Capitulo 2

                Diana chegou em Nova York a meia noite e foi direto para o seu apartamento, chegando lá largou as malas na porta deixando-as lá para arrumar no dia seguinte e se jogou na cama exausta, pois a viagem tinha sido cansativa e precisaria acordar cedo no dia seguinte, pois tinha ensaio o dia inteiro.

                No dia seguinte Diana foi acordada por uma figura ruiva descabelada pulando em sua cama e falando muito alto as 7 horas da manhã, então ela resolveu levantar, pois sabia que não conseguiria dormir mais, pois sua amiga e colega de apartamento não deixaria, e também estava na hora de levantar para se arrumar.

                “Bom dia para você também Camille, você está muito animadinha para essa hora da manhã, e sabe que eu odeio acordar cedo, principalmente assim.” Diz Diana com mal humor típico que ela tinha de manhã cedo, ainda mais depois de um dia cansativo como o dia anterior tinha sido.

                “Que mal humor, logo de manhã cedo. E que história foi essa de você ter salvo a vida de uma criança e não me fala nada? O que aconteceu com vocês? Você simplesmente se perde no mar e não me conta nada, além de conhecer um gatão como o pai da menininha. Por que você não me ligou para falar que estava bem? Eu fiquei preocupada.” Pergunta Camile.

                Camille Thompson era uma garota ruiva, também bailarina, que não se deixava abater por nada, que dividia o quarto com Diana a 3 anos, quando as duas se mudaram para Nova York a trabalho, mas as duas já se conheciam desde pequenas, pois tinha estudado juntas, além de terem feito balé juntas e tinham conseguido a vaga na Broadway juntas.

                “Uma amiga minha levou a menina num passeio de barco que a gente foi fazer, fomos pegos numa tempestade, o barco virou na hora que eu encontrei um bote, eu e a menina estávamos no convés e fomos jogadas no mar, e como eu estava com o bote o abri e nos coloquei para dentro e ficamos lá até sermos encontradas pela guarda costeira.” Explicou Diana enquanto tomava uma xicara de café para acordar. “Ficamos dois dias perdidas no mar até sermos resgatadas e perdi o meu celular no acidente e com isso todos os meus contatos, ganhei um novo um pouco antes de sair do hospital.”

                “É verdade que o pai da menina é tão gato quanto apareceu na televisão? Além de rico? Mostraram muito ele nesses dias de busca e a preocupação dele com a filha, foi tocante” Pergunta Camille

                “Bonito, rico e simpático, ele foi até o meu quarto para me agradecer por ter salvado a vida da filha dele, mas provavelmente é casado, eu vi uma aliança no dedo dele.” Responde Diana. “Mas me deu o número dele, para avisar quando estrearmos que ele virá ver a nossa apresentação.

                “Parece que você gostou dele, mas que pena que ele é casado, se não fosse você poderia investir nele.” Diz Camille deixando a amiga com vergonha. “Qual é menina, você não tem um namorado a anos, e tem que começar a procurar um.

                “Nem sei se vou vê-lo novamente, ele pode ter sido apenas simpático ao pedir para assistir nossa estreia. Agora vou me arrumar porque temos ensaio e esse acidente já atrasou em muito os ensaios, se eu atrasar mais, vou ser demitida, pois já atrasei muito por conta do acidente, e acredito que eles não aceitarão nenhum atraso, pois afetará o cronograma da peça, e isso sairá caro.” Diz Diana entrando no quarto.

                “Vamos sim, nós duas temos ensaio, e os produtores realmente estão preocupados com o cronograma.” Fala Camille.

                Depois de se trocarem as duas vão para o ensaio, que dura o dia inteiro, e continuam nessa rotina por mais dois meses se preparando para a grande estreia, nesses dois meses James manteve contato através de mensagens e ligações de vídeo aonde punha a pequena Clara para conversar com ela nas ligações, e também apresentou o seu enteado Philipe que era filho de sua falecida esposa e já tinha 11 anos, mas que tinha sido criado como um filho para James.

