— Você não pediu para que ajudássemos a ensinar uma lição para aquela garota chamada Vanessa no bar? Mas não esperávamos que aquela vadia tivesse tanta coragem a ponto de esfaquear alguém, e ainda por cima, o Saulo Garcia…— Não é perfeito? — Ada interrompeu o homem, com os lábios vermelhos ligeiramente curvados em um sorriso cruel. — Se não me engano, o tio do Sr. Saulo tem uma posição importante. Além disso, eles só têm esse herdeiro, que é mimado. Se Vanessa o ferir, ela provavelmente não viverá muitos dias.O homem, irritado com o sorriso presunçoso de Ada, respondeu:— Isso é no caso de Vicente não se envolver.Ao ouvir o nome Vicente, Ada ficou momentaneamente em choque.— O que você disse? Vicente se envolveu no caso da Vanessa?— Sim, o advogado de Vicente foi ao hospital à noite. Não sei o que ele fez, mas a família Garcia decidiu não prosseguir com a denúncia.Ada não esperava que Vicente se envolvesse nesse caso e ficou alarmada. Ela temia que, se Vicente descobrisse que a s
Zelda voltou para casa já era meia-noite. A mansão estava completamente escura e Vicente não estava em casa, o que finalmente a fez relaxar um pouco. Ela realmente não sabia como enfrentar ele. Exausta, ela se jogou na cama e adormeceu em breve.No meio da noite, ela acordou com uma sensação de inchaço no abdômen e dores agudas no estômago, quase sem conseguir respirar. De fato, estar doente faz você desejar a morte devido à dor incessante. Na manhã seguinte, ela acordou cedo, fez uma maquiagem um pouco mais pesada para cobrir as marcas de tapa ainda visíveis em seu rosto e escolheu um vestido vibrante e jovem no armário. Isso era para fazer ela parecer mais enérgica.Depois de preparar tudo, Zelda se preparou para sair. Durante esse tempo, ela recebeu uma ligação de Pedro, informando que o comercial de Ester começaria a ser gravado naquele dia e pediu que ela fosse ao local para cobertura. Embora ela não quisesse ter muito contato com Ester, esse era seu trabalho, então Zelda
Zelda levou um susto e correu para ver o que estava acontecendo. Quando se aproximou, já havia uma multidão em volta de Ester, e o som de choro da mulher atravessava o grupo de pessoas. Sem entender o que estava acontecendo, Zelda abriu caminho entre a multidão e, ao dar uma olhada, arregalou os olhos em choque.Ester, que antes exibia uma maquiagem impecável, agora estava com o rosto coberto de pequenas erupções vermelhas, densamente espalhadas, criando uma visão aterradora. O agente de Ester, ao ver Zelda, imediatamente a puxou para perto e a acusou em voz alta: — O que aconteceu com os produtos de vocês? Como é que Ester acabou assim depois de usá-los? Estou avisando, se o rosto de Ester ficar arruinado por causa disso, eu vou convocar uma coletiva de imprensa e exigir uma explicação!Com essas palavras, a multidão ao redor começou a murmurar, levantando dúvidas sobre a qualidade dos cosméticos do Grupo Barros. Zelda entrou em pânico. A empresa tinha investido muito nessa linha
— Sinto muito, Sr. Bento, eu... — Zelda olhou surpresa para Bento ao seu lado, a voz rouca.— Desculpa pelo quê? Por que pedir desculpas? Você realmente mexeu nos cosméticos dela? — Bento, com seus olhos profundos e cativantes, interrompeu-a com um leve sorriso, notando o rubor no rosto de Zelda.Ao ouvir isso, Zelda levantou a cabeça de repente e respondeu com firmeza:— Claro que não.Bento deu de ombros, despreocupado:— Então, se não foi você, por que está se desculpando?Zelda, confusa, murmurou:— Ela trabalha na sua empresa, pensei que...Embora Zelda não tenha completado a frase, Bento entendeu o que ela queria dizer e a provocou:— Você acha que eu sou um idiota incapaz de distinguir o certo do errado?Zelda balançou a cabeça, visivelmente constrangida.Bento então deixou de lado o sorriso, lançou um olhar para Ester e falou sério:— Eu acredito que a Srta. Zelda, por mais ingênua que fosse, não seria tola a ponto de fazer algo que colocasse a si mesma em risco.O olhar de Est
