Capitulo 1

                James, um rapaz de 27 anos, loiro, 1,90m de altura, príncipe herdeiro de seu país, e empresário, também apesar da pouca idade já era viúvo, ele tinha perdido a esposa num acidente de trem poucos anos antes.

                Poucas pessoas sabiam que ele era um príncipe, ele gostava de manter essa parte da sua vida escondida das pessoas, por privacidade e segurança de sua filha e para a sua própria segurança, para isso ele se passava por um empresário que buscava investimentos para a sua Fábrica de carros elétricos.

                Apesar da pouca idade, James tinha ficado viúvo a 3 anos após, sua esposa sofrer um acidente de trem, na suíça em uma viagem que eles tinham feito de férias, aonde o trem descarrilhou, mantando ela e mais 30 pessoas, ela deixou Clara filha dos dois que na época tinha 4 anos, mas também deixou Philipe, de 8 anos filho de um namorado de adolescência com quem Aurora teve um relacionamento abusivo e que quando pode fugiu, que nunca quis nada com o filho e quando James conheceu Aurora, se encantou pelo menino quando o viu numa UTI Neonatal, pois ele tinha nascido prematuro e o adotou como seu filho.

                Agora 3 anos depois James viajou a negócios e levou Clara com ele, Philipe ficou em Alexandria, pois estava em época de provas na escola e não podia faltar, já Clara ainda não tinha isso na escola, mas a partir do próximo ano teria, além de ter que começar assumir um papel mais presente na realeza.

                James estava em Miami e teria uma reunião com uns investidores e estava hospedado na casa de um deles, quando a filha do investidor chegou em casa dizendo que no dia seguinte iria fazer um passeio de barco e perguntou se podia levar Clara junto que ela se responsabilizaria pela menina, que era um passeio simples com os amigos e que passariam o dia no barco, e James permitiu.

                No dia seguinte durante a reunião, James estava apresentando o projeto de uma fábrica de carros elétricos que ele estava querendo instalar nos Estados Unidos, quando alguém bate a porta e parecia ser urgente, pois foi deixado claro que não era para interromper a reunião.

                “Desculpa senhores, mas tenho uma ligação para o senhor Lovely, parece ser urgente, e estão pedindo para falar com ele, aconteceu alguma coisa e estão falando que era urgente.” Diz a secretária.

                “Desculpa senhores, vou atender e já volto.” Diz James saindo da sala. “Quem é no telefone?”

                “Parece que é a guarda costeira, eles receberam um pedido de resgate do barco aonde a sua filha está, e não conseguem mais falar com o senhor, já avisei para o senhor Charles e ele pediu para eu te avisar.” Diz a secretária, com o tom de voz preocupado. “Os dois filhos dele estavam no barco, ele tinha emprestado para o passeio e foram pegos de surpresa por uma tempestade em alto mar e o barco desapareceu com todos.”

                James entra de novo na sala pega as suas coisas com pressa e vai saindo do escritório mas antes se vira para as pessoas da reunião.

                “Desculpa senhores, mas surgiu uma emergência e preciso ir, minha filha está desaparecida, e vou participar das buscas, então não poderei continuar a reunião, pois a vida da minha filha é mais importante que os negócios.” Diz James saindo da sala as pressas. “Peça para o motorista vir me buscar para me levar para o busca e resgate, quero acompanhar de perto, não posso perder Clara também.” Ele diz enquanto entra no elevador.

                Chegando ao busca e resgate, James foi informado que em alto mar formou uma tempestade repentina que pegou o barco de surpresa, e que estavam esperando a tempestade passar para irem aonde tinham tido sinal do barco pela última vez, e que esperavam encontrar todos bem e com vida.

                Duas horas depois o tempo melhorou e permitiu que as equipes de resgate saíssem em busca cos desaparecidos, mas quando chegaram ao local encontraram o barco afundado de nenhuma pista de sobreviventes, e chamaram uma equipe de mergulho para entrar no barco.

                Quando conseguiram entrar no barco encontraram 5 corpos dos jovens que ficaram presos no barco quando o mesmo afundou, entre eles os dois filhos do senhor Charles o dono do barco, mas Clara não estava entre os mortos, assim como uma sexta jovem que tinha desaparecido, a esperança de James era que as duas estivessem juntas.

                De volta a terra firme James ligou para casa e informou o que tinha acontecido e que iria ficar nos Estados Unidos até encontrarem Clara, ou pelo menos alguma pista, Philipe quis ir ao encontro do pai, pois queria ajudar a encontrar a irmã, mas o pai falou que ele não poderia fazer muita coisa, e que precisavam esperar as autoridades encontrarem algo.

                Quando encontraram aonde ficavam aonde ficavam os botes infláveis o dono do barco viu que faltava um bote, o que podia sinalizar que a moça tinha pego um antes do barco virar e que as duas estavam no bote, mas corriam contra o tempo, pois elas estavam sem água e sem comida, além de estarem só de roupa de banho o que poderia fazer mal as duas.

                Dois dias depois, finalmente um helicóptero localizou o bote, e dentro dele encontraram sua filha e a moça desaparecida, as duas estavam bem, apenas assustadas e com fome e com sede, mas não estavam feridas.

                Chegando ao lugar que o helicóptero iria pousar, ele encontrou diversos jornalistas que estavam cobrindo o caso, pois parecia que a moça desaparecida era uma bailarina conhecida e que tinha sido escalada para um musical da Broadway.

