Acordo com o barulho do despertador e para ser sincera, sinto vontade de arremessa-lo na parede, bato nele umas trinta vezes tentando fazer com que ele pare com esse barulho ensurdecedor, mas parece estar possuído. Sento-me na cama me dando por vencida e desligo.
Pego meu celular e vejo ser 5:40 A.M., passo a mão sobre meus olhos e encaro a janela observando o sol surgindo entre o céu ainda escuro. Levanto e tomo um banho, seco meus cabelos fazendo cachos, visto uma lingerie preta e vou elaboro uma maquiagem básica para hoje.
Visto a roupa que separei na noite anterior, uma saia social preta um pouco em cima do joelho com uma blusa social branca e um salto alto preto de camurça.
— Está linda — Allan diz quando apareço na sala me olhando dos pés a cabeça com um sorriso no rosto.
— Obrigada — sorrio tímida tirando uma mecha de cabelo que insiste em cair no meu rosto.
— Então, nervosa? — Sento do seu lado no sofá suspirando e fazendo que sim com a cabeça.
— Muito, muito mesmo — Dou um sorriso forçado que diz muito sobre o que estou sentindo nesse momento.
— Relaxe Kath, dará tudo certo e você vai se sair bem — Sorri com a torcida dele, espero mesmo que hoje tenha um resultado positivo — Agora vamos — Dito isso saímos de casa e vamos juntos em direção a calçada.
Allan tem um moto Cb 1000 preta que ganhou do seu pai para ficar fácil de ir para faculdade e trabalho. O que facilita muito nossa vida, já que ele sempre me dá uma carona para onde quer que seja. Pegamos o capacete e ele me olha com um ar de preocupação no rosto.
— Kath, sabe que talvez eles queiram uma babá que fique lá o tempo todo né? — Suspiro e dou de ombros subindo na moto.
— Sim, sei — Isso realmente é um ponto, pensei nisso antes e fez com que eu ficasse com um pé atrás.
— E você topará? - Ele perguntou e liga a moto logo em seguida me fazendo segurar em sua cintura.
— Não sei. Talvez, mas, sinceramente depende do dinheiro — Dou de ombros — Eu preciso, sabe que quero começar a faculdade no próximo ano — ele concorda com a cabeça.
— Entendo — Depois da breve conversa não dizemos mais nada e seguimos o caminho a casa do senhor Carter.
Allan para em frente a uma majestosa mansão, daquelas que nos deixa de boca aberta, pensando em quão ricos essas famílias devem ser, porque para ser sincera parecem aquelas mansões de Hollywood.
“Claro né burra. Eles são ricos!” -- grita meu subconsciente e eu rio em resposta.
Há um portão de grades enormes em minha frente, com várias plantas e arbustos.
— É, vamos lá — sorrio de lado para Allan que olha para casa com admiração.
— Boa sorte, quando terminar me ligue — entrego o capacete a ele e dou um beijo em sua bochecha agradecendo pela carona.
Aperto o interfone que logo é atendido.— Mansão do senhor Carter, o que deseja? — uma voz feminina ecoa no alto-falante.
— Estou aqui para uma entrevista de emprego, Katharine Lee — Digo e o portão é aberto.
Vejo um rapaz baixo com um terno todo preto se aproximando.
— Bom dia! Siga-me senhorita — diz com as mãos atrás das costas e permanece com a expressão séria enquanto o sigo em direção a casa.
Tem uma pequena estátua logo em frente, no meio de alguns arbustos jogando água. A casa é enorme e possuí dois andares. Incrivelmente linda. Há entrada para vários carros e eu acho particularmente exagerado, mas ela continua maravilhosa.
— Senhorita — O rapaz para no meio da escada fazendo um gesto com a mão para que eu continue a andar e entendo que é para seguir sozinha a partir daquele ponto.
Já no último degrau observo a porta abrindo e uma mulher baixa, com os cabelos presos em um coque passa por ela usando o que me parece ser um uniforme.
— Bom dia! — diz ela com um sorriso gentil enquanto continuo a andar chegando ao seu encontro.
— Bom dia — retribuo o sorriso passando a mão pelos cabelos tentando tirar um pouco do meu nervosismo.
— O senhor Carter a espera — Ela diz entrando na casa enquanto a sigo — Devo dizer que é bem pontual — Olha para trás com um sorriso. — Falta dois minutos para as 07:00h. —
Apenas retribui o sorriso. Se por fora a casa é linda, por dentro é ainda mais. Parece que cada móvel foi comprado em diferentes países e nas melhores lojas dando um ar elegante ao interior dela.
