*DIAS ANTES DA INVASÃO* Sarah…Me deixaram no porão sujo junto com a minha filha, peguei vassoura e pano para limpar o local, deixei tudo organizado e depois alimentei Riana, chamei alguém para me dar um colchão, minha filha precisava descansar. — Por favor, falem com Valdrin trazer um colchão, minha filha está com sono. Ninguém respondeu, sentei na poltrona onde tinha deixado ela deitada e fiquei com ela em meu colo fazendo carinho, ela dormiu e a coloquei esticada em meu corpo. Minha aparência estava péssima, unhas sujas, cabelo bagunçado, horrível e dois dias sem tomar banho e aqui no porão não tinha banheiro, apenas um balde. Fiquei horas com Riana em meu colo dormindo e não consegui pregar os olhos, quando cheguei vi muitos soldados e todos faziam gestos obscenos, estava com medo de receber visita indesejada de algum soldado. O tempo passou e Ana entrou no porão com alguns mantimentos para nos. — Se alimente Sarah, assim que terminar, poderá tomar banho e em Riana também. —
Sarah…Valdrin nos puxou pelo cabelo e nos levou para um outro quarto, senti meu couro sendo rasgado, tentei me soltar e foi em vão, minha cabeça começou a doer muito. — Me solta seu filho da puta, me solta. Ele nos jogou para dentro de um quarto e nos amarrou em uma cadeira, tinha outros homens juntos e reconheci um, Henrique. — Valdrin pare com isso por favor, olhe para mim, sou eu Ana, me solta por favor? Por tudo que já vivemos.— Você me traiu Ana, eu acreditei em você e confiei. — Eu não te trai.— Cala a porra da boca Ana, não suporto mais ouvir sua voz, meu soldado está morto por sua causa, ele me traiu. — Você o matou? — Sim e agora vou atrás daqueles dois fedelhos e vou matar com o maior prazer, melhor, vão ser meus escravos Ana e depois serviram os meus homens. Ana estava com os olhos vermelhos de ódio e conseguiu se soltar, avançou em Valdrin, bateu nele forte, reuni toda minha força e consegui me soltar também e o ataquei, não pensei direito e cravei minhas unhas e
*Conteúdo violento* Sarah…Acordei com Alejandro me chamando, pedindo para fazer silêncio, as crianças estavam dormindo. — Eu acabei de fechar os olhos, que horas são? — Realmente você acabou de dormi, é duas da manhã, Valdrin quer conversar com você, não queria te levar para o outro quarto, mas se não for, ele vira aqui e as crianças…— Eu vou, sem problemasFui com Alejandro na minha frente me protegendo, apesar de ser homem mais velho, beirando nos seus 40 anos, ele é bonito e forte, quando entramos no quarto, estava 6 soldados, Valdrin e Henrique junto a Ana que estava sendo abusada sexualmente por eles. Alejandro parou e me segurou forte, me abraçou para não ver a cena. — Valdrin sou contra ao abuso sexual, deixe as mulheres e vamos enfrentar os italianos como homens honrados. — Você não entendeu mexicano, estão invadindo tudo e todos vamos morrer, elas também morreram com nós, mas primeiro vou me satisfazer e meus homens também, peguem ela e coloquem de quatro pra mim, ag
CINCO ANOS DEPOIS. Sarah sempre visitava o túmulo de Alejandro, deixava flores e levava Riana junto com ela, agradecia por tudo que fez por elas e cada dia continuava buscando paradeiro de Antônio, que desapareceu. — Alejandro prometo que vou encontrar o seu filho e entregar para o seu irmão.Após rezar e deixar as flores no túmulo, ela viu um homem a observando e os seguranças também viram e cercaram ela e Riana. Foram levada de volta para o carro e de lá foram direto para o aeroporto para embarcar de volta para Itália. Alejandro foi enterrado na Cidade do México, seu irmão não compareceu ao velório, alguns membros do conselho mexicano participaram e a organização estava sendo chefiada por Lorenzo até o retorno do Filho ou Irmão de Alejandro.Ao desembarcaram no aeroporto de Cecília, Lorenzo estava esperando a mulher e a filha com flores, não pode acompanhá-las por questões da máfia, alguns Russos estavam prejudicando os negócios do Lorenzo, até mesmo a empresa. — Papai.— Oi min
