O rosto de Alexis continuava perplexo quando acordou da minha declaração. Ele parecia não acreditar no que estava ouvindo. Ou acreditava, mas estava surpreso demais para dizer alguma coisa. Só sei que tudo o que ele conseguiu fazer foi me olhar atônito.
– Parece que não estamos sozinhos! – o guarda medroso apontou para os homens de capa preta.
Eles estavam parados poucos metros a nossa frente. Seus olhos – duas orbitais verdes – haviam parado de rodar para vários lados e se fo
A sala escura havia desaparecido. Apenas uma grande escada estava no lugar, onde conseguíamos ver boa parte do labirinto. O local estava em chamas e ruínas. Paredes caiam, junto com as chamas. Estávamos cercados em um labirinto pior do que o que entramos. E ainda não era tudo. Vários portais se abriam e fechavam em vários locais do labirinto. O lugar estava completamente desgovernado. – E agora? – perguntei – O que faremos? O portal saiu exatamente na sala do trono da Capital. A Rainha parecia bem mais cansada e fraca agora. Não duvidaria nada se ela tivesse influenciado de alguma forma aqueles portais para que se abrisse um para a Capital na nossa frente – isso se ela mesma não tiver aberto sozinha. Rei Célio ficou um misto de espanto, alegria e preocupação. Ele parecia não saber o que demonstrar primeiro e olhava fixamente para a Rainha. – O que está acontecendo aqui? – Célio perguntou esfre24. Prelúdio de Uma Guerra
À noite eu tive um sonho muito estranho. Um pesadelo para ser mais exata. E não tinha dúvida de que aquilo era um presságio do que eu iria viver.Eu estava novamente no deserto Kaahfes, mas desta vez era noite e um vento muito forte soprava areia para todos os lados. Raios e trovões pipocavam a cada minuto e chovia pouco para o clima que havia sido formado. Eu estava muito fraca e via várias pessoas caídas ao meu redor. Alexis, Thalisa, Lifa, algumas pessoas que não conhecia ou não con
Eu estava em um lugar deserto. Um vento forte soprava e quase podia ver a terra sendo levada com ele. Um imenso lobo com chamas nos olhos me observava enquanto eu estremecia de medo. O vento fazia com que seus pelos se movessem e ele parecia não querer fazer outra coisa além de me observar. Era como se eu estivesse sendo vigiada e não soubesse exatamente o motivo. Eu fitava o lobo um pouco confusa. Aos poucos a presença dele deixou de ser amedrontadora e passou a ser mais agradável, quase protetora. Não entendi o que estava acontecendo, mas sabia que aquilo significava muito mais do que um simples sonho. De fatonós estávamos horríveis naquele desenho, mas ainda era possível reconhecer que éramos nós. Além de mim e do Nicardo, havia mais três pessoas no cartaz. Era uma jovem moça de cabelos encaracolados e com guelras de tubarão, um rapaz que aparentava ser o mais velho e de longos cabelos e, por fim, uma figura que me pareceu extremamente família.Era muito estranho, mas sentia que já havia passado muitas horas da minha vida com aquela pessoa. Aqueles cabelos castanhos que cobriam as orelhas e os aparentes olhos verdes pareciam muito mais significativos do que os demais, at&eacu02. Um Castelo Abandonado e Memórias Esquecidas
Thalisanos levou de volta ao grande salão. A essa altura os tais Leons já haviam entrado no castelo. Estava apavorada com toda essa adrenalina, mas - para minha surpresa - não sentia que esse tipo de situação era novidade em minha vida.Thalisa parou na frente de um velho quadro e o empurrou para o lado. O quadro revelou um buraco. Não era bem o tipo de esconderijo que tinha em mente, mas a situação não deixava outra alternativa. O submarino não era como eu imaginava que um submarino fosse. Era quase como uma casa improvisada. Tinha colchões, tinha pia, tinha uma mesa e um armário. Tinha também todo o equipamento de submarino, como a mesa de controle. Realmente esse Cosmo deveria usar algum tipo de mágica ilusória, por que o submarino olhando de fora também parecia bem menor do que olhando de dentro. – O submari04. Um Submarino Quase Destruído, Um Reino Fantasma e Outro Reencontro
Reencontrar Tales – para os outros – foi uma grande alegria. Estavam todos eufóricos e cheios de coisas para contar. Para mim ele era um estranho, mas sabia que ele deveria conhecer de mim mais do que eu julgo que ele saiba. – Você não mudou nada! – Tales sorriu – Parece a mesma Beatriz de 1 ano atrás. – Obrigada. Eu acho – respondi. Último capítulo