Susan colocou um sorriso no rosto e virou-se. — Senhora, o que faço agora que vai voltar para o senhor Octávio?— a moça quis saber. Susan foi convincente quando respondeu: — Seus serviços não são mais necessários, querida! Estou ansiosa para voltar para os braços do meu amor! — É sempre assim! Eles acabam sempre bem!— Luizão disse irônico. A moça voltou para o quarto em que estavam os seus pertences e Luizão saiu arrastando Susan rapidamente pela mão. — Aonde está me levando?— Susan quis saber. — Para a minha casa!— ele respondeu tranquilamente. — Sua casa!— Susan exclamou parando de andar. — Não para a casa que Otávio pensa que eu moro!— Luizão disse impaciente, voltando a puxar a moça pela mão. Os dois seguiram pelos fundos da casa onde o carro estava estacionado. Susan entrou rapidamente, ansiosa para sair dali. Luizão passou devagar pelos seguranças que acenaram e lhe deram passagem. Logo, os dois estavam respirando aliviados lo
Nina entrou na mansão, no momento em que Octávio descia animadamente as escadas. Ele parou no último degrau sem acreditar que ela foi corajosa o bastante para retomar o casamento. — Estou faminta! — ela disse se dirigindo à mesa. Octávio ficou a observando sentar-se tranquilamente e seguiu em passos indecisos até ocupar o seu lugar a cabeceira da mesa. Ele pôs-se a examinar a esposa comendo compulsivamente e começou o seu discurso: — Muito bem! Então a minha querida esposa voltou ao lar. Pensei que com a morte de Don Salvatore você não me quisesse mais, afinal, só se casou comigo porque ele não suportava ter um neto sem pai em casa. Acredito que para você isso não tenha nenhuma importância, ou estou enganado? Nina ergueu a cabeça para responder quando parou de mastigar, e claro, percebeu o tom de ironia nas palavras do marido, mas procurou ignorá-lo e disse tranquilamente: — Sim, não tem mesmo, mas já que estamos casados, a morte do meu pai não tem nada a ve
Nina olhava para Octávio, enquanto ele lhe estendia a mão. Ela já havia comido muito, mas queria dizer que preferia continuar na mesa a aceitar a sua mão que parecia querer lhe levar até o quarto. — Para onde pretende me levar?— ela indagou desconfiada. — Você não é minha esposa? Não voltou para retomar o nosso casamento? Então tem que me satisfazer! Vontade não faltou para sair correndo, mas Nina tinha um propósito e estava disposta a pagar o preço. As criadas que recolhiam a mesa, ficaram olhando o casal subir as escadas e meneavam a cabeça reprovando a atitude de Nina em voltar para casa. — Ela sabe que ele é um monstro, devia não ter voltado! — Rita disse juntando umas porcelanas na bandeja. — Deus me livre! Esse homem é asqueroso! — Jane disse saindo carregando uma bandeja para a copa. Octávio parou na porta do seu quarto para dar passagem a Nina, que entrou em passos indecisos. — Entre princesa!— ele disse irônico estendendo uma mão. Nina entrou e logo que Octávio fec
Valentim saiu de casa muito antes de começar o seu programa na intenção de ver Nina, mas a decepção foi muito grande quando Giulia veio recebê-lo no portão. Ela passou as mãos na testa suada e começou a falar nervosa: — Ela voltou para a casa de Octávio. Eu sinto muito Valentim, mas creio que ela fez isso por você. Luca comentou com Gioconda que tentou impedi-la, mas não conseguiu. Ela disse que se alguma coisa acontecesse a moça, ela seria a culpada porque colocou o maledetto na sua vida! Valentim suspirou impaciente e retrucou: — Do que vai adiantar ela estar lá? Será mais uma presa fácil nas mãos daquele bandido! Giulia tentou acalmar Valentim contando tudo o que soube através da filha: — Luca foi incumbido de seguir aquele rato! A esta altura já deve saber onde fica o cativeiro da moça! Valentim ergueu os olhos animados. — Ótimo! Precisamos chamar a polícia! — ele disse agitado. — Sim, sim! Mas precisamos ter certeza! Confie neles. O plano é bo
