Ana Bianchi…Tudo na vida estava perfeito, após o falecimento do Leonardo, achei que ficaria em uma solidão, mas fui abençoada por duas crianças que me deram sentido na vida e querer viver. Hoje nós quatro vivemos uma vida em família, Mário a cada dia me faz uma surpresa diferente da outra, demonstra o amor que senti e agora posso retribuir da mesma forma. O que sentia por Valdrin não era amor, eu não sabia o que era isso e muitas vezes Mário tentou me mostrar e eu estava cega e hoje consigo enxergar e sentir o mesmo. Sarah conseguiu abrir meus olhos e agradeço por tudo, me deu o melhor presente em ser avó e fez Lorenzo me perdoar por toda besteira que fiz. Com o tempo voltamos tudo ao normal e até Cecília agora confia em mim, uma mulher que aprendi a ter um carinho sem querer nada em troca como antigamente.Estávamos planejando uma viagem em Família com as crianças e infelizmente Sarah não ia poder participar dessa viagem porque Riana é muito novinha, estava tudo certo para viajarm
Lorenzo….— Mãe? — Com quem está falando Lorenzo? — Pai, minha mãe. Ela não sabe a localização, temos que procurar na região central, cerca de 30 minutos do shopping, onde não há sinal de celular. — Não podemos confiar nela Lorenzo, você os vídeos, fugiu com Valdrin porque quis. — Eu sei que não podemos, mas, pensa bem, é que temos e vou seguir o que ela disse.— Lorenzo tem três shopping no centro, como vamos saber? — Preciso rastrear esse número que me ligou, ela deixou um recado com essa vendedora. Markus já iniciou o rastreamento e mandou mensagem para Kevin ir até o local verificar. Nos preparamos para ir até Albânia, seguimos o planos chegar pelo mar para não sermos rastreados.A viagem durou cerca de 5 horas de navegação, chegamos de madrugada no Porto de Durrês e Kevin nos aguardava com notícias da vendedora. — Lorenzo conversamos com a vendedora esta muito assustada.— Qual foi o recado? — Ela não sabe ao certo a localização e que não estão na casa de Valdrin no cent
*DIAS ANTES DA INVASÃO* Sarah…Me deixaram no porão sujo junto com a minha filha, peguei vassoura e pano para limpar o local, deixei tudo organizado e depois alimentei Riana, chamei alguém para me dar um colchão, minha filha precisava descansar. — Por favor, falem com Valdrin trazer um colchão, minha filha está com sono. Ninguém respondeu, sentei na poltrona onde tinha deixado ela deitada e fiquei com ela em meu colo fazendo carinho, ela dormiu e a coloquei esticada em meu corpo. Minha aparência estava péssima, unhas sujas, cabelo bagunçado, horrível e dois dias sem tomar banho e aqui no porão não tinha banheiro, apenas um balde. Fiquei horas com Riana em meu colo dormindo e não consegui pregar os olhos, quando cheguei vi muitos soldados e todos faziam gestos obscenos, estava com medo de receber visita indesejada de algum soldado. O tempo passou e Ana entrou no porão com alguns mantimentos para nos. — Se alimente Sarah, assim que terminar, poderá tomar banho e em Riana também. —
Sarah…Valdrin nos puxou pelo cabelo e nos levou para um outro quarto, senti meu couro sendo rasgado, tentei me soltar e foi em vão, minha cabeça começou a doer muito. — Me solta seu filho da puta, me solta. Ele nos jogou para dentro de um quarto e nos amarrou em uma cadeira, tinha outros homens juntos e reconheci um, Henrique. — Valdrin pare com isso por favor, olhe para mim, sou eu Ana, me solta por favor? Por tudo que já vivemos.— Você me traiu Ana, eu acreditei em você e confiei. — Eu não te trai.— Cala a porra da boca Ana, não suporto mais ouvir sua voz, meu soldado está morto por sua causa, ele me traiu. — Você o matou? — Sim e agora vou atrás daqueles dois fedelhos e vou matar com o maior prazer, melhor, vão ser meus escravos Ana e depois serviram os meus homens. Ana estava com os olhos vermelhos de ódio e conseguiu se soltar, avançou em Valdrin, bateu nele forte, reuni toda minha força e consegui me soltar também e o ataquei, não pensei direito e cravei minhas unhas e