— Pega as imagens da câmera. — Vicente ordenou após um breve silêncio. No mesmo instante, Ester entrou em pânico. Agarrando firmemente o braço de sua agente, começou a chorar desesperada: — Meu rosto tá doendo muito, me leva logo pro hospital! Ela deu um passo à frente, mas Zelda franziu o cenho e se colocou à sua frente: — Assista às imagens antes de sair. — Minha cara tá horrível, preciso de um médico. Sai da minha frente! — Ester, tentando manter a calma, lançou um olhar cheio de intenção para sua agente. A agente avançou para puxar Zelda, mas ela se manteve firme, sem mover um centímetro. Com o olhar decidido, perguntou: — Tá querendo fugir agora que vão ver as imagens? Tá com medo do quê? Ester ficou vermelha de raiva, pronta para retrucar, mas Bento a cortou com um olhar gelado e disse em tom grave: — Ester, fica aqui. Aquele olhar carregava um aviso claro. A perna de Ester, que já estava no ar, hesitou antes de voltar ao chão. Ela se encolheu atrás da agente, páli
“Zelda realmente sabe como fazer, hein? Até o Bento caiu na sua, defendendo você a todo custo! ” Vicente pensou, enquanto sua raiva aumentava ao ver Bento.Ele lançou um sorriso cínico e provocou: — O Sr. Bento não só é apaixonado, como também é persistente. Ficar obcecado por uma mulher com quem teve só um envolvimento ambíguo? Mas não se esqueça, ela é minha!Bento, com um brilho divertido nos olhos, respondeu com calma: — Eu nunca maltrato minhas mulheres. Tenho meus princípios, nunca forço nada. Mas naquela noite, foi a primeira vez que uma mulher me rejeitou... Ele fez uma pausa, lembrando-se da cena, e riu enquanto balançava a cabeça: — Ela disse que faria qualquer coisa, menos ser minha mulher. Com uma mulher tão interessante, fica difícil querer abrir mão. Sr. Vicente, cuide bem dela! Com um olhar rápido para Vicente, cujo semblante havia mudado, Bento sorriu e foi embora com um ar de diversão. Vicente ficou paralisado, as palavras de Bento ecoando em sua mente. —
Vicente entrou na mansão com o rosto sombrio, seus olhos frios vasculharam o ambiente enquanto perguntava: — Onde ela está? — Sra. Zelda foi direto para o quarto assim que chegou. — Respondeu a empregada. Vicente soltou um riso seco, irritado. Pensou consigo: — Então, ela está chateada porque foi mal interpretada? Por isso tá me ignorando agora? Com um gesto irritado, ele arrancou a gravata, encheu uma taça de vinho e se jogou no sofá, relembrando os eventos do dia. A tentativa de Ester de drogar e incriminar Zelda não era difícil de entender. Como amiga de Ada, ela obviamente odiava Zelda e queria vingança. Mas foi burra. Ele jamais permitiria que alguém brincasse com o trabalho dessa forma. A imagem de Zelda, com seu olhar teimoso e ferido, passou pela sua mente, uma expressão cheia de acusações silenciosas de desconfiança. Vicente bufou e subiu as escadas com passos firmes. O quarto estava vazio, mas ele ouviu um som vindo do banheiro. Seu rosto ficou ainda mais s
Vicente colocou Zelda cuidadosamente na cama, agarrou a gola do médico e rugiu, sem perceber o tremor em suas mãos e a urgência misturada com medo em sua voz:— Salve-a! Faça alguma coisa! — Senhor, por favor, acalme-se. Faremos o nosso melhor. — Respondeu o médico, tentando tranquilizá-lo antes de sair apressado. Do lado de fora da sala de emergência, as luzes se acenderam. Vicente ficou parado na porta, com a expressão sombria e os pensamentos confusos. Jonas chegou correndo e, ao ver Vicente coberto de sangue, seu coração disparou. "Será que a Zelda teve uma crise? " pensou ele, chocado. A surpresa logo se transformou em raiva, e ele, sem hesitar, desferiu um soco direto no rosto de Vicente. Completamente desprevenido, Vicente soltou um gemido de dor. Ele bloqueou o segundo ataque e, com os olhos brilhando de fúria, contra-atacou com força. Os óculos de Jonas ficaram tortos, e uma marca de soco apareceu em seu rosto pálido enquanto ele cambaleava para trás. — Vicente,