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Lili

Na manhã seguinte acordei sem ânimo para sair da cama. Não exatamente da minha cama e sim, a de Alice, pois corri para o quarto da minha filha no meio da madrugada e enfim, apaguei abraçada ao seu corpo. Contudo, assim que ela abriu seus lindos olhos encontrei um motivo para sorrir e quase uma hora depois, estamos paradas bem na frente do prédio da Beaumont. Eu, completamente insegura e sem saber exatamente o que fazer, e Alice animada para mais um dia.

— Não vamos entrar, mamãe? — Minha filha pergunta me despertando e antes de lhe responder, eu respiro fundo para me encher de coragem.

— Claro, filha! — Forço uma firmeza na voz que eu não tenho e seguro firme na sua mão como se desse gesto dependesse a minha vida, para finalmente entrar no enorme e luxuoso hall da empresa. No elevador dou algumas batidas nervosas com o pé no chão encarpetado, enquanto aguardo que pare no oitavo andar e puxo outra respiração profunda quando as portas metálicas se abrem. Assim que ponho os pés pa
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