Kiah estava ainda abraçada no chão chorando com o seu pai, ambos estavam aliviados que Thalia estava bem e os bebês. Eles não queriam nem sonhar em perder ela novamente. Tudo até aconteceu até agora tinha ensinado a eles a valorizar e amar a família.— Kiah? — O médico disse confuso ao sair da sala, vendo uma das melhores médica do hospital de joelhos no chão.— Sim? — Kiah levantou seria enxugando as lágrimas e respirando fundo acalmando os seus sentimentos que estavam transbordando com as lágrimas.— A sua mãe está sendo levada para o quarto. Ela deve acordar em pouco tempo — o médico falou antes de entrar na sala, sem nem dar tempo de agradecer.— Vamos para o quarto. Ela vai aceitar confusa e cheia de perguntas. Vai ficar nervosa com a falta de resposta — Kiah disse, todos desceram.Thalia estava dormindo calmamente, todos estavam no quarto esperando Thalia acordar, menos Marly. Kiah estava ao lado da sua mãe, deitada com ela segurando a sua mão. Olhava para a mão delas duas co
— Antes de apedrejar nos dias, deveriam nos ouvir — Thalia disse olhando para Santiago— Sou todo ouvidos. Pode falar. — Santiago disse olhando sério.— Ontem a noite organizamos juntas uma emboscada para Emily. Percebi que ela tinha um informante no hospital, por todas as vezes que algo aconteceu, foi de uma informação vazada do hospital. Então precisaríamos de uma isca e soltariamos a informação falsa para chamar a sua atenção e fazer ela sair da toca — Thalia explicou— Imagino que a isca está na minha frente deitada na cama de hospital depois de ter sido baleada — Santiago disse irritado por Thalia ter se colocado em perigo, não apenas ela, mas também os seus filhos que estavam dentro dela.— Se fosse outra pessoa, ela talvez não aparecesse. E era necessário. Ela já estava começando a matar. Ela começou apenas com ameaças, assustando, machucando e partiu para homicídio. Eu não ia ficar parada e esperar ela matar a minha família. Eu não podia permitir isso. Pode ficar com raiva de
O nascimento dos gêmeos ocorreu bem, Santiago desmaiou assim que a bolsa estourou. Kiah riu o caminho inteiro enquanto levavam a mãe ao hospital. O parto foi calmo. Os bebês nasceram sem problema. Santiago chorou quando pegou os seus filhos nos braços pela primeira vez.— Eu não sei o que estou sentindo, mas meu coração parece que vai explodir — ele disse olhando para Thalia— Dizem que você as mulheres se tornam mãe assim que engravidam, mas os pais, assim que vem os filhos pela primeira vez. Ouvi isso algumas vezes já. — Thalia disse para Santiago que chorava.— Sabe Thalia, eu te amo. Obrigado por entrar na minha vida naquela noite. Você mudou ela. Tudo que eu acreditava, que achava ser certo, você me mostrou outro. Me ensinou valores que eu nunca imaginei que existiam. Obrigado me fazer crescer e amadurecer. — Santiago disse se aproximando dela, passando um dos bebês para ela.— Eu também amo muito você. Você me mostrou a felicidade. Que a vida pode ser bem mais do que imaginamos.
