Thomas
Todos estavam se ajeitando pra ir na casa da Sammy. Marcus havia ligado para John e mandado todos irem, pois Sammy estava voltando pra casa e haviam muitas coisas para conversar. As gêmeas Dane foram pra casa já que seus pais estavam nervosos com sei lá o quê, mas pediram para Branna mandar à Sammy abraços e beijos. Eu quis ficar, queria ver se Sammy estava bem. Ela quase matou todo mundo de susto. Eu estava mandando uma mensagem pra minha mãe quando ouvi alguém descendo as escadas e girei nos calcanhares para olhar.
Catarina estava com um vestido preto de alças colado que ia até as coxas e que tinha uma abertura no lado esquerdo, deixando a mostra boa parte de sua coxa. Usava uma sandália de salto fino e o cabelo longo e escuro caía suavemente pelos ombros delgados. A boca estava como sempre pintada de vermelho pi
SammyEntrei no meu quarto e me sentei na cama feliz por estar ali. Odiei cada momento do meu "passeio" com aquela filho da mãe maluco. Revivi na memória cada momento do dia e peguei detalhes que até aquele momento estava ignorando. Como por exemplo a conversa do meu sequestrador sobre Marcus e seu tio Bill. Balancei a cabeça atordoada.- Para, Sammy - me ordenei - É o Marcus, ele nunca faria uma coisa dessas. Ainda mais aos nove anos...Mas ele machucou Josiah...Balancei a cabeça tentando afastar meus pensamentos. Marcus nunca faria aquilo. E se tivesse feito, não teria sido como o sequestrador disse. Teria sido legítima defesa. Porque seu tio era um Black cruel.Provavelmente machucava Marcus...
"Não importa o quanto sejamos duros. Um trauma sempre deixa uma cicatriz. Nos segue por toda a parte. Muda as nossas vidas. Um trauma arruína todo mundo, mas talvez seja essa a razão. Toda a dor e o medo, e todo o resto...Talvez passar por tudo isso é o que nos mantém seguindo em frente. É o que nos empurra. Talvez tenhamos que nos ferrar um pouco antes de podermos nos dar bem."- Grey's Anatomy___SammyDuas semanas depoisTodo aquele tempo e nenhum sinal de Finn. No sábado, eu finalmente entendi que ele havia morrido e chorei até segunda. Ele havia sido meu amigo, meu namorado. Finn se aproximou de mim acanhado, com as bochechas coradas e me olhou como se eu fosse a coisa mais preciosa do mundo. Eu havia levado nosso tempo juntos levianamente porque eu amava Marcus e para mim, Finn era só uma distração. Mas ele hav
MarcusA boate do Evans estava lotada como sempre. Era horrível, tinha pessoas demais, mas ao menos o barulho silenciava a gritaria da minha mente. Samantha havia ferrado bonito comigo naquela noite, mas em parte ela tinha razão. Eu destruía tudo em que tocava. E finalmente havia chegado na vez dela.Minha bela Samantha...Eu entendia o jeito dela. Samantha era jovem, intensa e caótica. Ela também era destruição. Eu era uma prova disso. Suas palavras haviam me rasgado por dentro, me feito ver que eu não era nada além de um maldito assassino, herdeiro de um império cheio de sangue formado por homens tão ruins quanto eu.Eu estava tão perdido nos meus pensamentos que nem percebi que uma ruiva havia se sentado ao me
"Sempre vai existir alguém que vai te olhar com brilho nos olhos te achando a pessoa mais incrível do mundo, por ser justamente como você é."-A Última Carta de Amor.___SammyBranna havia faltado a aula porque estava se sentindo mal e John praticamente a amarrou na cama. Disse que nem por cima do cadáver dele ela ia sair de casa. Menos mal. Ele cuidava dela e eu amava o amor deles. Era tão John e Branna. Cat havia ficado de me buscar na escola porque queria ia ao shopping comigo. Então eu fiquei esperando sozinha. Thomas havia ficado com Rosie na biblioteca. Desde que soube do que Cat fez, que foi muito legal por sinal, ele ficou mais colado em Rosie. Como se sua presença protegesse ela de Cat. Na minha opinião era Cat quem deveria ser protegida de Rosie. Mas aparentemente minha humilde opinião não importava para Thomas.
BrannaJohn entrou no quarto e fechou a porta. Ouvi Snow arranhar a porta pedindo pra entrar e John resmungou.— Ela vai ser uma má influência pros nossos filhos. — ele abriu a porta e minha cadela branca correu pra cima da cama. John gemeu — E ela roubou meu canto de novo, Branna.— Snow. — minha cadela levantou a cabeça ao ouvir seu nome e eu sorri — Papai quer o canto dele. — Snow latiu e abaixou a cabeça outra vez, me ignorando. Revirei os olhos e dei de ombros.John desligou a luz e veio com cuidado por meu lado. Snow latiu irritada por estar sendo empurrada pra longe de mim e pulou por cima de John até o meu lado. Ela fez sua cama ao meu lado e acomodou a cabeça na minha barriga de seis meses e meio. John xingou.
O sinal tocou e Walter saiu correndo junto com seus amigos. A menina que tinha o coração dele na palma da mão corria atrás do grupo com os olhos brilhantes e um sorriso feliz nos lábios rosados. O jovem Black olhou para trás ainda correndo e admirou a visão da garota. Ele até podia sentir seus olhos brilhando enquanto a admirava.— Walter, olha pra frente. — a garota gritou sorrindo — Você vai cair.Walter virou o rosto relutante. Ele não se importava se cairia ou não. Só ligava para ela.Os meninos pararam junto à uma árvore e recuperaram o fôlego. Apesar de cansados, eles não perdiam o sorriso no rosto. Estavam felizes. As aulas haviam acabado e as férias começaram. Estavam livres da escola por um tempo e poderiam aproveitar a juventude livremente.
SammyEu vi a boca de Branna cair aberta e John fechar os olhos não acreditando nas palavras de Jonathan. Marcus se encostou no sofá e suspirou cansado. Cat, Evil e Daphne dividiam as mesmas expressões; descrença, medo e ódio.— Vimos ele morto. — Dean disse — John o matou.— Os capangas dele o levaram até mim. Temos uma ótima equipe médica e salvaram ele. Claro, foi difícil e ele morreu por alguns instantes, mas ficou bem. A última vez que nos falamos ele estava em Miami.— Por quê? — Dylan perguntou. Ele parecia perdido e triste, com os ombros caídos e os cabelos loiros que iam até a bochecha desarrumados.— Ele odeia John. — Jonathan respondeu dando de ombros. — E na c
SammyMarcus me levou pra casa depois de passarmos um bom tempo com Branna e os outros. Ele estava calado o caminho todo e o deixei quieto. Jonathan havia falado coisas que mexeram muito com ele. Afinal, foi sobre sua família. Mas eu já estava ficando impaciente. Eu não era de ficar quieta por tanto tempo.A pequena Lou, minha mais nova amiga, estava no banco de trás mordendo o dedão. Ela havia pedido para ir pra casa, mas eu neguei. Sim, ela tinha todo o direito de voltar pra casa, porém sua boca falava uma coisa e seus olhos diziam outra totalmente diferente. Ela não queria voltar, mas sentia que tinha porque não queria voltar pro orfanato. Marcus me ajudou a convencê-la a ficar conosco naquela noite. Ele foi tão gentil com ela mesmo querendo correr para seu apartamento e ficar só em sua caverna. Ele tinha aquele olhar