Pov's Samuel Heughan
Devia ser de manhã, meu celular vibrava d'baixo de mim. Me contorci até conseguir pegá-lo e levei o que pareceu um tapa na cara.
Abrindo os olhos, o garoto dos meus pesadelos.
- Então é real ... - Resmunguei recordando as últimas horas do dia anterior.
Retomando os sentidos lentamente, percebi que do outro lado na cama estava minha secretária, adormecida e o garoto tinha sua pulseira nas mãos.
- Não, solta. - Peguei o acessório antes que o fedelho estourasse todas aquelas miçangas na cama. - Vai quebrar. - Disse quando ele fechou a cara.
Para um menino, sua expressão era assustadora. Como se não bastasse, de repente ele começou a puxar o ar, um beicinho se formou e um berreiro atingiu meus ouvidos.
- Não, não. Para vai! - Eu já havia me desesperado.
Mas pior do quê o choro extremamente agudo do garoto, foi a bronca e olhar furioso da Srta. Carson ao acordar de cara com o bebê chorando, ela me olhava como se eu tivesse toda a culpa.
- O quê pensa quê está fazendo? - Ela grita comigo, nunca há vi assim antes, mas me assusta.
- Eu não fiz nada, só tentei impedi-lo de estragar sua pulseira. - Disse me livrando e entregando o acessório.
Trabalhávamos juntos a alguns meses, me dei conta de quê naquele momento, os cabelos desarrumados de minha secretária e o olhar de fúria, a deixavam estranhamente linda aos meus olhos.
- Ei! - Ela chama minha atenção e noto que estava no mundo da lua.
- O quê?
- Nada. - Ela bufa e revira os olhos como se eu fosse inútil demais.
Deixou-me de lado e esticou os braços para que o garoto viesse com ela.
- Mamãe! - Ele gritou em meio ao choro.
Em seguida se levantou e quando ela o pegou no colo, sua cabeça se deitou no ombro da secretária.
Eu tinha mesmo escutado aquilo? Ele a havia chamado de mãe?
- O quê significa isto? - Chamei a atenção dela.
- Eu não sei, ele está me chamando assim desde ontem a noite. Talvez eu me pareça com a mãe dele. - Ela disse o acalmando balançando de um lado a outro. - Você tem que parar de fazê-lo chorar. - Seu olhar foi de um aviso.
- Mas eu não fiz nada pra ele. - Respondo.
- Exatamente. Você não fez nada! - Ela já aumentava o tom de voz. - Viu ele chorar e não tentou entender, não tentou acalmá-lo. Se for o pai dele, vai ter que aprender Sr. Heughan.
Ela saiu do quarto, me deixando com a angústia e aquela palavra perambulando minha mente. Quase como uma tortura.
Si eu fosse o pai, se aquele moleque fosse meu, estaria então perdido.
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Pov's Samuel HeughanDepois de tomar uma ducha quente, escovar os dentes e vestir-me, saí do quarto para a cozinha, encontrando um dos guardas entregando algumas sacolas para a Srta. Carson.— Obrigada Molder. — Ela disse agradecida ao segurança.— Não tem de quê senhora. — Ele lhe deu um sorriso gentil e saiu.De verdade me deixava louco o modo como ela conseguia se socializar com tanta rapidez, mas deixando aquilo de lado, minha atenção se voltou para o garoto quê armava um alboroto na sala.— Que bagunça é essa? — Digo ao ver toda a minha decoração espalhada pelo piso e meus móveis danificados por algo que depois descobri ser tinta.Eu queria matar o menino, pendurar a secretária e amaldiçoei quem teve a ideia de girino de deixá-lo em minha porta.— Senta, vamos tomar o café da manh
Pov's Samuel Heughan— É agora que vamos? — A questiono depois de ver que ela termina sua pesquisa.— Encontrei uma clínica que parece ser muito boa e discreta, mas não podemos ir agora.— Não era você quem estava me apressando, o quê mudou? — Cruzei os braços a encarando.— Mudou que vocês, rapazes, estão de banho tomado e limpinhos. Eu estou com a maquiagem desfeita, a roupa do dia anterior e nem mesmo consegui escovar os dentes. — Ela inúmera as diferenças nos dedos.— Certo, já entendi.Peguei a chaves do carro e fiz um sinal para que ela pegasse o pequeno e fôssemos.— É sério?— O quê? Vamos passar em sua casa primeiro, você se troca e depo
