Thalia desceu do carro na frente do hospital, mandou mensagem para Kiah e Marly dizendo que a primeira etapa do plano estava ok. Esperava pela parte delas agora. Antes de se afastar do carro, Santiago chamou ela.— Esqueci de te perguntar, o que você veio fazer no hospital hoje? — Santiago perguntou desconfiado da saída de Thalia ao hospital.— Preciso organizar algumas coisas para começar o tratamento do seu tio. Vou solicitar alguns exames aqui no hospital mesmo. — Thalia diz sorrindo— Verdade. Tinha até esquecido disso. — Santiago diz olhando para o nada— Te vejo mais tarde. Lá onde combinamos —Thalia grita da porta do hospital acenando— Se cuide. Te vejo mais tarde — Santiago disse antes de sair com o carroThalia encontrou com Marly ainda na recepção, se abraçaram e decidiram ir para o refeitório mesmo. Ela precisava de um café, tinha dormido no hospital.— Como eles está? — Thalia perguntou para Marly, ela estava preocupada com Mark.— Ele está muito bem. Não deve melhorar
Thalia saiu do refeitório, foi no banheiro, não demorou muito e saiu. Tinha pedido um Uber que não demorou muito para chegar. Ela partiu rumo uma cafeteria.No caminho para cafeteria trocou algumas mensagens com Marly e Kiah, olhou pela janela reflexiva. Thalia só pensava que hoje acabaria de vez todo o pesadelo que assombrou por anos ela. Que retirou tentou tanto dela e que agora fere a sua família. O maior erro dela, foi esse. Mexer com um filho de alguém. Ela não tem a mínima ideia do que uma mãe é capaz de fazer por um filho.Finalmente o Uber chegou na cafeteria. Thalia respirou fundo e desceu do carro. O carro partiu. Antes que ela pudesse entrar na cafeteria um outro veículo parou de frente. Um homem grande de preto desceu, pegou puxou Thalia que tentou fugir se debatendo, mas foi inútil.Thalia foi jogada na parte de trás do carro, que partiu com velocidade para bem longe da cafeteria. Ela só consegue ver os carros e os prédios passando com velocidade. Ela tentava se localiza
Kiah estava ainda abraçada no chão chorando com o seu pai, ambos estavam aliviados que Thalia estava bem e os bebês. Eles não queriam nem sonhar em perder ela novamente. Tudo até aconteceu até agora tinha ensinado a eles a valorizar e amar a família.— Kiah? — O médico disse confuso ao sair da sala, vendo uma das melhores médica do hospital de joelhos no chão.— Sim? — Kiah levantou seria enxugando as lágrimas e respirando fundo acalmando os seus sentimentos que estavam transbordando com as lágrimas.— A sua mãe está sendo levada para o quarto. Ela deve acordar em pouco tempo — o médico falou antes de entrar na sala, sem nem dar tempo de agradecer.— Vamos para o quarto. Ela vai aceitar confusa e cheia de perguntas. Vai ficar nervosa com a falta de resposta — Kiah disse, todos desceram.Thalia estava dormindo calmamente, todos estavam no quarto esperando Thalia acordar, menos Marly. Kiah estava ao lado da sua mãe, deitada com ela segurando a sua mão. Olhava para a mão delas duas co
— Antes de apedrejar nos dias, deveriam nos ouvir — Thalia disse olhando para Santiago— Sou todo ouvidos. Pode falar. — Santiago disse olhando sério.— Ontem a noite organizamos juntas uma emboscada para Emily. Percebi que ela tinha um informante no hospital, por todas as vezes que algo aconteceu, foi de uma informação vazada do hospital. Então precisaríamos de uma isca e soltariamos a informação falsa para chamar a sua atenção e fazer ela sair da toca — Thalia explicou— Imagino que a isca está na minha frente deitada na cama de hospital depois de ter sido baleada — Santiago disse irritado por Thalia ter se colocado em perigo, não apenas ela, mas também os seus filhos que estavam dentro dela.— Se fosse outra pessoa, ela talvez não aparecesse. E era necessário. Ela já estava começando a matar. Ela começou apenas com ameaças, assustando, machucando e partiu para homicídio. Eu não ia ficar parada e esperar ela matar a minha família. Eu não podia permitir isso. Pode ficar com raiva de
O nascimento dos gêmeos ocorreu bem, Santiago desmaiou assim que a bolsa estourou. Kiah riu o caminho inteiro enquanto levavam a mãe ao hospital. O parto foi calmo. Os bebês nasceram sem problema. Santiago chorou quando pegou os seus filhos nos braços pela primeira vez.— Eu não sei o que estou sentindo, mas meu coração parece que vai explodir — ele disse olhando para Thalia— Dizem que você as mulheres se tornam mãe assim que engravidam, mas os pais, assim que vem os filhos pela primeira vez. Ouvi isso algumas vezes já. — Thalia disse para Santiago que chorava.— Sabe Thalia, eu te amo. Obrigado por entrar na minha vida naquela noite. Você mudou ela. Tudo que eu acreditava, que achava ser certo, você me mostrou outro. Me ensinou valores que eu nunca imaginei que existiam. Obrigado me fazer crescer e amadurecer. — Santiago disse se aproximando dela, passando um dos bebês para ela.— Eu também amo muito você. Você me mostrou a felicidade. Que a vida pode ser bem mais do que imaginamos.
