Prologo

Notas da autora:

  1. A ideia do livro veio de um sonho que eu tive.
  2. Espero que vocês gostem.
  3. Não esqueçam de comentar.

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                Eram as férias de verão, e Diana de 23 anos, ela era a filha mais nova de seus pais e tinha 4 irmão mais velhos, e já tinha 6 sobrinhos o mais velho tinha 7 anos, que era bailarina na Broadway tinha conseguido o papel principal na peça a bela e a fera, e os ensaios começariam em 2 semanas, então ela aproveitou para visitar a família na Flórida, pois sabia que após começarem os ensaios e apresentações ela não teria muito tempo para isso.

                Diana tinha nascido em Miami, na Florida, era morena, magra, tinha 1,75m, e dançava balé desde criança, e a 3 anos tinha virado bailarina profissional sendo contratada pela Broadway, e desde então morava em Nova York, para trabalhar e também ficar um pouco afastada da família e também foi a chance de crescer profissionalmente como bailarina e ser reconhecida em sua área.

                Naquele verão resolveu passar uns dias em casa com a família, antes que os ensaios começassem para valer, pois depois não teria muito tempo até que a temporada terminasse, e era o aniversário de 60 anos da mãe, e se ela faltasse a comemoração a mãe ficaria magoada com ela e também já fazia um tempo que não voltava para casa.

                A festa de 60 anos da mãe juntou toda a família inclusive, todos os filhos e netos dela e ela ficou muito feliz com a presença de Diana na festa, pois a mesma tinha falado que talvez não fosso, pois tinha sido escalada para o papel de uma peça importante e teria vários ensaios antes de começar a temporada, mas Diana resolveu fazer uma surpresa para a família, e chegou 1 semana antes da festa de surpresa.

                Dois dias após a festa de 60 anos da mãe, Diana encontrou com uns amigos e combinaram de fazerem um passeio de barco no dia seguinte, aonde iriam passar o dia inteiro no mar, e uma das garotas iria levar uma menininha que ela estava cuidando a pedido do pai que estava tentando fechar negócio com o pai dela.

No dia seguinte os 6 amigos se encontraram na marina, para pega o Iate do pai de um deles, e no meio do grupo tinha uma menininha de 7 anos, loira com os cabelos cacheados, após algumas horas de passeio, o tempo virou e o mar começou a ficar muito agitado, deixando todos no barco assustados, e quando tentaram ligar o motor para irem embora o motor parou de funcionar os deixando a deriva, eles tentaram m****r um aviso no rádio pedindo socorro mas não obtiveram resposta, a chuva estava dando interferência no rádio os deixando incomunicáveis.

                “O que faremos? Não temos como voltar com o mar assim, estamos perdidos e o mar está muito agitado.” Disse uma das meninas, super assustadas e deixando a criança assustada, pois não estava entendendo o porque deles não estarem indo embora.

                “Primeira coisa a fazer é nos acalmarmos, pois estamos deixando a menininha assustada, depois vamos pegar os coletes salva vidas, pois se o barco virar estaremos seguros.” Disse Diana, já vestindo o seu e pegando um e colocando na criança.

                “Eu acho que meu pai tinha uns botes infláveis, para casos de emergência como esse, mas não sei aonde estão.” Diz o filho do dono do barco, que estava um pouco alterado pelo álcool, como boa parte dos jovens ali presente, apenas Diana que não gostava de beber é que estava mais sóbria no grupo.

                “Vamos procurar, para caso precisemos dos botes, termos a mão.” Diz Diana indo procurar o bote a bombordo do Iate sendo seguida pela criança, e os outros foram procurar nas cabines e em outros lugares no Iate.

                Quando eles começaram a procurar os botes, Diana rapidamente encontrou o baú com os botes e pegou um e foi na direção que os amigos entraram, nessa hora veio uma onda mais forte e virou o barco, prendendo os jovens no interior do barco e jogando Diana a e a menina no mar, na mesma hora Diana conseguiu inflar o bote e colocou a menina dentro e entrou enquanto via o iate afundar com os seus amigos, sem poder fazer nada a não ser esperar alguém resgatá-las, ou elas acabarem morrendo junto.

                Ela só esperava que o resgate chegasse logo, pois não queria morrer e queria salvar a menina, e levá-la de volta para a família, e assim as duas ficaram no bote à deriva por uns dois dias até serem avistadas por um helicóptero que as resgatou e levou de volta para Fort Lauderdale, aonde foi recebida por sua família, que quando soube que ela foi encontrada viva correu para a marina, e conheceu o pai da menina que ela tinha salvo, um rapaz de 27 anos empresário, que achava que tinha perdido a filha naquele terrível acidente, mas recebeu a notícia que ela estava viva e foi encontrada num bote com uma moça que a tinha salvo e foram resgatadas pelos bombeiros, e ele queria conhecer a heroína de sua única filha.

                “Obrigada, moça senão fosse por você teria perdido a Clara, a minha única filha e não sei o que eu faria sem ela, já perdi a mãe dela a alguns anos atrás, não aguentaria perde-la também.” Diz o rapaz, agradecendo Diana. “Me chamo James Lovely, sou de Alexandria um pequeno país Europeu, empresário da indústria automotiva, o que precisar é só me falar.”

                “Obrigada, senhor James, fiz apenas meu dever, quando vi a sua filha na água, não podia deixá-la lá para morrer e apenas me salvar, quando abri o bote a coloquei primeiro dentro antes de pensar em mim.” Diz Diana encantada pela beleza do rapaz, mas não se deixando encantar muito, pois ele devia ser casado.

                Nesse momento os paramédicos os apressam para levar as duas para o hospital, para serem hidratadas e estavam hipotérmicas, e fazerem exames para ver se estava tudo certo com elas, e ficarem em observação por 48 horas, quando falaram isso, Diana lembrou que precisaria voltar para Nova York no dia seguinte e pediu para a mãe avisar o que tinha acontecido e que ela se atrasaria um pouco para voltar, pois tinha sofrido um acidente e precisava ficar em observação.

                No dia seguinte, James foi visitá-la para ver como ela estava e levou um buque de flores para ela.

                “Oi Diana, vim ver como você está e mais uma vez agradecê-la por trazer minha filha com vida para mim.” Diz ele entrando no quarto.

                “Estou muito bem e de nada, graças a deus, mas o médico quer que eu fique até amanhã em observação. Amanhã quando sair vou ter que sair daqui pegar um voo para Nova York, pois tenho ensaios para a peça, não podemos atrasar a estreia.” Fala Diana.

                “Quando for a estreia, me avise que venho assistir, e se puder trago Clara, ela ama balé e trarei meu filho para te conhecer.” Diz James.

                “Pode deixar.” Diz Diana. “Anota aí o meu telefone e me manda uma mensagem, mas só vou poder responder quando comprar um novo, perdi o meu no acidente.” Fala Diana passando o número.

                “Mandei um oi, quando puder me responder então.” Diz James saindo do quarto pensando em ir numa loja e comprar um celular para a moça que salvou a vida da sua filha e daria como uma forma de agradecimento.

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