Pov's Samuel Heughan
— É agora que vamos? — A questiono depois de ver que ela termina sua pesquisa.
— Encontrei uma clínica que parece ser muito boa e discreta, mas não podemos ir agora.
— Não era você quem estava me apressando, o quê mudou? — Cruzei os braços a encarando.
— Mudou que vocês, rapazes, estão de banho tomado e limpinhos. Eu estou com a maquiagem desfeita, a roupa do dia anterior e nem mesmo consegui escovar os dentes. — Ela inúmera as diferenças nos dedos.
— Certo, já entendi.
Peguei a chaves do carro e fiz um sinal para que ela pegasse o pequeno e fôssemos.
— É sério?
— O quê? Vamos passar em sua casa primeiro, você se troca e depois podemos ir.
— Senhor ... — Ela parou respirando fundo. — Acha mesmo que é tão simples?
— Não é?
— Não. Deve primeiro instalar uma cadeirinha, certificar-se de levar uma criança vestida e de preferência não só de cuequinha. — Ela explicou-me.
Olhei para o menino, não havia roupas do tamanho dele em meu apartamento.
— Tem alguma ideia?
— Tenho sim. — Ela parou por um momento exibindo o sorriso do tipo vingativo. — Vou chamar um táxi pra mim, e vocês me aguardam aqui.
O quê ela estava pensando? Me deixar sozinha com uma criança?
— Não mesmo. — Disse agarrando meu telefone e discando por ajuda.
Não que eu fosse ligar pro um, nove e zero, nem pro corpo de bombeiros. Liguei para Victor que logo me atendeu.
— Alô? Victor?
— Oi? — Respondeu ofegante.
Com certeza aquelas horas da manhã, Victor estava na academia, assim como eu deveria estar.
— Preciso de um favor.
— Pode pedir irmão. — Disse arfando.
— Compre roupas femininas, e também roupas para garotinhos de ... — Eu estava tentando lembrar.
— Creio quê um ano e meio. — A secretária sussurrou atrás de mim.
— De tamanho para menino de um ano e meio. — Pedi ao telefone.
— O quê?!
— Não pergunte primo, só traga o mais rápido possível até meu apartamento. — Desligo e olho para a Srta. Carson.
— Você incomodou seu primo, para não ficar com a responsabilidade sozinho? — A pergunta era em tom acusatório.
— Não, eu só pensei no menino. Ele gosta tanto de você, para quê separá-lo da mãe?
— Em primeiro lugar, não incentive. — Ela tampou os ouvidos do pequeno em seguida, para dizer o restante. — Em segundo, se ele for seu, meu trabalho será no escritório, sinto muito por ele, mas não sou babá.
Irritado, eu estava e muito. Se a secretária não estivesse comigo, quem estaria?
Si o pirralho fosse meu, eu provavelmente seria a pior opção para ele. Era melhor deixá-lo em um orfanato ou arranjar alguma tutora para passar a guarda. Em fim, qualquer coisa, mas longe de mim.
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Pov's Sophia CarsonEnquanto aguardávamos pelo primo de meu chefe, eu pensava a respeito do comentário a meia hora atrás.“ Você daria ótima mãe”. Ele disse, mas de uma forma diferente da qual eu estava acostumada a ouvi-lo. Não que eu fosse ficar, apenas por que ele havia dito tal coisa, mas me peguei pensando depois. Se o teste de paternidade desse positivo, como ele iria criá-lo? Já havíamos gasto a manhã no apartamento e os problemas na empresa precisavam do CEO continuamente lá.Ele era desconfiado, não contrataria uma babá sabendo que poderia ser exposto. Já havia deixado em claro que eu não seria a trouxa, mas pensando no pequeno, me apertava o coração.Olhei para o garotinho que agora dormia em meus braços, ele havia
Pov's Sophia CarsonDepois de deixar o menino na cama, cercado de travesseiros e orientando ao meu chefe quê não saísse de seu lado enquanto eu não terminasse o banho, finalmente pude tomar a tão sonhada ducha.Assim que entrei no box e deixei que a água escorresse por meu corpo, o estresse e as preocupações entravam em segundo plano.Acreditei de verdade que teria um pouco de paz e até mesmo peguei o shampoo para começar a lavar os cabelos, mas levei um susto com o barulho da porta se abrindo.O choro invadiu o banheiro e depois de limpar o vidro embaçado do box, percebi que meu chefe estava com o bebê no colo e no mesmo espaço que eu.— O quê está fazendo dentro do banheiro?! — Disse irritada já fechando a ducha e agarrando a toalha.— Ele ac