Sigo a senhora até uma sala no fim do corredor, ela para em frente a uma porta de cor branca e maçaneta dourada. Ela b**e com dois toques e logo uma voz surge através dela.
— Entre. — Nesse momento meu coração salta como se fosse sair pela boca, sinto meu estomago revirar e uma tontura me invade. Encontro-me na parede buscando um apoio e respiro fundo.
— Está bem? — A moça me olha com um olhar preocupado me avaliando.
— Sim, estou bem! — Sorrio e volto a ficar ereta ao seu lado, me recomponho passando a mão sobre minha saia.
Ela sorriu de volta, abriu a porta e entramos. Vejo um homem sentado atrás de sua mesa analisando o conteúdo de uma pasta fina marrom. Ele solta a pasta e olha para mim dos pés a cabeça, isso faz com que eu possa avaliar ele também.
Ele estar incrivelmente arrumado e com uma barba por fazer que deixa ainda mais sedutor. Seus olhos são azuis, tão claros quanto águas cristalinas. Ele se ajeita na cadeira e desvia o olhar para a moça ao meu lado.
“Meu Deus que homem é esse?” -- Meu subconsciente grita -- “Se controla garota” -- Digo de volta espantando esses pensamentos.
— Obrigada Adeline, pode ir agora — Ela acena para ele e sorriu para mim, saindo da sala em seguida fechando a porta.
O olhar dele se volta para mim.
— O que está esperando? — Sua voz é grossa e firme, eu olho sem entender com o cenho franzido e ele aponta a uma cadeira a sua frente logo em seguida pega a pequena pasta marrom novamente.
— Perdão — Digo e vou em direção a sua mesa e me sento na cadeira, muito macia e faz meu corpo relaxar.
“Para de pensar tanto, presta atenção” -- digo a mim mesma, pisco os olhos e volto a focar no homem a minha frente.
A todo momento seus olhos estão voltados a mim, parece me avaliar a cada segundo.
— Então você já trabalhou como babá, certo? — Volta sua atenção para a pasta a olhando e olhando para mim em seguida.
— Sim, correto — Puxo um pouco minha saia para baixo e me ajeito na cadeira tentando mais uma vez espantar o nervosismo.
— Fale mais sobre sua experiência — Larga a pasta e volta a me observar com atenção.
— Trabalhei para uma família de Boston, os senhores Colins e… — Ele me interrompe não me deixando continuar.
— Conheço, são velhos amigos da minha família — Sorri e ele permanecer sério.
— São pessoas maravilhosas — Continuo com um sorriso singelo no rosto — Cuidei da pequena Emma e do Enrico por quase dois anos. Quando trabalhei lá tinha pouco tempo que a Senhora Ashley deu à luz a Emma. —
— Então, por que saiu? — Cruza os braços sobre o peito e se reclina na cadeira.
— Tive que cuidar da minha mãe, já que o câncer dela ficou mais agressivo — Falo para ele com um pesar na voz.
— Não estou aqui para ouvir sua trágica história — Minha garganta se fecha na hora e me ajeito na cadeira me sentindo desconfortável.
— Claro — A sensação de tontura volta, se eu já estava nervosa antes essa situação embaraçosa piorou a situação.
Ele passa uns segundos me encarando e então se levanta indo em direção a porta.
— Efetuarei uma ligação, com licença — Aceno e ouço a porta fechando e finalmente consigo respirar.
Que homem arrogante! Isso me faz lembrar de visto que minha mãe me falou sobre eles 'Trabalhar para aquela gente, os Carter, é ser humilhada a cada segundo. Eles pagam um bom salário, mas nenhum dinheiro recompensa como eles tratam quem trabalha lá. Acredito que eles ver os pobres como um bando de porcos.'
Seja lá onde minha mãe estiver, sei que não estar nada feliz por me ver na casa de um dos Carter atrás de emprego.
Saio do meu devaneio e observo uma foto em cima da mesa de um bebê com olhos azuis, idêntico ao do senhor Carter. Escuto a porta abrir e fechar novamente, viro para trás e vejo Dylan andando em direção a mesa.
— Liguei para a família Colins — Me observa com os braços cruzados.
— E? — Fico de pé me apoiando na cadeira atrás de mim.