                Enquanto esperava o helicóptero, seu telefone toca e é de casa, provavelmente já tinham visto a notícia que encontraram Clara e era Philipe querendo saber como a pequena estava e querendo falar com ela pois apesar da diferença de idade, o menino era apegado a irmã.

                “Oi Philipe, imagino que você esteja vendo TV para estar me ligando.” Diz James ao atender o telefone.

                “Oi, pai, é verdade? Encontraram a Clara viva? Como ela está? Está bem? Está machucada?” Pergunta um menininho muito ansioso no telefone.

                “É verdade sim, estou esperando que a tragam, mas provavelmente ela terá que ficar uns dias em observação antes de voltarmos.” Diz James. “Mas pelo que me falaram ela está bem apenas assustada, mas está bem e sem ferimentos, a encontraram num bote com uma moça que também estava no barco e conseguiram se salvar.”

                “Volta logo estou com saudades, e já não aguento mais a senhorita Lavander, ela está pegando no meu pé com as aulas, são muitas regras e não consigo me lembrar de todas, além de ter começado a me ensinar Alemão.” Fala Philipe que não gostava das aulas de etiqueta.

                “Pode deixar, voltaremos em 2 ou 3 dias no máximo.” Responde James, vendo o helicóptero chegar. “Deixa eu desligar que chegaram, beijos.” Ele desliga o telefone.

                Quando um dos socorristas saiu com Clara no colo, com uma carinha de assustada James correu e pegou a filha no colo e vendo que ela estava bem, foi encaminhado para uma ambulância que estava esperando as duas resgatadas, e foram encaminhados para o hospital com o socorrista contando tudo o que aconteceu e como as encontraram.

                Chegando no Hospital Clara foi examinada, e foi constatado que ela estava com um pouco de hipotermia e desidratada, que precisaria ficar dois dias em observação. Quando a pequena dormiu, James pediu para uma enfermeira ficar com ela enquanto ia no quarto da moça que a salvou.

                Despois que saiu do quarto voltou ao quarto e viu que a pequena ainda dormia então resolveu sair para comprar um presente de agradecimento a Diana, a moça que salvou a sua filha, então comprou um celular de ultima geração, e pediu que embrulhassem para presente, pois a moça tinha perdido o celular no acidente.

*Enquanto isso no quarto de Diana*

                Diana estava preparada para sair do hospital, só estava esperando o médico passar para assinar a alta, já tinha comprado a passagem para Nova York para o final da tarde para assim, poder estar lá amanhã para os ensaios, mas para não perder o avião ela precisava sair em 30 minutos, para chegar a tempo no aeroporto, quando ia sair para procurar o médico, a porta de seu quarto abre e uma pequena menina entra correndo por ela e a abraça.

                “Você é a moça que me salvou, obrigada.” Diz a menininha agarrada a suas pernas.

                “Oi Clara, Tudo bem?” Pergunta Diana se abaixando na altura da menina. “Me chamo Diana e eu te salvei mesmo.”

                “Muito obrigada, você é a minha heroína.” Diz Clara. “Eu pedi pro papai me trazer aqui para agradecer por você ter me ajudado. Muito obrigada.” Diz Clara. “Trouxemos um presente para você como agradecimento.” Diz a menina pegando um pacote com o pai e entregando para Diana.

                “Obrigada gente, não precisava.” Diz Diana abrindo o pacote e encontrando um celular de ultima geração.

                “Salvei o meu número aí se você precisar de algo é só me ligar, que te ajudarei.” Diz James mostrando aonde estava o número. “Eu tenho celular para trocarmos mensagens, e eu conheço alguém que sempre vai querer falar com você.” Continua, e aponta para a filha que fica envergonhada.

                Nessa hora o médico entra no quarto com a alta de Diana assinada, e avisa que qualquer coisa é para procurar um médico, e para ter mais cuidado, depois das orientações Diana pega suas malas que sua mãe tinha deixado mais cedo.

                “Agora tenho que ir, pois já atrasei muito para voltar para Nova York, e a estreia é daqui a dois meses e temos muito o que ensaiar e acertar.” Diz Diana. “Eu mando uma mensagem avisando quando será se vocês quiserem assistir.”

                “Vamos querer sim, quer uma carona pro aeroporto? Estamos indo para lá que vamos voltar para casa também.” Diz James.

                “Aceito sim obrigada.” Diz Diana os acompanhando.

                Chegando no aeroporto Diana faz o checkin e os três vão comer alguma coisa antes do voo sair.

                “E o voo de vocês, não tem checkin?” Pergunta Diana estranhando eles não terem ido em algum guichê.

                “Estamos esperando o seu voo sair, iremos num avião particular da nossa família, então estão preparando o jato.” Responde James.

                Eles ficam conversando mais um pouco até que Clara cai no sono no colo de Diana, e James tenta pegar.

                “Pode deixar, não tem problema. Acabei me acostumando a ficar com ela assim nos dias que ficamos no bote, para mantê-la aquecida.” Diz Diana.

                Meia hora depois os passageiros do voo de Diana são chamados, então ela entrega a pequena ao pai e se despediu dos dois e partiu de volta para Nova York, aonde a esperavam, James pegou a filha no colo e foi em direção a guichê para apresentar o passaporte, quando o fiscal viu seu nome fez um reverencia e o deixou passar, então James foi em direção ao jato que o esperava e foi para casa.

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Espero que vocês gostem da história, eu estou adorando escrever

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