha mãe também me abraça, eu a levanto do chão pela cintura e dou um giro com ela em meus braços. Como eu senti a falta dela. [ Visão de Aya Millenis] — Espera Aya — ouço a voz de Leandro me chamando, mas antes que as portas do elevador se fechassem ele consegue entrar — O que deu em você para fazer aquele cena, Aya? — E-eu não sabia que ele tinha voltado... Por que não me disse!? Vocês sabe o quanto eu queria falar com ele... — Me desculpe Aya, e-eu... Fiquei me corroendo, também fiz e disse muitas coisas com o Iuri que me arrependo, cheguei até pensar que ele me demitiria por vingança... Eu.. Me desculpa. — Agora já está feito... Passei vergonha na frente de toda a gestão da empresa e pior... Na frente de meus pais... Eu...— as lágrimas caem como cascata sem que eu consiga controlá-las — Por que eu tenho que ser tão idiota...Eu... Leandro me abraça, as portas do elevador se abrem novamente, parado agora no quarto andar, onde fica o nosso setor, caminhamos até a minha mesa que fica em frente a sala dele, ele desfaz o abraço e enxuga minha lágrimas.<Capítulo 6