Camila me abraçou e se ajoelhou aos meus pés como se sua vida dependesse disso. Ou de mim. Ou das duas coisas. Não estava entendendo nada e ela parecia estar tão confusa quanto eu, o Nicardo e os outros.
– Vocês já se conhecem? – Thalisa perguntou fitando a mim e ao Nicardo.
– Sim. – Nicardo olhava para Camila – Da Terra.
Estava me sentindo muito culpada por ter esquecido Camila. Tentava lembrar em que momento nos perdemos ou como isso aconteceu. Ela estava tão feliz em me ver e acabei deixando-a sozinha outra vez. Que ótima melhor amiga que eu sou. – Vamos fazer o seguinte? – Nicardo sugeriu um plano – Eu e a Beatriz voltamos e procuramos a Camila e você e o Tales vão atrás do Cosmo e da Levinda. Espero estar errado, mas acho que eles estão em apuros! – Você tem certeza? – Thalisa pergun
Ver o rosto de Aby surgir do nada no meio da escuridão foi realmente assustador. Não que ela fosse feia, pelocontrário, mas ver um rosto flutuante não é algo muito acolhedor. – Então? Vão querer minha ajuda? – ela perguntou. – O que est
Diferente do que acontecia na maioria dos sonhos, não acordei no ápice da emoção. O sonho simplesmente mudou de cenário. De repente tudo ficou branco e eu estava flutuando no nada. Noiníciofoi estranho, mas logo me acostumei. Uma belíssima e calma canção era tocada em um piano invisível, pois por mais que tentasse não conseguia ver nada além de branco. Minha mente estava um verdadeiro caos nos últimos dias. Esses sonhos ajudaram muito neste colapso. Perder todas as informações era um modo de minha mente dizer que estava cansada. No sonho tudo o que me vinha na cabe&cce
Confesso que quando Nicardo perguntou o que eu estava sonhando, meu rosto ficou quente e provavelmente vermelho. Eu lembrava exatamente tudo o que havia acontecido naquele sonho. A leveza e suavidade da canção, o pianista, o beijo – principalmente o beijo – e tudo o que senti quando o vi. – Eu não me lembro direito. –mentipor impulso. – Você disse que estava sonhando com o rapaz que te ama. –<
Saímos do quarto como se eu não tivesse feito nada além de pegar um copo d’água. Aparentemente ninguém desconfiou que pudesse ter acontecido algo mais. Desde que Nicardo não desconfiasse, o resto estava ótimo. – Eu estou a caminho do castelo. – Neandro falou – Gostaria que você e o Nicardo viessem comigo. – Mas por que nós dois? – perguntei apenas para disfarçar. Cosmo me fitou com cara de assustado. Eu não o culpava. No lugar dele eu também estaria assustada. – O que está esperando? – perguntei – Os outros acordarem? – Você está maluca? – ele falou um pouco mais alto. Tapei a sua boca.Puxei Cosmo até a cozinha espantada com o qua13. Novamente Ao Resgate
Não consegui parar de fitar o rosto do chefe. Apesar de não parecer nada além de um amontoado de sombras e folhas, acredito ter visto um sorriso maléfico no rosto dele. Obviamente perguntei o que qualquer pessoa em me lugar perguntaria:– Você está de brincadeira? – Eu não brincar. –eleficou sério – Não da vez de agora. Eu ainda não estava acreditando no que vi. Era realmente o Alexis. Eu olhava para ele e não conseguia acreditar que era verdade. Eu não havia errado. Alexis estava de novo “entre nós.”Sentir o Alexis era muito mais emocionante que em meus sonhos. Saber que tudo aquilo era real foi mais do que eu podia aguentar. Meu coração batia loucamente. Sentia que havia cortado o freio e agora estava completamente desgovernada. Tinha medo de explodir de tanta emoção. 15. Botando O Papo em Dia