No terceiro dia após a cirurgia ele acordou, estava muito confuso. Thalia foi chamada ao hospital, mas dessa vez, ela chamou apenas o Santiago. Ela não queria envolver os seus filhos com aquele homem.Santiago e Thalia foram direto para o quarto. Ao entrar o senhor olhava para eles dois confuso. Não fazendo a menina ideia do que estava acontecendo.— Bom dia, me chamo Thalia, sou sua médica, fui a pessoa que fez a sua cirurgia e a responsável por você. Como se sente? — Thalia disse sorrindo tentando não demostrar irritação. Só olhar para ele alterava o seu humor.— Me sinto confuso. Quem é você? E te mandou? — Ele perguntou a Thalia.— Eu? Ah. Irei me apresentar melhor então. Me chamo Thalia Vaz. A minha mãe Era Beth Vaz, a mulher que o senhor não apenas infernizou a vida, mas também fez questão de tirar a vida dela. Me deixando órfã. Acredito que agora saberá bem quem sou. — Thalia disse nenhum pouco simpática.— Você é a minha filha? — Ele disse com os olhos lacrimejando— Monstros
Não sabemos do futuro, alguns dizem até que a única informação definitiva que temos em nossas vidas é a morte, bem triste, não? Uma verdade dura e amarga. A nossa protagonista não queria pensar dessa forma, Thalia Vaz era desde pequena uma estudante bastante dedicada. Definiu as suas metas e sonhos ainda bem nova. Iria ser neurocirurgiã. Estava decidida. Sempre foi considerada controladora, nunca gostou que nada, absolutamente, saísse dos seus planos.Ainda que tivesse essa personalidade bem forte, quando entrou aos seus 18 anos no curso de medicina, chamava bastante atenção. Como não chamaria? Uma bela ruiva, com 1,70, com as suas curvas bem definidas, proporcionas e com um sorriso cativante. Não tinha como não brilhar, mesmo com os todos os seus defeitos.Mesmo com vários pedidos, investidas, declarações, ela nunca dava abertura para algum garoto se aproximar. O seu foco realmente estava em crescer e na sua graduação, não estava nos seus planos um relacionamento, nada agrega ao seu
Chegando no bar da boate estava uma promoção de tequila dobrada, elas duas inventaram logo um concurso de quem aguentava mais doses. O que acabou tomando uma proporção enorme, com 12 pessoas participando e uma após a outra caindo da cadeira derrubados pela tequila. As vencedoras foram as duas bêbadas que agora estavam dançando loucamente no meio da boate, detalhe importante, Thalia não conhecia nenhuma das músicas que estava tocando e muito menos sabia dançar, mas claramente ela estava muito bêbada para lembrar desse detalhe. E estava se divertindo demais para se modificar também.Depois de algumas músicas totalmente aleatórias e desconhecidas para nossa protagonista, alguns desequilíbrios, tombos e com apenas um salto já na mão. Os olhos de Thalia encontram o cara da gravata. Que facilitou a entrada delas na boate. Ele estava no camarote.— ACHEI! — Fala Thalia rindo e apontando para ele lá em cima do camarote.— Oh, isso explica o motivo das pulseira do camarote, deveríamos ter proc
Como disse no início da história, a única certeza é a morte. E para quem sempre viveu em função dos seus planos, engravidar, sem ter ideia de quem era o pai da criança, num lugar totalmente novo, logo no início da sua pesquisa, foi um grande choque para Thalia e a fez refletir um pouco sobre como estava a levando a vida dela.No dia que a Kiah foi gerada, foi um dos dias mais felizes e divertidos da vida de Thalia e não tinha feito nenhum plano. A sua filha era o melhor presente que ela, nunca imaginou receber e também não estava nem em sonhos mais loucos ou nos seus planos mais distante. Thalia não planejava ser mãe, mas amou ser. Por conta disso, ela colocou o seu nome de Kiah que tem origem no galês e significa “o começo de uma nova estação”. Não me pergunte o motivo do galês, também nunca entendi. Thalia era um bom mistério.Contudo, vamos voltar a história, Thalia voltou agora para sua cidade natal, puxando de um lado duas malas e do outro segurando uma mãozinha pequenininha. Com
— Kiah, estamos no quarto 1203, pode subir com as malas? Um funcionário vai te guiando até ele. Você espera o seu pai lá, certo? Tenho certeza que ele vai lá falar com você. Não se preocupe. — Falou Thalia beijando o rosto da filha— Promete? Jura de dedinho? — Ela mostra o dedo para mãe prometer— A sua mãe já te enganou? — Thalia faz cara feia e a filha sorrir— Não, sempre posso confiar na minha mamãe. Até já mamãe e papai.— Falou Kiah enquanto saia da sala.Eles se olharam um bom tempo até que Thalia quebrou o silêncio.— Eu sei que é bem tarde para isso, mas meu nome é Thalia Vaz. Qual o seu? — Ela não tinha ideia do nome dele até hoje— A senhora não sabia o meu nome e nem quem eu era? — perguntou ele chocado ao saber dessa informação— Não, não fazia ideia. Pedi a Marly, uma amiga minha, para descobri assim que descobri que eu estava grávida, mas ela não lembrava do seu rosto direito também. Estávamos um pouco loucas naquele dia.— Thalia falou olhando para as mãos— Acredito qu