Octávio entrou no quarto e desabou na cama. Estava exausto! Adormeceu rapidamente, enquanto que Nina demorou a dormir curiosa para saber o que o marido fez enquanto esteve ausente. No dia seguinte, quando Octávio saiu com Luizão, Nina correu para a cozinha e percebeu que as criadas estavam estranhas. — Aconteceu alguma coisa, meninas?— ela quis saber. Rita deu as costas e foi lavar a louça sem responder, enquanto que Jane estava nervosa, trazendo as louças da mesa do café. Nina estava sentada na mesa de apoio da copa e olhava para as criadas tentando descobrir o que elas escondiam. — Vamos falar mais sobre Octavio? Vocês pareciam tão empolgadas na nossa última conversa! — ela disse correndo os olhos pelas duas moças. Jane engasgou nervosa e Rita virou-se assustada. Nina olhou desconfiada e se levantou descansando as mãos na cintura. Faltavam só os trajes em preto, colados ao corpo. — Desembucha logo de uma vez! O que estão escondendo de mim! As moças ficaram estáticas. Não
No dia seguinte, Octávio acordou cedo e saiu antes que Nina descesse para o café. — Onde está o meu marido?— ela indagou animada . Rita servia a mesa e percebeu que a patroa estava bem disposta. — Ele saiu cedo, senhora. Nem tomou café! Nina sorriu satisfeita e disse fazendo-se de rogada: — Que estranho, não? Pois eu estou cheia de energia! Acho que vou visitar os meus pais! Rita não entendeu nada e deu de ombros voltando para a cozinha, enquanto Nina sorria segurando a sua xícara de porcelana. Nina chegou na casa de Salvatore dirigindo um dos tantos carros do marido. Luca veio recebê-la com alegria, como sempre. Ele falava enquanto abria a porta do carro para ela sair: — Nina, por que tu não leva o tuo carro para a tua casa, han! O tuo carro é muito mais moderno que esses do tuo marido! — Vou voltar para essa casa antes do que você pensa!— ela disse afobada. — Aconteceu alguma coisa, Nina?— Luca falava, caminhando atrás da moça. Nina explicava sem parar de andar na di
Octávio saiu novamente com o motorista e desabafou, enquanto se dirigiam para o seu destino, o que seria um jantar de negócios. — Sabe Luizão, a Nina é muito especial! Ela mexe comigo! Tem alguma coisa misteriosa por trás daquele jeito de menina inocente e mimada, que me atrai. Luizão sorriu satisfeito. O patrão parecia estar pensando menos em Susan. Ele ouvia em silêncio e Octávio não parava mais de falar: — Ela é marrenta, mas acho que se sente atraída por mim! Eu vejo como olha para o meu corpo, parece que vai me devorar! — Vejo que o senhor também está bem atraído pela moça, isso é bom para os dois! — Luizão comentou sem tirar os olhos do trânsito. — Ela me deixa louco, mesmo com aquelas roupas ridículas de adolescente! Hoje mesmo vou ter que descarregar em uma vadia qualquer! — Octavio disse suspirando impaciente, enquanto afrouxava a gravata. Luizão olhou o patrão pelo retrovisor e aconselhou: — Não faça isso senhor! Só precisa aprender a lidar com a sua esposa! Ela é
Depois dos arroubos, Susan e Luizão sentaram-se à beira da cama para conversar. Luizão falava sério: — Eu precisava te falar, Susan! Isso me deixou muito preocupado. — Ele mandou me investigar! Que absurdo!— Susan estava chocada. — Precisa ter cuidado! Tenho medo que ele te faça mal— Luizão disse puxando Susan para junto do peito. A moça se aninhou no corpo aconchegante de Luizão e suspirou resignada, depois disse: — Ele se casou com a riquinha mimada e mesmo assim não desistiu de me importunar! — Ele casou obrigado, por medo de Don Salvatore! Foi ideia da moça! Ele está inconformado! — Luizão explicava com paciência. Susan se afastou e olhou aflita para Luizão dizendo-lhe: — Por favor, não se afaste de mim! Sinto a sua falta! Luizão baixou a cabeça sentindo-se triste. Ele gesticulava vagamente com as mãos, enquanto falava: — Eu estou sobrando nessa história, querida! O patrão está quase cedendo aos caprichos da esposa e você, sabe que se completa com Valentim. Susan disco
