𝗔𝗩𝗔𝗟𝗜𝗘 𝗘𝗦𝗧𝗔́ 𝗢𝗕𝗥𝗔 𝗣𝗢𝗥 𝗙𝗔𝗩𝗥. 𝗢𝗕𝗚.
Nihara Kudimona Na penúltima reunião com o cliente da campanha senhor Moreau onde descobri ser pai de Harry o gerente, sugere que nomeássemos o novo aroma masculino de “Simon”, para que se homenageasse o antigo CEO e dono da empresa. O gerente da metamorfose, gostou da ideia e deu-a como condição para aceitar o pai como cliente, o senhor grisalho de meia idade, optou por aceitar a proposta. Agora nesta reunião vamos apresentar as melhorias que fizemos, só espero que não tenhamos que mexer mais no projeto, e admito estou um pouco nervosa. Pois é a primeira reunião em que o CEO estará presente. Reúno os papeis que preciso, pego meu tablete, a agenda e saímos em direcção ao andar superior. Nao queria me atrasar, mais não pude evitar com tanto de trabalho que tem para terminar, mas são cinco minutos de atrasos perdoáveis. Peço antes a minha assistente que ligue para a Leandra; não demora para que ela me entregue o telefone e ponho de cima do tablet no viva voz. — Oi meu bem, estás
Meia hora depois estamos nos dirigindo para empresa, caminhando enquanto falamos de coisas triviais, não se demora para que atrevêssemos a porta vidrada da agência. Sigo em direção ao hall do elevador e, antes de entrar nele, olho para trás verificando porque Léah não responde à pergunta que cabo de fazer. Vejo-a se agachando, enquanto segura a barriga, com a testa enrugada, corro até ela assustada. — Leandra, o que foi? Sua respiração está entrecortada, as mãos suam e mal consegui falar, as duas recepcionistas prontamente veem ao nosso auxílio uma me ajuda a tira-la do chão e a outra chama por uma ambulância. Parte do pessoal da empresa encontra-se no andar superior, e não podem testemunhar essa situação. — Meghan chama logo essa ambulância; minha irmã por favor me diz o que você está sentindo. — Senhora, Leandra tome um pouco de água. Bridget, segura a garrafa perto de sua boca e faz com que ela beba, mas não resulta, minha irmã está fria e com os pulsos fracos, me levanto
TOBIAS BERNSTORFF Desço do carro mesmo antes de Harry estacioná-lo por completo, ao me aproximar da entrada do hospital, paraliso ao ver uma cena que me deixa incomodado. Serro os punhos e contraio os maxilares, sem pensar faço menção de ir até lá, mas meu amigo me impedi bem na hora.— Tobias, onde você vai?Ele me olha incrédulo, aguardando por uma resposta, mas me mantenho em silêncio com o sangue fervendo em minhas veias. Inspiro e expiro lentamente o ar para fora.— Está tudo bem! Vamos — digo por fim.Impulsiona-me para andar e seguimos até a recepção principal.— O que você queria fazer aí?— Boa noite, senhorita. Em que quarto se encontra Sophie Bernstorff?Ignoro por completo a pergunta dele.— Boa noite, sr. Bernstorff, quarto quatro centos e dez.— Obrigada.— Falamos disso depois Harry, agora só quero saber o que aconteceu com a minha filha.Aciono o botão para o andar pretendido.— Por favor segure o elevador para mim — ouvimos uma voz delicada pedir.Harry logo põe o pé
Seguimos em direção ao quarto de Leandra, James não para de resmungar por tê-lo avisado tão tarde da condição de Leandra. — James por favor, estamos chegando, não incomode minha irmã com isso ela não está em condições de discutir agora. Olho seriamente para ele, esperando que diga alguma coisa. — Tudo bem, me desculpe. Viramos a esquina e, damos alguns passos e paramos bem de frente a porta. Assim que ergo a mão para abri-la, alguém no lado de dentro se antecipa. — Senhor Moreau, o que faz aqui? — pergunto ao olha para o homem do meu lado, que o fuzila com o olhar ao mesmo tempo em que cerra os puxos discretamente. Harry, olha para trás, pisca para Leandra e sai, ignorando completamente o James. — Senhorita Nihara, como um bom colega de trabalho, vim apenas ver como está a senhorita Leandra. Espero que não tenha problemas. Ele diz, sustentando o contato visual com o outro homem. Se eu não fizer alguma coisa os dois vão se agarrar pelos cabelos aqui. — Tudo bem senhor Moreau,
