Pov's Sophia Carson
- Finalmente domingo!
Acordo feliz, é meu primeiro dia de folga em meses, trabalhando sem descanso.
Não teria de olhar para a cara do CEO por um dia inteiro e mesmo que fossem vinte e quatro horas, seriam as mais sossegadas que poderia desejar.
Eu não tinha planos, mas provavelmente passaria o dia passeando e me divertindo no centro da cidade, ou de repente poderia até chamar um gato para sair comigo.
De pronto me pareceu uma ótima ideia e chamei Lucas para um encontro casual, e se o clima fosse bom, poderíamos terminar na cama.
Preguiçosamente passei a manhã toda dormindo os sonos atrasados dos últimos dias, a tarde fui de compras e com a chegada da noite me preparava para sair com Lucas.
Ouço uma buzina na rua, agarro minha bolsa dando uma última olhada no espelho e saindo.
Um táxi aguarda a frente de meu portão e abro a porta do carro como se estivesse entrando no trem da felicidade e na verdade acabo dando de cara com a razão da minha infelicidade.
- Sr. Heughan? O quê faz aqui?
- Não sei como adivinhou que eu viria, mas creio que toda a maquiagem e esse vestido estão exagerados. - Ele diz não respondendo a pergunta.
Antes que tenha a chance de perguntar de novo ou sair do carro, ele dá a ordem para o taxista partir.
- Eu tenho um compromisso, é meu dia de folga. - Digo já sentindo que não importasse o quê dissesse, ele me arrastaria.
- Eu tenho uma emergência Srta. Carson, tenho certeza de quê seu compromisso pode esperar. - Diz estando inquieto.
Não abrimos a boca todo o percurso e quando o taxista estaciona frente ao Condomínio Palácios, tenha a certeza de quê meu dia de folga foi suspendido por tempo indeterminado.
- Estamos indo ao loft do senhor, não é? - Começo a perguntar, sentindo o nervosismo tomar conta.
Tinha a absoluta certeza de quê algo de bem ruim ou complicado estava sucedendo, e vindo do CEO, não seria fácil de lidar.
Depois de passar pelas catracas com desbloqueio por digital, vejo o quão elegante e seguro o edifício é.
Pegamos o elevador e subimos até a cobertura. Saímos e só pela entrada, já posso imaginar que o " Loft" não é tão pequeno e estiloso com eu imaginava. Adentramos o lugar e dou de cara com um imenso apartamento, móveis elegantes e extravagantes, mas imensamente lindos e combinados em conjunto.
Obras de artes nas paredes, uma grande televisão e um sofá que é o sonho de consumo de qualquer cinéfila.
- Certo. - Ele diz tomando minha atenção. - Está em seu contrato que qualquer informação ou assunto com que diz respeito a mim, deve ser mantido em extremo sigilo e apenas divulgado com minha autorização.
Muitas palavras e eu já sentia os nervos a flor da pele, não queria imaginar em que tipo de problema ele me meteria.
- Você tem ciência de quê nada do quê vai saber pode sair daqui?
Antes que eu respondesse, o choro de uma criança pareceu vir de um cômodo mais ao fundo do apartamento.
- Não pode ser ... - Passei por ele sem esperar qualquer autorização.
Abrindo a porta do quarto, um pequeno menino agarrou-se a minha perna com as lágrimas escorrendo pelas fofas bochechas e o rosto vermelhinho.
- Não chora, não chora. - Peguei-o de imediato no colo.
O garotinho se abraçou a mim, como se eu fosse sua salvação, deitou a cabeça em ombro e acalmou-se mexendo nas mechas de meu cabelo.
- Pronto amor, não precisa chorar. - Disse limpando as lágrimas de seu rosto e saindo com o garotinho do quarto.
Enquanto dei alguns passos até o CEO, pedi ao universo que ele não tivesse feito alguma loucura e quê tivesse alguma explicação boa e de preferência que não me fizesse denunciá-lo a polícia.
- O quê significa isto? - Perguntei.
- Acredite ou não, eu também não sei.