Os seguranças que tinham as mãos para trás, estremeceram diante da fúria do patrão. Octávio se afastou olhando para as enormes pedras que diminuem o impacto das ondas do mar naquela área deserta da praia e respirou ofegante tentando conter o seu ódio. — Ele me paga! Eu não vou perdoar dessa vez! Vou matá-lo! Ele tem tudo e eu não tenho nada! Os empregados se entreolharam, sem compreender o sentido das palavras do patrão, mas se dispersaram no momento em que ele se virou falando aos berros: — Sumam da minha frente! Agora! Bando de imprestáveis! A última a se retirar foi a enfermeira que foi contratada para cuidar de Susan e estava tão perdida que não sabia para que lado correr. — Você também, infeliz! Tudo culpa sua!— Octávio gritou fora de si. A moça correu atrás dos seguranças e atravessou o jardim chorando. — E agora, o que eu faço? Como sair desse lugar?— ela indagava desesperada. — Calma! Deixe o patrão ir embora e daremos um jeito!—
Luizão ergueu a mão falando alterado, enquanto via Octávio empurrar Susan para dentro do carro. Os seguranças o encaravam com cara de poucos amigos. — Ela não é sua propriedade, Octavio! Solte ela, agora! Octávio franziu a testa e bufou com o corpo inclinado para frente: — Ela também não é sua! Seu ingrato! Eu sempre lhe tratei como um irmão! Luizão baixou a cabeça e teve vontade de contar toda a verdade de uma vez, mas apenas disse voltando a encarar o irmão: — Não posso deixar que a levem! Não pode mantê-la como prisioneira, Octávio! — Se mora numa casa dessa, por que foi trabalhar na minha casa? Eu nunca entendi isso. — Octávio disse pensativo. Luizão ergueu as sobrancelhas. — Você sabia! Não acreditou que eu morava numa pensão no subúrbio?— ele quis saber. Octávio riu irônica, mas com tristeza e respondeu: — Eu investiguei sua vida, porque sempre o achei muito fino! Ela o mandou, não foi? Luizão ficou boquiaberto e engoliu em s
Jane fez uma careta, tentando fingir que não queria aquilo, mas Octávio estava convencido dos seus sentimentos e a beijou novamente. — Que boca gostosa! — ele exclamou ao se afastar. Jane engoliu em seco, sem encontrar mais forças para resistir. Se sentia nua já. Ela suspirou de prazer quando as mãos de Octávio se enfiou por baixo da sua blusa e tocou os seus seios, vencendo o sutiã. — Gosta?— Ele disse descendo os lábios, sem soltar os seus seios. Ele segurava os dois com autoridade de quem sabia que Jane não desejava outra pessoa e por isso estava tão sedenta. Jane olhou para baixo e viu Octávio abaixando a sua lingerie. Ela ergueu a saia do uniforme para visualizar melhor quando ele voltou para lhe sugar a sua intimidade que escorria o líquido lubrificante natural por entre as suas pernas. Octávio lhe estimulou o clitóris enquanto penetrava a língua quente, fazendo Jane delirar. As pernas suspensas nos ombros do patrão lhe excitavam ainda mais.
Jane desceu um tempo depois e deixou Octávio dormindo. Quando ela chegou na copa foi recebida por Rita que estava desesperada e falava sem parar: — Menina do céu! O que o patrão te fez! Estou para morrer de preocupação! Jane deu de ombros com um leve sorriso nos lábios e andou na direção da geladeira em busca de água. — Jane, me conta tudo! Estou aflita, não consegue ver, menina?— Rita insistiu. — Ele está diferente, Rita — Jane disse voltando-se para a colega. Rita ficou boquiaberta por um instante, depois andou em passos lentos na direção de Jane falando: — Não acredito que ainda goste desse homem! Ele te humilhou, Jane! Que amor bandido é esse? Jane se sacudiu e respondeu: — Qual é o amor que não é bandido, amiga? A falecida largou tudo para viver à sombra do patrão! A dona Susan despreza o patrão e ele rasteja por ela! A dona Nina, por exemplo… — Chega Jane!— Rita gritou interrompendo a colega. Jane ficou ofegante por um tempo, depois declarou sussurrando: — Ele me bei