*Conteúdo violento* Sarah…Acordei com Alejandro me chamando, pedindo para fazer silêncio, as crianças estavam dormindo. — Eu acabei de fechar os olhos, que horas são? — Realmente você acabou de dormi, é duas da manhã, Valdrin quer conversar com você, não queria te levar para o outro quarto, mas se não for, ele vira aqui e as crianças…— Eu vou, sem problemasFui com Alejandro na minha frente me protegendo, apesar de ser homem mais velho, beirando nos seus 40 anos, ele é bonito e forte, quando entramos no quarto, estava 6 soldados, Valdrin e Henrique junto a Ana que estava sendo abusada sexualmente por eles. Alejandro parou e me segurou forte, me abraçou para não ver a cena. — Valdrin sou contra ao abuso sexual, deixe as mulheres e vamos enfrentar os italianos como homens honrados. — Você não entendeu mexicano, estão invadindo tudo e todos vamos morrer, elas também morreram com nós, mas primeiro vou me satisfazer e meus homens também, peguem ela e coloquem de quatro pra mim, ag
CINCO ANOS DEPOIS. Sarah sempre visitava o túmulo de Alejandro, deixava flores e levava Riana junto com ela, agradecia por tudo que fez por elas e cada dia continuava buscando paradeiro de Antônio, que desapareceu. — Alejandro prometo que vou encontrar o seu filho e entregar para o seu irmão.Após rezar e deixar as flores no túmulo, ela viu um homem a observando e os seguranças também viram e cercaram ela e Riana. Foram levada de volta para o carro e de lá foram direto para o aeroporto para embarcar de volta para Itália. Alejandro foi enterrado na Cidade do México, seu irmão não compareceu ao velório, alguns membros do conselho mexicano participaram e a organização estava sendo chefiada por Lorenzo até o retorno do Filho ou Irmão de Alejandro.Ao desembarcaram no aeroporto de Cecília, Lorenzo estava esperando a mulher e a filha com flores, não pode acompanhá-las por questões da máfia, alguns Russos estavam prejudicando os negócios do Lorenzo, até mesmo a empresa. — Papai.— Oi min
Todos sentados na mesa e as crianças agitadas, os filhos de Cecilia estavam comportados, os dois meninos são mais calados perto de Riana e Luigi que não paravam de falar. — Titio Kevin porque você não namora? — Quem disse que eu não namoro? — Oras, você nunca apresentou sua namorada e quando fomos para Suíça, não tinha nenhuma namorada lá. Cristina estava tomando um vinho e quase se engasgou na hora, quando decidiu voltar para a sua casa na Espanha, imaginou que Kevin começaria a namorar Gabrielly, que fez de tudo separar eles e no final, consegui. Kevin ficou calado e olhou para Cristina ao perceber a reação dela quando a menina falou, sorriu. — Bom, eu namorava na verdade e quando vocês foram na minha casa, ela foi embora e me largou, aí o titio ficou sozinho, ela foi muito ruim. — Quem é ela titio? Vou brigar com ela e falar para o meu papai brigar com ela. — Riana filha, o seu pai não pode sair brigando com todo mundo só porque você quer.— Mamãe e essa bruxa? Pode abandona
Meu nome é Sarah tenho 19 anos, nasci e cresci no interior de São Paulo. Vou contar a minha história. Cheguei ao orfanato recém-nascida, a tia Déia me encontrou uma caixa de papelão abandonada no portão. Ela sempre cuidou de mim com muito carinho, me considera a sua bebezinha. Sempre fui uma criança calma, que evitava confusão com as outras crianças, mais não era bobinha, nunca apanhei de nenhuma menina ou menino. Quando completei 6 anos chegou uma menina nova no orfanato, era 1 ano mais velha que eu, ela implicou comigo de primeira, me chamava de chata, mimada pela tia Déia. Odiava o jeito que ela me tratava, sempre tentava arrumar confusão comigo, não podia me ver quieta que vinha me atormentar, eu evitava ela e não caia nas suas provocações. Laura, que aliás hoje é minha melhor amiga, na verdade uma irmã. Laurinha começou a gostar de mim no dia que a defendi, vi um menino tentando agarrar ela escondido, estava chorando e ele a mandando ficar quieta pois só queria brincar de mamãe