No terceiro dia após a cirurgia ele acordou, estava muito confuso. Thalia foi chamada ao hospital, mas dessa vez, ela chamou apenas o Santiago. Ela não queria envolver os seus filhos com aquele homem.Santiago e Thalia foram direto para o quarto. Ao entrar o senhor olhava para eles dois confuso. Não fazendo a menina ideia do que estava acontecendo.— Bom dia, me chamo Thalia, sou sua médica, fui a pessoa que fez a sua cirurgia e a responsável por você. Como se sente? — Thalia disse sorrindo tentando não demostrar irritação. Só olhar para ele alterava o seu humor.— Me sinto confuso. Quem é você? E te mandou? — Ele perguntou a Thalia.— Eu? Ah. Irei me apresentar melhor então. Me chamo Thalia Vaz. A minha mãe Era Beth Vaz, a mulher que o senhor não apenas infernizou a vida, mas também fez questão de tirar a vida dela. Me deixando órfã. Acredito que agora saberá bem quem sou. — Thalia disse nenhum pouco simpática.— Você é a minha filha? — Ele disse com os olhos lacrimejando— Monstros
Não sabemos do futuro, alguns dizem até que a única informação definitiva que temos em nossas vidas é a morte, bem triste, não? Uma verdade dura e amarga. A nossa protagonista não queria pensar dessa forma, Thalia Vaz era desde pequena uma estudante bastante dedicada. Definiu as suas metas e sonhos ainda bem nova. Iria ser neurocirurgiã. Estava decidida. Sempre foi considerada controladora, nunca gostou que nada, absolutamente, saísse dos seus planos.Ainda que tivesse essa personalidade bem forte, quando entrou aos seus 18 anos no curso de medicina, chamava bastante atenção. Como não chamaria? Uma bela ruiva, com 1,70, com as suas curvas bem definidas, proporcionas e com um sorriso cativante. Não tinha como não brilhar, mesmo com os todos os seus defeitos.Mesmo com vários pedidos, investidas, declarações, ela nunca dava abertura para algum garoto se aproximar. O seu foco realmente estava em crescer e na sua graduação, não estava nos seus planos um relacionamento, nada agrega ao seu
Chegando no bar da boate estava uma promoção de tequila dobrada, elas duas inventaram logo um concurso de quem aguentava mais doses. O que acabou tomando uma proporção enorme, com 12 pessoas participando e uma após a outra caindo da cadeira derrubados pela tequila. As vencedoras foram as duas bêbadas que agora estavam dançando loucamente no meio da boate, detalhe importante, Thalia não conhecia nenhuma das músicas que estava tocando e muito menos sabia dançar, mas claramente ela estava muito bêbada para lembrar desse detalhe. E estava se divertindo demais para se modificar também.Depois de algumas músicas totalmente aleatórias e desconhecidas para nossa protagonista, alguns desequilíbrios, tombos e com apenas um salto já na mão. Os olhos de Thalia encontram o cara da gravata. Que facilitou a entrada delas na boate. Ele estava no camarote.— ACHEI! — Fala Thalia rindo e apontando para ele lá em cima do camarote.— Oh, isso explica o motivo das pulseira do camarote, deveríamos ter proc