— Me falaram muito bem de você e do seu serviço — Sorrio em agradecimento — Está contratada — Tive vontade de pular de felicidade, mas me controlo — Seu quarto já estar arrumado e Rick levará você para pegar suas coisas. —
— Meu quarto? — Olho incrédula para ele, pensei na possibilidade de isso acontecer, mas não pensava que aconteceria de fato.
— Sim. Não a avisaram? — Ele pergunta sério.
— Não — Fico trêmula.
— Você deve ficar de segunda a sexta aqui, nos finais de semana pode ir para casa, mas devo avisar que pode haver final de semana que precisarei de você e caso isso aconteça, pagarei por fora do seu salário — Ele estar encostado agora na mesa me olhando com um ar de superioridade.
— Ah! É que… — Ele arruma a postura, cruza os braços me interrompendo novamente.
— Querer o emprego ou não? Ou me fez perder meu tempo aqui? — Parece meio irritado quando termina de arruma a gravata.
— Quero sim! -- Me dou por vencida e respiro fundo — É esse bebê que cuidarei? — Aceno com a cabeça para a foto e ele a segura, olha para ela e depois para mim.
— Sim, o nome dele é Noah, tem 1 ano e precisa de muita atenção — Concordo com a cabeça — Vamos apresar isso, tenho uma reunião importante — Diz isso e se senta na cadeira devolvendo a foto para o lugar de antes.
— Sim, claro. —
— Esse será seu salário — Me entrega um pedaço de papel com o valor.
— Tudo bem — É muito, meu Deus! Penso e vejo ele se levantando.
Ele vai até à porta e me viro vendo outra moça com o bebê no colo, ele chora e já estar com o rostinho vermelho.
— Aí chefe, desculpa interromper, mas, não sei o que fazer — Ele pega o bebê que ainda chora, e tenho a leve sensação que o choro aumentou.
— Licença, posso? — Digo me levantando e indo de encontro a eles, estico o braço e Dylan me entrega o bebê.
Beijo sua testinha devagar enquanto faço um barulhinho com a boca, lentamente ele parar de chorar e começa a prestar atenção em mim.
— Isso! — sorrio olhando para ele e o mesmo me encara com os olhinhos grandes azuis — Cadê a boquinha do neném? -- Aponto para a boca do mesmo e ele apenas me olha levando a mãozinha na boca seguindo meu dedo.
Gradualmente ele vai ficando calmo e a moça me entrega a mamadeira.
— Tá com fome neném? Hum? — Chacoalho a mamadeira, coloco o bico em sua boca, que logo a agarra voltando o olhar para o pai.
— Não sei como fez isso, mas quero aprender — a moça diz sorrindo de orelha a orelha me fazendo sorrir também.
— Ficar balançando-o não ajuda. Algo devia estar incomodando e não sabemos bem o que é. — Olho para a moça — Ele dormiu bem? Já deram banho nele? — Pergunto e Noah deita a cabeça em meu ombro ainda mamando.
— Não, ele não dormiu muito bem e acabou de acordar, não tivemos tempo de dar banho ainda. —
— Deve ser por isso. A fralda já deve estar incomodando, juntou com o sono aí piorou a situação desse rapazinho — Digo fazendo um carinho nas suas costinhas.
— Bem — Dylan fala — Como dito antes, você começará hoje e quando quiser pode pedir para Rick ir com você em sua casa para pegar o que precisa — Aceno — Jade irá mostrar seu quarto e o resto da casa — Olha para a mesma e ela acena — Mais uma coisa. —
— Sim? — Continuo balançado meu corpo para lá e para cá.
— Deve me chamar senhor e não pelo meu nome — Ele exige e eu concordo.
— Tudo bem, mas só uma pergunta. — Ele ergue uma das sobrancelhas — Como se chama mesmo? — Pergunto com um ar de deboche, vejo Jade sorrindo de lado e a cara dele um pouco sem acreditar no que acabei de perguntar
Claro que eu sabia o seu nome, mas quis mostrar que, para mim ele era apenas uma pessoa normal. Um qualquer. Um belo e sedutor desconhecido, devo confessar.
Ele me olha da cabeça aos pés e logo olha para o relógio, vem até mim para dar um beijo na testa de Noah, me encara e vai em direção a porta, mas para.
— Dylan — diz e sai.
Volto meu olhar para Noah que estar com os olhos fechados ainda segurando a mamadeira quase vazia.
— Porque ele não dormiu bem essa noite? — Pergunto-lhe com curiosidade.
— Quem? — Jade chega mais perto — Noah? — Concordo — Ele raramente dorme bem — Passa a mão no cabelinho dele e suspira.