Todos sentados na mesa e as crianças agitadas, os filhos de Cecilia estavam comportados, os dois meninos são mais calados perto de Riana e Luigi que não paravam de falar. — Titio Kevin porque você não namora? — Quem disse que eu não namoro? — Oras, você nunca apresentou sua namorada e quando fomos para Suíça, não tinha nenhuma namorada lá. Cristina estava tomando um vinho e quase se engasgou na hora, quando decidiu voltar para a sua casa na Espanha, imaginou que Kevin começaria a namorar Gabrielly, que fez de tudo separar eles e no final, consegui. Kevin ficou calado e olhou para Cristina ao perceber a reação dela quando a menina falou, sorriu. — Bom, eu namorava na verdade e quando vocês foram na minha casa, ela foi embora e me largou, aí o titio ficou sozinho, ela foi muito ruim. — Quem é ela titio? Vou brigar com ela e falar para o meu papai brigar com ela. — Riana filha, o seu pai não pode sair brigando com todo mundo só porque você quer.— Mamãe e essa bruxa? Pode abandona
Meu nome é Sarah tenho 19 anos, nasci e cresci no interior de São Paulo. Vou contar a minha história. Cheguei ao orfanato recém-nascida, a tia Déia me encontrou uma caixa de papelão abandonada no portão. Ela sempre cuidou de mim com muito carinho, me considera a sua bebezinha. Sempre fui uma criança calma, que evitava confusão com as outras crianças, mais não era bobinha, nunca apanhei de nenhuma menina ou menino. Quando completei 6 anos chegou uma menina nova no orfanato, era 1 ano mais velha que eu, ela implicou comigo de primeira, me chamava de chata, mimada pela tia Déia. Odiava o jeito que ela me tratava, sempre tentava arrumar confusão comigo, não podia me ver quieta que vinha me atormentar, eu evitava ela e não caia nas suas provocações. Laura, que aliás hoje é minha melhor amiga, na verdade uma irmã. Laurinha começou a gostar de mim no dia que a defendi, vi um menino tentando agarrar ela escondido, estava chorando e ele a mandando ficar quieta pois só queria brincar de mamãe
Sarah…No dia seguinte acordei muito cedo, na verdade mal consegui dormir, estava ansiosa demais. — Bom dia Sarah dormiu bem? — Bom dia, não dormi nada. — Percebi, está com o olho fundo, parece um zumbi... vou precisar caprichar na maquiagem para esconder. — Estou nervosa, com medo... ontem sei lá, tive a impressão de que o Carlos não gosta muito de mim. — Não Sarah, ele é sistemático, bipolar... você vai ver com o tempo pegará confiança em você e te amará como me ama e como eu amo você. — Obrigada, não sei o que eu seria sem você. — Vai completar 1 ano que eu saí do orfanato e no começo Sarah foi complicado para mim também... passei por tudo isso que está passando. Vergonha, medo e insegurança, isso é normal, tudo é novo para você. Sei que é difícil por ser mais tímida e por se achar inferior a todos, mas você não é, vão ver a menina inteligente que é e guerreira. — Obrigada por tudo. — Não precisa agradecer, somos irmãs e prometemos que vamos sempre cuidar uma da outra. Vam
Sarah..Fiquei com vergonha do João Pedro, devo ter decepcionado, pedi desculpa por não ter mencionado a minha idade antes de aceitar a bebida. — Desculpa, devia ter comentado a minha idade, vou fazer 18 anos em 3 meses. — Eu que peço desculpa, não quer ser grosso. Então seu aniversário é em Fevereiro, que dia? — Dia 03 de fevereiro, não vejo a hora, estou contando os dias. — Vou também contar os dias. — Porque? — Para poder te dar um beijo na boca. Fiquei vermelha na hora, queria responder “Pode beijar agora” mas, não sei se era o que realmente eu queria, pois a boca do homem de preto não sai da mente. Conversamos sobre a empresa que trabalho, sobre o escritório do pai dele e combinamos de sair outro dia após o serviço. — Bom você não me passou seu telefone Sarah, quero sair outro dia com você, ir no cinema ou um jantar. O que acha? — Desculpa, bom não tenho celular ainda, estou esperando receber meu primeiro salário. Me passa seu telefone, te ligo pode ser? João Pedro pedi