                Finalmente a grande estreia chegou, e Diana pode ver na plateia a sua família e James com os filhos como ele tinha prometido que iria, o que deixou Diana feliz com isso, pois poderia rever Clara de perto e poder conversar um pouco melhor com James, com quem além dos telefonemas, só tinha conversado no hospital.

                Após a estreia, foi oferecido um coquetel para os convidados, aonde poderiam cumprimentar os dançarinos e conversarem, além da presença da imprensa que estava cobrindo a estreia.

                Após a apresentação, Diana foi para o camarim trocar de roupa para ir ao coquetel, quando ela estava terminando de se arrumar batem na porta e quando ela abre, dá de cara com James e as crianças, ele segurava um buque de rosas e estava acompanhado pelos filhos que também seguravam uma rosa cada um.

                “Viemos aqui para lhe cumprimentar pela bela apresentação, foi muito linda, vocês foram muito bem.” Diz James entregando o buque.

                “Obrigada, fico feliz que vocês puderam vir e que gostaram da apresentação, e obrigada pelas rosas, são muito lindas.” Diz Diana aceitando os presentes. “Entrem por favor, estou me arrumando para o coquetel que estão oferecendo pros bailarinos.”

                “Não poderemos ir ao coquetel, pois está na hora das crianças irem dormir, mas gostaria se for possível, encontrá-la amanhã para almoçarmos.” Convida James, que está com uma Clara sonolenta ao seu lado.

                “É claro que podemos almoçar, amanhã é meu dia de folga, teremos apresentação somente na próxima sexta, então durante a semana é mais tranquilo, e conheço um local que as crianças vão gostar de ir.” Responde Diana. “E você Philipe gostou da apresentação?” Pergunta Diana se virando pro menino que estava quieto até então.

                “Gostei sim, foi muito bonita.” Diz o menino com um pouco de vergonha, pois era a primeira vez que via Diana. “Você dança muito bem, meus parabéns.”

                “Obrigada, eu faço balé desde que eu tinha a idade da sua irmã, e é algo que eu sempre gostei muito de fazer.” Fala Diana.

                “A minha mãe também gostava muito, ela sempre que podia ia a apresentações de balé, e me levava junto, principalmente ao balé de Alexandria, era um programa nosso, que fazíamos uma vez por mês.” Comenta Philipe, se lembrando de sua mãe e de como ela gostava de assistir as apresentações do balé nacional, até foi aonde ela conheceu James e os dois se apaixonaram. “Minha tia irmã da minha mãe é bailarina, ela sempre nos arranjava ingressos para assistirmos o balé.”

                “Que maneiro, deve ser legal ter uma tia bailarina, vou querer conhecê-la um dia, teremos muito o que conversar.” Fala Diana. “Você gosta de zoológico? No central parque tem um que você e a sua irmã vão adorar.” Pergunta Diana.

                “Adoro.” Diz o menino animado.

                “Então amanhã a gente vai no zoológico, vocês vão adorar, lá é enorme e podemos fazer um piquenique, vocês podem alimentar os animais, tirar fotos, o que vocês acham?” Pergunta Diana

                “As crianças vão adorar, quer que eu leve alguma coisa?” Pergunta James, sabendo que esse era um passeio que os dois amariam.

                A conversa ainda durou um tempo enquanto a pequena Clara dormia no colo do pai, quando eles veem a hora já é tarde, e decidem ir embora, e Diana resolve ir para casa para preparar os lanches pro dia seguinte, antes passando num mercado comprando diversas guloseimas para as crianças, assim como presente pros dois, tendo mandado mensagem para James perguntando o que os dois gostavam.

                Depois de preparar uma farta cesta pro dia seguinte, Diana foi dormir, com um sorriso no rosto imaginando o dia seguinte e em como as crianças gostariam da surpresa que ela buscaria no dia seguinte antes de encontra-los.

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Espero que estejam gostando do livro

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