Pov's Sophia CarsonDepois de uma manhã conturbada, foi um alívio meu chefe deixar a paranoia de lado e sairmos para o centro.Poderíamos estar de compras, mas não era uma tarefa fácil como imaginei a princípio.Tão pronto entramos em umas das grandes lojas especializada em coisas para crianças, tanto o filho como o pai me deixavam louca.— O quê é isso? — O CEO dizia apontando para um boné de banho.— Aí atrás da embalagem diz que é para não deixar a água cair nos olhos do bebê.— Credo. — Ele deixou o pacote de lado.— Porque? — Eu ri da cara dele.— Vai juntar remelas nos cantos dos olhos se ele não deixar a água escorrer no rosto.Diante d
Pov's Samuel HeughanTínhamos passado o dia de compras e ajeitando as coisas no monstrinho no apartamento.O abraço que dei em minha secretária mexeu comigo, muito mais que palavras podem expressar, mas estava encarando como algo que eu precisava muito e acabei grato por ela me dar.Em silêncio, um silêncio constrangedor. Eu arrumava o tapete infantil em dos cantos da sala, ela desembrulhava com Seth no meio de suas pernas e tudo parecia tranquilo demais ... Só que não.Não demorou muito, e a noite chegou, pela primeira vez em anos eu havia jantado corretamente na mesa de jantar e com uma comida feita em casa.Antes não me interessava ter um empregada apenas para cozinhar e deixar tudo na geladeira, então pedia nos restaurantes ou comprava pizza a noite, em fim, nada parecido com o de agora.M
Pov's Samuel HeughanAcordei como se não tivesse dormido nada, estava acostumado ao silêncio do meu apartamento, mas agora já não o tinha.Com a cabeça recostada em meu peito e seu leve suspiro em meu pescoço, sentia que Sophia ultrapassava muros que nunca antes foram cruzados por ninguém. Ao meio de nós, Seth dormia agarrado a minha secretária, como se precisasse dela pra respirar.— Acho quê isso vale a pena por minha pobre coluna ... — Sussurro rindo de minha estranha manhã.Estava prestes a me afastar para levantar quando Seth despertou.— Má ... — Ele já sacudia Sophia, querendo sua atenção.— Ei ... — Chamei a atenção do monstrinho barulhento. — Vêm, deixa ela dormir. — Disse o pegan
Pov's Sophia Carson— Fraldas?!— Certo! — Ele grita as colocando nas malas.— mamadeira?!— Aqui! — As reorganizando nos bolsos da mala do bebê.— Pano de boca, troca de roupas, saco pra roupa suja, brinquedos e chupeta extra?!— Tudo certo! — Respondeu saindo do quarto com a mala e surpreendentemente com Seth nos ombros.— Tem certeza de quê está tudo certo? — Pergunto ajeitando seu terno meio abarrotado.— Na verdade ... — Ele se enrubesce com uma vergonha que eu nunca havia visto. — Tem uma coisa que preciso te dizer.— O quê é?— Vai no banheiro.— Pra quê?— Você está menstruada. — Ele me avisa e meu
Pov's Sophia Carson[ Na empresa ... ] Não fingimos estar tudo bem, nem tão pouco ignoramos os olhares curiosos, ao contrário, seguimos para o andar da presidência cientes de todas as fofocas e teorias loucas que inventariam tão pronto quanto pudessem.E como o esperado, me privaram no fórum oculto do qual todos os empregados de classes mais baixas trabalhavam.Não me importou, por quê cedo ou tarde ouviríamos as conversas paralelas nos corredores.— Certo. Uma agenda nova, com horários seus, e desse pequeno. — Digo anotando na memória e esticando os braços para pegar Seth.— Não! — O pequeno se rebelou.— Não? Porquê não quer vir no meu colo? — Estranhei o garoto.&
Pov's Samuel HeughanDepois de sairmos do meu apartamento, eu já havia pressentido que o dia não iria bem com base em Sophia. Mas nunca imaginei a magnitude da frase “não iria bem”.Já havíamos passado pela empresa causando um alvoroço, depois a grande bagunça de Seth e por fim, os acionistas mais importantes da empresa tinham visto a cena de minha secretária e eu... certamente a cereja do bolo.Tentamos manter o assunto mais formal o possível na sala de reuniões central, mas quem disse que Seth estava de acordo? Pois é, não estava.Aquele pestinha só não enforcava-me de tanto puxar a gravata, porque depois de muito, em fim Sophia o conseguiu conter.[ ... ]Terminado a reunião, nos despedimos e decidimos expli