Nesse dia, depois do almoço, Octávio saiu novamente a negócios, mas à noite voltou ansioso por finalmente consumar o seu casamento. Ele tomou uma dose de whisky e pediu orientação de Luizão. — Como eu faço para convencer a nervosinha a me aceitar na cama? Não aguento mais ficar sem sexo! Estou subindo nas paredes! — Octávio falava olhando para a escada. Luizão riu achando graça. Desse problema, ele não sofria! Fazia só algumas horas que fez amor gostoso com a mulher amada. — Senhor, só tem que ser gentil! — ele disse. Octávio se levantou arrumando o terno e disse: — Lá vou eu, que Deus me ajude! Luizão ficou observando o patrão subir as escadas, torcendo para que se entendesse com a esposa. Octávio chegou no quarto e Nina estava no closet se trocando. Ele entrou no chuveiro todo animado. Nina o ouviu cantarolando e estranhou. Ela achou graça. Olhou a própria camisola curta e transparente e sorriu maliciosa. Octávio saiu do banheiro, despido e se secando. Nina ficou boqu
Susan estava sentindo uma sensação de liberdade, podia falar o que sentia sem medo. Ela viu que Luizão estava lhe olhando com cara de apaixonado e continuou a falar sorrindo: — E tem mais… Valentim e Francesca falaram em couro: — Mais!! — Sim! O Luizão pode ser o pai do meu filho! — Susan disse sorrindo. — Susan…— Luizão estava extasiado. O casal se abraçou e começou a se beijar. Francesca voltou a preparar o almoço e Valentim foi cochichar: — Desde quando a Susan está apaixonada por esse rapaz, hein mãe? Francesca se sacudiu olhando o casal aos beijos e respondeu: — Quem mandou você ficar nessa indecisão? Não quis casar com a mãe do seu filho e não fisgou logo essa aí, agora só lhe resta chorar sobre o leite derramado! Valentim ouviu a mãe falar em Nina e começou a se queixar: — Eu não acredito que Nina possa se apaixonar por Octávio Lins, ela é muito meiga, doce! Eu duvido muito! Francesca deu de ombros e Valentim ainda disse: — Ela vai voltar, mãe! Vai ver só! Ela n
Octávio estava bem com Nina, pareciam um casal normal. Ele se continha na cama, para não falar coisas que a desagradasse e ela por sua vez, deixava as coisas correrem tranquilamente. Na medida em que a barriga crescia, Nina ficava mais fogosa, o que agradava Octávio, mas quando ela já passava dos seis meses, ele começou a deixar de procurá-la. — Não sinto tesão mais pela minha esposa, Luizão!— ele dizia segurando o seu copo de whisky no bar da sua casa. — Por que?— o rapaz quis saber. — Sei lá! A barriga talvez!— Octavio respondeu dando de ombros. Luizão pensou um pouco, pois ele havia procurado Susan há pouco mais de um mês e a barriga dela já aparece mais que a de Nina e ele sentiu o mesmo desejo, só que tomou mais cuidado para não machucá-la. — Não vejo razão para isso, senhor!— ele disse sério. Octávio gargalhou e rebateu sarcástico: — Você não entende dessas coisas, Luizão! Só deve transar com as prostitutas que eu contrato e elas são escolhidas a dedo, meu caro! Luiz
Nina piscou algumas vezes sem acreditar no que os seus olhos viam. Jane estava despida, ajoelhada diante de Octávio que tinha as calças abaixadas. Ele ainda segurava os cabelos da moça que tinha a cabeça pendendo para um lado. A expressão de horror de Jane era eminente. Nina se aproximou falando alterada: — O que está fazendo Octávio? Transou com ela? Eu não te satisfaço? Nesse momento, Octávio largou a criada, que aproveitou para recolher suas roupas do chão. — Fala Otávio, seu desgraçado? Precisa obrigar a moça a te satisfazer?— Nina insistia aos berros. Jane saiu correndo e encontrou Rita e os dois seguranças ao pé da escada. Ela olhou para os rapazes e saiu correndo envergonhada para o seu quarto. Enquanto isso, Nina já esmurrava o marido, falando sem parar, enquanto ele defendia a cabeça com os braços, desesperado sem saber o que dizer em sua defesa. — Seu infeliz? Por que transou com ela? Sou tão ruim assim! Você se acha o poderoso na cama, não é? Pois fique sabendo que m