— Walter, olha pra frente. — a garota gritou sorrindo — Você vai cair.
Walter virou o rosto relutante. Ele não se importava se cairia ou não. Só ligava para ela.
Os meninos pararam junto à uma árvore e recuperaram o fôlego. Apesar de cansados, eles não perdiam o sorriso no rosto. Estavam felizes. As aulas haviam acabado e as férias começaram. Estavam livres da escola por um tempo e poderiam aproveitar a juventude livremente.
SammyEu vi a boca de Branna cair aberta e John fechar os olhos não acreditando nas palavras de Jonathan. Marcus se encostou no sofá e suspirou cansado. Cat, Evil e Daphne dividiam as mesmas expressões; descrença, medo e ódio.— Vimos ele morto. — Dean disse — John o matou.— Os capangas dele o levaram até mim. Temos uma ótima equipe médica e salvaram ele. Claro, foi difícil e ele morreu por alguns instantes, mas ficou bem. A última vez que nos falamos ele estava em Miami.— Por quê? — Dylan perguntou. Ele parecia perdido e triste, com os ombros caídos e os cabelos loiros que iam até a bochecha desarrumados.— Ele odeia John. — Jonathan respondeu dando de ombros. — E na c
SammyMarcus me levou pra casa depois de passarmos um bom tempo com Branna e os outros. Ele estava calado o caminho todo e o deixei quieto. Jonathan havia falado coisas que mexeram muito com ele. Afinal, foi sobre sua família. Mas eu já estava ficando impaciente. Eu não era de ficar quieta por tanto tempo.A pequena Lou, minha mais nova amiga, estava no banco de trás mordendo o dedão. Ela havia pedido para ir pra casa, mas eu neguei. Sim, ela tinha todo o direito de voltar pra casa, porém sua boca falava uma coisa e seus olhos diziam outra totalmente diferente. Ela não queria voltar, mas sentia que tinha porque não queria voltar pro orfanato. Marcus me ajudou a convencê-la a ficar conosco naquela noite. Ele foi tão gentil com ela mesmo querendo correr para seu apartamento e ficar só em sua caverna. Ele tinha aquele olhar
Sammy – Um mês depois, JulhoBranna não foi para a escola naquele dia. Ela estava se sentindo muito cansada. Sua médica disse que era normal. A chega dos sete meses deixava nosso corpo mais modificado, isso explicava as dores, mas as dores de Branna estavam cada vez mais frequentes. Eu me preocupava com isso. Dor nunca era um bom sinal.Bruno nos levou pra escola e disse que Cat ficou de nos pegar. A morena queria me levar ao shopping, de novo, mas eu sabia que era apenas um pretexto para ver Thomas. As aulas passaram rápidas e nos horários livres, vi que Elizabeth e sua turma deixaram Lou em paz. Mesmo que ficassem encarando ela de longe com um olhar que deixava bem claro o desprezo que sentiam por ela. Lou nos confidenciou que desde que a defendemos, um mês atrás, Elizabeth a estava ignorando completamente. O que er
“Um dia você vai encontrar o homem da sua vida. Seu melhor amigo, sua alma gêmea, aquele que você poderá contar seus sonhos. Ele vai tirar seu cabelo dos olhos. Ele vai ficar admirando você sem falar nada. Ele vai te ligar para dizer boa noite só porque ele sente sua falta. Ele vai olhar no fundo de seus olhos e dizer: “Saudades de ti.’’ E pela primeira vez em sua vida, você vai acreditar.”–Nicholas Sparks.___SammyMe tranquei no banheiro depois do almoço para ligar pra Branna. Marcus estava limpando a louça depois de tentar jogá-la pra cima de mim, mas eu era mais esperta que ele e recusei de uma forma bem malandra. Abaixei a tampa do vaso e sentei.Branna atendeu no segundo toque.—Oi, amorzinho.
SammyMarcus se levantou da cama nu e sorri observando cada centímetro de seu belo corpo. Era sem sombras de dúvidas uma obra de Deus.— Você pode ser menos gostoso? — perguntei me cobrindo com os lençóis e ele sorriu de lado.— Não.— Bem, então você vai ter que me aguentar pulando o tempo todo em seus ossos, completamente louca de prazer. — brinquei.— Bem, você faz isso desde que nos conhecemos...O olhei ofendida.— Eu não faço isso desde que nos conhecemos. Eu não pulei em você.— Está certa. Você pulou no Lucas.
SammyMarcus estava no banho e eu não conseguia desviar meus olhos do teto. Eu queria não ter aqueles pensamentos, mas eles existiam. Não podia simplesmente ignorá-los. Se Louella fosse uma Black, então ela não teria todos os inimigos de sua família? Aquilo não seria ruim para ela? Sim, seria e muito. Louella era totalmente despreparada para ser uma Black.Como amiga de Lou eu só queria o melhor pra ela. E sinceramente, o melhor para ela era ficar o mais longe possível dos Black. Mas como dizer aquilo pro Marcus? Como formular as malditas palavras certas? Existiam palavras certas para dizer ao seu namorado que ele não deve ter uma irmã pelo bem dela? Porque a família dele é uma merda e isso só daria problemas pra ela? Eu queria que os dois ficassem bem.Marcus saiu do ban
SammyEra sete da noite e Marcus ainda não tinha chegado em casa. Eu havia pegado algumas roupas minha na minha casa mais cedo, fui ao mercado e depois voltei pro apartamento.Eu era uma péssima cozinheira, mas queria fazer algo importante para Marcus. Para contar que Lou sabia que podia ser irmã dele. Para contar que eu tinha engolido a minha opinião indesejada e feito algo bom por ele. Queria que ele ficasse feliz. Sean havia me dito que seu dia não foi tão bom assim. Teve um pequeno acontecimento na oficina que deixou Marcus com o humor mais escuro do que o do próprio Sean em seus piores episódios, segundo meu irmão.Cat me ajudou no cardápio. Como era praticamente minha primeira vez na cozinha, ela mesma cozinhou. Claro, sempre me ensinando. Tentei aprender tudo o que
SamanthaA mão me manteve presa apenas por um segundo, logo depois se afastou e consegui me sentar. Eu estava arfando e meu coração estava acelerado. Passei as mãos geladas no cabelo molhado e respirei fundo muitas vezes. Busquei ao redor até achar o invasor.Era uma mulher ruiva, no máximo dezoito anos e estava sentada na pia, balançando as pernas como se nada de errado estivesse acontecendo ali. Seus cabelos estavam presos, ela vestia uma roupa preta e sorria pra mim.— Não precisa ficar assustada, Sammy. Foi só uma brincadeirinha.— Quem é você? — exigi saber.Levei minhas pernas para me cobrir e abracei meus joelhos, tentando não tremer de medo. Eu estava assustada, m