TOBIAS BERNSTORFF Do escritório de casa observo o pôr do sol, através das enormes janelas vidradas. Ainda tentando assimilar as informações do documento que acabei de ler “ o senhor está sendo intimado a comparecer ao tribunal judicial na data de vinte e seis de dezembro de dois mil e vinte e um...” Daqui a duas semanas. Eu achei que ela não faria isso, que fosse só os nervos a falar, que quando estivesse calma, pensaria melhor. Me enganei. A Sophie teve alta do hospital faz uma semana, o médico disse que os primeiros dias seriam difíceis para ela, mas a terapia da fala tem dado certo, e minha menina é forte com seus pais.Sento-me novamente e analiso a intimação, respiro profundamente ao ponto de sentir meu peito doendo. Aliso minha barba por fazer a dias e decido liga para advogada. Desligo o telefone passados alguns minutos sentindo-me mais aliviado com a sua palavra otimista. A porta do escritório se abre após duas partidas nela. — Menino Tobias — Nana me olha preocupada. — O
NIHARA KUDIMONA Hoje tive que sair mais cedo da empresa, para me encontrar com o agente imobiliário. As últimas duas casas são bem do meu agrado, mais ficam muito afastada da casa da minha irmã. Um dos requisitos invioláveis é que o lugar onde eu vá morar seja próxima dela e do trabalho. Meu telefone toca na bolsa, paro o carro no acostamento, retiro o aparelho de onde está e atendo logo. — Oi, princesa tudo bem? Aconteceu alguma coisa? Mantivemos o contacto desde que nos conhecemos no hospital, Astrid tem me mantido informada sobre a pequena Sophie e o seu irmão, temos conversado bastante. Ela é uma garota bem inteligente, amável, responsável e divertida. É uma designer de joias em acessão e só tem ainda desaseis anos. — Princesa, claro que eu posso. Mesmo que eu tivesse algum compromisso desmarcaria por você, me envia o convite. Ok, fica bem, beijo. Desligo me sentido lisonjeada por ela ter pensando em mim para algo tão importante da sua vida. Convidada de
TOBIAS BERNSTORFF Assim que ela abre a porta, nos encaramos em silêncio como se as palavras não fossem necessárias para nos comunicarmos agora. Ela desvia o seu olhar para si mesma, pressiona as pálpebras e dá um leve suspiro seguido de uma careta constrangida. Ela está de pijama dourado de borboleta que deixa amostra partes do seu corpo. Agora entendo o seu constrangimento. Dou um meio sorriso e ergo a mão para ela. — Olá, desculpe incomodar a essa hora. — Oi — aperta delicadamente a minha mão. — Por favor, entre vou vestir algo mais apropriado. Fique à vontade. Por favor, não vá. Assinto, vendo ela subir os degraus, sinto a outra mulher se aproximar, mas meus olhos não conseguem desprender da miragem a minha frente, até que ela, desapareci do meu campo de visão. Viro-me em direção a sua irmã que me encara seriamente, com os braços cruzados abaixo dos seios. — Por aqui, por favor — aponta o caminho até a sala. — Desculpe eu… Como você está e o bebé? — p
NIHARA KUDIMONAA empresa está ao rubro com os resultados das duas campanhas lançadas. O perfume, criado para o público pré-adolescente e adolescente, até ao momento está entre os produtos mais vendidos, com apenas uma semana no mercado.Uma festa de comemoração é organizada para logo a empresa está bem agitada hoje. Da minha sala posso ver o vai e vem de gente, umas em reuniões, e outras desempenhando a suas funções habituais. Eu analiso, e revejo alguns documentos antes de apresentar os números reais e alcance dos anúncios na reunião que será realizada daqui a trinta minutos.Minha assistente, acaba de entrar, traz uma tigelinha transparente contendo uvas das duas cores, ela aproxima-se e deixa a mesma de frente para mim olhando pedinte.— Por favor, a senhora, quer dizer, você precisa comer alguma coisa, está muito tempo olhando para esse computador.— Sorrio, ao lembrar de algo parecido ser dito pela minha mãe.— Obrigada, pela atenção querida, vou comer sim. Então como estão os nú