Pov's Sophia CarsonEnquanto aguardávamos pelo primo de meu chefe, eu pensava a respeito do comentário a meia hora atrás.“ Você daria ótima mãe”. Ele disse, mas de uma forma diferente da qual eu estava acostumada a ouvi-lo. Não que eu fosse ficar, apenas por que ele havia dito tal coisa, mas me peguei pensando depois. Se o teste de paternidade desse positivo, como ele iria criá-lo? Já havíamos gasto a manhã no apartamento e os problemas na empresa precisavam do CEO continuamente lá.Ele era desconfiado, não contrataria uma babá sabendo que poderia ser exposto. Já havia deixado em claro que eu não seria a trouxa, mas pensando no pequeno, me apertava o coração.Olhei para o garotinho que agora dormia em meus braços, ele havia
Pov's Sophia CarsonDepois de deixar o menino na cama, cercado de travesseiros e orientando ao meu chefe quê não saísse de seu lado enquanto eu não terminasse o banho, finalmente pude tomar a tão sonhada ducha.Assim que entrei no box e deixei que a água escorresse por meu corpo, o estresse e as preocupações entravam em segundo plano.Acreditei de verdade que teria um pouco de paz e até mesmo peguei o shampoo para começar a lavar os cabelos, mas levei um susto com o barulho da porta se abrindo.O choro invadiu o banheiro e depois de limpar o vidro embaçado do box, percebi que meu chefe estava com o bebê no colo e no mesmo espaço que eu.— O quê está fazendo dentro do banheiro?! — Disse irritada já fechando a ducha e agarrando a toalha.— Ele ac
Pov's Sophia CarsonDepois de uma manhã conturbada, foi um alívio meu chefe deixar a paranoia de lado e sairmos para o centro.Poderíamos estar de compras, mas não era uma tarefa fácil como imaginei a princípio.Tão pronto entramos em umas das grandes lojas especializada em coisas para crianças, tanto o filho como o pai me deixavam louca.— O quê é isso? — O CEO dizia apontando para um boné de banho.— Aí atrás da embalagem diz que é para não deixar a água cair nos olhos do bebê.— Credo. — Ele deixou o pacote de lado.— Porque? — Eu ri da cara dele.— Vai juntar remelas nos cantos dos olhos se ele não deixar a água escorrer no rosto.Diante d
Pov's Samuel HeughanTínhamos passado o dia de compras e ajeitando as coisas no monstrinho no apartamento.O abraço que dei em minha secretária mexeu comigo, muito mais que palavras podem expressar, mas estava encarando como algo que eu precisava muito e acabei grato por ela me dar.Em silêncio, um silêncio constrangedor. Eu arrumava o tapete infantil em dos cantos da sala, ela desembrulhava com Seth no meio de suas pernas e tudo parecia tranquilo demais ... Só que não.Não demorou muito, e a noite chegou, pela primeira vez em anos eu havia jantado corretamente na mesa de jantar e com uma comida feita em casa.Antes não me interessava ter um empregada apenas para cozinhar e deixar tudo na geladeira, então pedia nos restaurantes ou comprava pizza a noite, em fim, nada parecido com o de agora.M
Pov's Samuel HeughanAcordei como se não tivesse dormido nada, estava acostumado ao silêncio do meu apartamento, mas agora já não o tinha.Com a cabeça recostada em meu peito e seu leve suspiro em meu pescoço, sentia que Sophia ultrapassava muros que nunca antes foram cruzados por ninguém. Ao meio de nós, Seth dormia agarrado a minha secretária, como se precisasse dela pra respirar.— Acho quê isso vale a pena por minha pobre coluna ... — Sussurro rindo de minha estranha manhã.Estava prestes a me afastar para levantar quando Seth despertou.— Má ... — Ele já sacudia Sophia, querendo sua atenção.— Ei ... — Chamei a atenção do monstrinho barulhento. — Vêm, deixa ela dormir. — Disse o pegan
Pov's Sophia Carson— Fraldas?!— Certo! — Ele grita as colocando nas malas.— mamadeira?!— Aqui! — As reorganizando nos bolsos da mala do bebê.— Pano de boca, troca de roupas, saco pra roupa suja, brinquedos e chupeta extra?!— Tudo certo! — Respondeu saindo do quarto com a mala e surpreendentemente com Seth nos ombros.— Tem certeza de quê está tudo certo? — Pergunto ajeitando seu terno meio abarrotado.— Na verdade ... — Ele se enrubesce com uma vergonha que eu nunca havia visto. — Tem uma coisa que preciso te dizer.— O quê é?— Vai no banheiro.— Pra quê?— Você está menstruada. — Ele me avisa e meu