Ela leva um momento para respirar, pensando se deve permitir que a atração a consuma ou fugir do que poderia ser um caminho tentador e perigoso.
— E se eu não gostar? — ela pergunta, sua voz um sussurro carregado de hesitação, desafiando um mundo em que sou sádico.
— Esse é o ponto, querida. Não h&a
Sorrindo ao me afastar, tiro os dedos dela e levo-os até os seus lábios, fazendo-a sentir o seu gosto, antes de voltar a beijá-la novamente.Estou deitada de bruços, perdendo-me nas nuvens de um sono profundo quando sinto beijos suaves serpenteando pelas minhas costas. Um sorriso se forma em meu rosto ao reconhecer as carícias de Luther — — Você fica tão apertada nesta posição, Feyra — ele murmura, sua voz grave contra minha pele, enquanto suas mãos se firmam na minha cintura, apertando-me possessivamente. O calor do seu corpo é quase opressivo, e eu me perco na voracidade de sua presença. — Contudo, essa não é minha posição favorita — aquele sussurro em meu ouvido é quente e eletrizante! É como uma descarga de energia que faz seu coração dançar! Deixando arrepios em minha pele.NumCAPÍTULO 36 - FEYRA SMIRNOV (PARTE 2)
Fecho os olhos por um momento, absorvendo a tranquilidade do quarto. O cheiro suave do seu cabelo se mistura com o aroma fresco das folhas que entram pela janela entreaberta. O calor da cama ainda me envolve, mas a batida insistente na porta me lembra que o dever me espera.Levanto-me devagar, tentando não fazer barulho para não despertar a beleza adormecida ao meu lado. Tomo um banho rápido, a água morna escorrendo pelo meu corpo como um abraço acolhedor. Enquanto me enxugo, não consigo deixar d
Do banheiro, escuto um barulho no quarto e penso ser o Luther — eles voltaram. No entanto, quando saio ainda enrolada na toalha com um sorriso, é a visão de Zedekiah que me toma de surpresa, e rapidamente sinto o impulso de segurar o nó da toalha com o meu coração disparando.— O que você está fazendo aqui? — pergunto nervosa, ao me lembrar de tudo o que vivemos ontem.
À medida que nos aproximamos da entrada, o salão iluminado do hotel se torna visível. O barulho de risadas e conversas se intensifica, criando uma sinfonia de socialização que permeia o ar. O cheiro da comida sofisticada se mistura ao aroma das colônias bem elaboradas, formando uma camada rica que envolve nossos sentidos.Olho ao meu redor e sinto um arrepio percorrer minha espinha. Estou rodeada por mafiosos, políticos e empresários, todos vestidos com uma elegância que é mais que intimidante. O salão do hot
Esse toque comunica uma mensagem clara, um sutil lembrete de que seu interesse está em mim, não na mulher que flerta com ele, assim como para o carinha ao lado dela. É um movimento de domínio que, apesar do desconforto da situação, aumenta a intimidade entre nós, quase como se o mundo externo se tornasse um borrão em comparação à conexão que está se formando entre nós.A rejeição é clara, e mesmo sem precisar dizer nenhuma palavra, percebo a firmeza de seu desintere
Percebi os olhares dos abutres seguindo Feyra a cada passo que ela dava ao circular pelo salão com os meus irmãos. A maneira como alguns dos presentes a analisam com um misto de cobiça e curiosidade era quase palpável. O motivo de eu ter vindo a este evento é duplo: marcar presença e reafirmar o poder da ‘Ndrangheta, além de tentar descobrir mais sobre Arthur Kensignthon, um nome que ecoa como um dos nossos suspeitos por sabotarem nossas drogas para a Bratva e ferrar com o nosso pai e a lealdade de nossa máfia para com eles. Assim que entro no quarto, a vejo dormindo tranquilamente na minha cama. Não consigo entender como Luther não veio até aqui e a levou para a cama dele, aceitando que ela esteja aqui, no meu quarto, e não no dele.Fico olhando Feyra dormir, seu rosto sereno banhado pela luz da lua que entra pela janela. Sua respiração é lenta e tranquila, quase etérea, e ela parece um anjo adormecido, com os cabelos esparramados sobre o travesseiro, formando uma aura de conforto ao seu redor. É um quadro tão delicado e perfeito queCAPÍTULO 42 - LOHAN GREEN