31 e 32

31.

Hank subiu ao quarto de Juliet, mas não entrou. Encostou-se no batente da porta, camisa aberta, calça desabotoada, o pau duro ressaltado através do tecido.

Ela estava de braços cruzados, fitando-o fixamente. Justiça seja feita, pensou. O homem era maravilhoso! E não seria, mesmo, nenhum tormento, transar com ele. Mas aquele exemplar forjado diretamente no Olimpo, apenas a encarava. Não fazia nada. Não falava nada. E certamente permaneceria naquela porta pelo resto da vida, se ela não fizesse alguma coisa!

− V-você não vem...? − balbuciou.

− E você quer que eu vá...? − ele redarguiu, com a voz embargada.

Juliet abaixou a cabeça. Droga! Por que ele não acabava com aquilo de uma vez?! Por que Hank tinha que ser tão... tão... bonito?!

Você quer. − ela sussu

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