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[ Duas horas depois de descobrir o problema ... ]- Então está dizendo quê o deixaram na sua porta dentro deste carrinho? - Apontei para o carrinho de bebê atrás do sofá.- Exatamente.- Já checou as câmeras de segurança? Como podem ter entrado e ninguém viu?- Há uma passagem para famosos na parte de trás, com um elevador e sem câmeras. - Ele responde esfregando as têmporas.Ele olha para o menino brincando em meu colo e balança a cabeça em sinal de negação.- Era alguém que te conhecia, e também acho que você pode ter algo haver com esse pequeno. - Digo entregando o coelhinho de pelúcia que o garoto joga pra todo lado.- Não, eu não posso.- Pensa um po
Pov's Samuel HeughanDevia ser de manhã, meu celular vibrava d'baixo de mim. Me contorci até conseguir pegá-lo e levei o que pareceu um tapa na cara.Abrindo os olhos, o garoto dos meus pesadelos.- Então é real ... - Resmunguei recordando as últimas horas do dia anterior.Retomando os sentidos lentamente, percebi que do outro lado na cama estava minha secretária, adormecida e o garoto tinha sua pulseira nas mãos.- Não, solta. - Peguei o acessório antes que o fedelho estourasse todas aquelas miçangas na cama. - Vai quebrar. - Disse quando ele fechou a cara.Para um menino, sua expressão era assustadora. Como se não bastasse, de repente ele começou a puxar o ar, um beicinho se formou e um berreiro atingiu meus ouvidos.- Não, n&a
Pov's Samuel HeughanDepois de tomar uma ducha quente, escovar os dentes e vestir-me, saí do quarto para a cozinha, encontrando um dos guardas entregando algumas sacolas para a Srta. Carson.— Obrigada Molder. — Ela disse agradecida ao segurança.— Não tem de quê senhora. — Ele lhe deu um sorriso gentil e saiu.De verdade me deixava louco o modo como ela conseguia se socializar com tanta rapidez, mas deixando aquilo de lado, minha atenção se voltou para o garoto quê armava um alboroto na sala.— Que bagunça é essa? — Digo ao ver toda a minha decoração espalhada pelo piso e meus móveis danificados por algo que depois descobri ser tinta.Eu queria matar o menino, pendurar a secretária e amaldiçoei quem teve a ideia de girino de deixá-lo em minha porta.— Senta, vamos tomar o café da manh
Pov's Samuel Heughan— É agora que vamos? — A questiono depois de ver que ela termina sua pesquisa.— Encontrei uma clínica que parece ser muito boa e discreta, mas não podemos ir agora.— Não era você quem estava me apressando, o quê mudou? — Cruzei os braços a encarando.— Mudou que vocês, rapazes, estão de banho tomado e limpinhos. Eu estou com a maquiagem desfeita, a roupa do dia anterior e nem mesmo consegui escovar os dentes. — Ela inúmera as diferenças nos dedos.— Certo, já entendi.Peguei a chaves do carro e fiz um sinal para que ela pegasse o pequeno e fôssemos.— É sério?— O quê? Vamos passar em sua casa primeiro, você se troca e depo
Pov's Sophia CarsonEnquanto aguardávamos pelo primo de meu chefe, eu pensava a respeito do comentário a meia hora atrás.“ Você daria ótima mãe”. Ele disse, mas de uma forma diferente da qual eu estava acostumada a ouvi-lo. Não que eu fosse ficar, apenas por que ele havia dito tal coisa, mas me peguei pensando depois. Se o teste de paternidade desse positivo, como ele iria criá-lo? Já havíamos gasto a manhã no apartamento e os problemas na empresa precisavam do CEO continuamente lá.Ele era desconfiado, não contrataria uma babá sabendo que poderia ser exposto. Já havia deixado em claro que eu não seria a trouxa, mas pensando no pequeno, me apertava o coração.Olhei para o garotinho que agora dormia em meus braços, ele havia
Pov's Sophia CarsonDepois de deixar o menino na cama, cercado de travesseiros e orientando ao meu chefe quê não saísse de seu lado enquanto eu não terminasse o banho, finalmente pude tomar a tão sonhada ducha.Assim que entrei no box e deixei que a água escorresse por meu corpo, o estresse e as preocupações entravam em segundo plano.Acreditei de verdade que teria um pouco de paz e até mesmo peguei o shampoo para começar a lavar os cabelos, mas levei um susto com o barulho da porta se abrindo.O choro invadiu o banheiro e depois de limpar o vidro embaçado do box, percebi que meu chefe estava com o bebê no colo e no mesmo espaço que eu.— O quê está fazendo dentro do banheiro?! — Disse irritada já fechando a ducha e agarrando a toalha.— Ele ac
Pov's Sophia CarsonDepois de uma manhã conturbada, foi um alívio meu chefe deixar a paranoia de lado e sairmos para o centro.Poderíamos estar de compras, mas não era uma tarefa fácil como imaginei a princípio.Tão pronto entramos em umas das grandes lojas especializada em coisas para crianças, tanto o filho como o pai me deixavam louca.— O quê é isso? — O CEO dizia apontando para um boné de banho.— Aí atrás da embalagem diz que é para não deixar a água cair nos olhos do bebê.— Credo. — Ele deixou o pacote de lado.— Porque? — Eu ri da cara dele.— Vai juntar remelas nos cantos dos olhos se ele não deixar a água escorrer no rosto.Diante d
Pov's Samuel HeughanTínhamos passado o dia de compras e ajeitando as coisas no monstrinho no apartamento.O abraço que dei em minha secretária mexeu comigo, muito mais que palavras podem expressar, mas estava encarando como algo que eu precisava muito e acabei grato por ela me dar.Em silêncio, um silêncio constrangedor. Eu arrumava o tapete infantil em dos cantos da sala, ela desembrulhava com Seth no meio de suas pernas e tudo parecia tranquilo demais ... Só que não.Não demorou muito, e a noite chegou, pela primeira vez em anos eu havia jantado corretamente na mesa de jantar e com uma comida feita em casa.Antes não me interessava ter um empregada apenas para cozinhar e deixar tudo na geladeira, então pedia nos restaurantes ou comprava pizza a noite, em fim, nada parecido com o de agora.M