O submarino não era como eu imaginava que um submarino fosse. Era quase como uma casa improvisada. Tinha colchões, tinha pia, tinha uma mesa e um armário. Tinha também todo o equipamento de submarino, como a mesa de controle.
Realmente esse Cosmo deveria usar algum tipo de mágica ilusória, por que o submarino olhando de fora também parecia bem menor do que olhando de dentro.
– O submari
Reencontrar Tales – para os outros – foi uma grande alegria. Estavam todos eufóricos e cheios de coisas para contar. Para mim ele era um estranho, mas sabia que ele deveria conhecer de mim mais do que eu julgo que ele saiba. – Você não mudou nada! – Tales sorriu – Parece a mesma Beatriz de 1 ano atrás. – Obrigada. Eu acho – respondi. A noite foi inexplicavelmente assustadora. Minto, dava sim para explicar o motivo de ela ser assustadora. Um clima sombrio havia sido criado enquanto gritos de horror e sussurros de dor eram incansavelmente emitidos do lado de fora do galpão. O galpão era todo fechado e não podíamos ver absolutamente nada do que acontecia lá fora. Os demais moradores pareciam já estar acostumados, mas eu, Nicardo, Thalisa e Cosmo estávamos um pouco “confusos”. Camila me abraçou e se ajoelhou aos meus pés como se sua vida dependesse disso. Ou de mim. Ou das duas coisas. Não estava entendendo nada e ela parecia estar tão confusa quanto eu, o Nicardo e os outros. – Vocês já se conhecem? – Thalisa perguntou fitando a mim e ao Nicardo. – Sim. – Nicardo olhava para Camila – Da Terra. Estava me sentindo muito culpada por ter esquecido Camila. Tentava lembrar em que momento nos perdemos ou como isso aconteceu. Ela estava tão feliz em me ver e acabei deixando-a sozinha outra vez. Que ótima melhor amiga que eu sou. – Vamos fazer o seguinte? – Nicardo sugeriu um plano – Eu e a Beatriz voltamos e procuramos a Camila e você e o Tales vão atrás do Cosmo e da Levinda. Espero estar errado, mas acho que eles estão em apuros! – Você tem certeza? – Thalisa pergun06. Gritos & Sussurros (E Outras Coisas)
07. Brigas de Irmãos
08. Presos, Desaparecidos e Um Sonho Confuso
Ver o rosto de Aby surgir do nada no meio da escuridão foi realmente assustador. Não que ela fosse feia, pelocontrário, mas ver um rosto flutuante não é algo muito acolhedor. – Então? Vão querer minha ajuda? – ela perguntou. – O que est
Diferente do que acontecia na maioria dos sonhos, não acordei no ápice da emoção. O sonho simplesmente mudou de cenário. De repente tudo ficou branco e eu estava flutuando no nada. Noiníciofoi estranho, mas logo me acostumei. Uma belíssima e calma canção era tocada em um piano invisível, pois por mais que tentasse não conseguia ver nada além de branco. Minha mente estava um verdadeiro caos nos últimos dias. Esses sonhos ajudaram muito neste colapso. Perder todas as informações era um modo de minha mente dizer que estava cansada. No sonho tudo o que me vinha na cabe&cce
Confesso que quando Nicardo perguntou o que eu estava sonhando, meu rosto ficou quente e provavelmente vermelho. Eu lembrava exatamente tudo o que havia acontecido naquele sonho. A leveza e suavidade da canção, o pianista, o beijo – principalmente o beijo – e tudo o que senti quando o vi. – Eu não me lembro direito. –mentipor impulso. – Você disse que estava sonhando com o rapaz que te ama. –<
Saímos do quarto como se eu não tivesse feito nada além de pegar um copo d’água. Aparentemente ninguém desconfiou que pudesse ter acontecido algo mais. Desde que Nicardo não desconfiasse, o resto estava ótimo. – Eu estou a caminho do castelo. – Neandro falou – Gostaria que você e o Nicardo viessem comigo. – Mas por que nós dois? – perguntei apenas para disfarçar. Último capítulo