Capítulo 27

Dorotéia

Sinto meu coração dormente, parece que parte dele foi levado embora assim que João bateu a porta da frente e eu fiquei aqui, estática, no corredor escuro, lembrando dos seus lábios dizendo eu te amo.

Agarro os ombros para me esquecer do frio que se apossa do meu corpo. Novamente, o som do vento batendo nas cortinas da sala e do quarto produzem o eco indicando que estou só.

— Você sabia, Dorotéia, você sabia que isso aconteceria. Não adianta reclamar agora — falo para mim mesmo enquanto miro minha imagem no espelho da sala. — Mas que merda, hein? Agora, vê se aprende.

Acordo cedo, pois daqui a algumas horas, tenho que voltar para minha vida. A real, a que eu esqueci temporariamente por causa desse coração idiota.

Só de lembrar de ontem, do dia intenso que foi, eu volto ao estado let&

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