-- Por quê? — Ela me observa — Digo, a mãe é mãe de primeira viagem? Por isso não sabe bem como lidar? A propósito, quando vou a conhecer? — Ela volta o olhar para ele e depois para mim.
— É uma história triste e complicada. Ela se foi. —
— Faleceu? — Noah remexe em meu colo e retiro a mamadeira da sua boca ajeitando-o em meu ombro para dormir melhor.
De repente a porta se abre e vejo Dylan com uma cara nada contente. Quase soltando fumaça pelo nariz.
— Não quero esse assunto ouviram bem? — Jade baixa a cabeça e concorda — Estão aqui para trabalhar e não fofocar — Fala ríspido e sinto um calafrio na espinha.
— A culpa não foi dela — Digo defendendo Jade e ele me olha com um olhar severo.
— Eu sei. Não quero que saia perguntando sobre minha vida, fui claro? Você estar aqui para trabalhar e é isso que espero que concretize, caso contrário coloco você para fora — Fico sem reação alguma — Entendido? — Noah se assusta com o tom da voz de Dylan abrindo seus olhos espantados.
Volto a balança-lo com mais rapidez me afastando de Dylan.
— Sim, senhor — Em momento algum abaixo minha cabeça, permaneço o encarando fixo.
— Jade — Desvia o olhar para a garota de cabelos pretos — Minha bolsa, agora — Ela se atrapalha um pouco, mas logo sai da sala.
— Se me dá licença, colocarei ele no berço — Não quero ficar nem um minuto se quer perto desse homem.
Ele apenas balança a mão fazendo o gesto para eu sair, fica de costas para mim, vou até à porta, abro e encaro o mesmo. Estar apoiado na mesa com uma das mãos no rosto, fecho a porta e saio.
Não sei o que aconteceu com a mulher dele, mas só sei que é algo triste suficiente para ele não querer nem ouvir sobre isso e fico triste por saber que um bebê crescerá sem a mãe por perto para ama ele incondicionalmente.
Vejo a mulher que me atendeu essa manhã me olhando.
— Adeline, certo? — Pergunto com um sorriso no rosto.
— Sim! — Sorriu de volta.
— Preciso saber onde fica o quarto do Noah, ele… — Ela o admira dormindo e antes que eu possa terminar a frase, me interrompem.
— Mostre-lhe onde fica o quarto do meu filho e o quarto que ela irá ficar -- Vejo Dylan atrás e logo fica frente a frente com Adeline — Aproveite e mostre a casa toda — Ela concorda.
Jade desce as escadas correndo e logo entrega a bolsa dele, que a pega e sai sem dizer mais nada. Fico observando-o saindo até bater à porta de entrada.
— Venha! — Adeline me chama.
Subimos e fomos para a esquerda, Jade e Adeline lutavam para me explicar onde ficava cada coisa. Existem vários quartos, uma academia, escritório, uma sala onde era mais um 'bar' particular, brinquedoteca, uma sauna, cinema, biblioteca e outras mais. A suíte em que ficarei é uma das primeiras portas, logo vem o quarto de Noah. Entro no quartinho dele e é tudo incrivelmente lindo, fantástico! Ajeito ele no berço balançando um pouco depois dele reclamar e beijo sua testa saindo do quarto. Ambas me esperam na porta, fecho e logo Jade começa a falar.
Estou na sala terminando de dar a refeição que Angelina preparou para Noah, dou a última colherada quando ouço a porta abrindo e vejo Dylan, ele de primeira parece não perceber que estou aqui, até Noah dar um gritinho e balançar suas pequenas mãos fazendo festa. — Aí está você! — Vem até a nossa direção e beija a testa de Noah. — Boa noite, senhor Carter — Sorrio gentilmente enquanto ele pega seu filho de minhas mãos. Meu celular despertou às 5:30 da manhã, me levantei e tomei um banho para tentar relaxar meu corpo e m****r para bem longe esse sono que ainda me persegue. Termino, visto o uniforme e amarro o cabelo em um rabo de cavalo, passo um perfume leve por conta de Noah. Falando nele, o mesmo não chorou mais depois da última vez, dormiu feito um anjinho e para minha felicidade, eu também. Falta cinco minutos para 06:00h, arrumo a cama e saio para o quarto de Noah, vejo que ele ainda dorme e a chupeta está caída ao lado, ponho em sua boca e saio do quarto. Desço e o5°
Dylan Não estava nada interessado a contratar outra babá, mas já que a última caiu fora por não conseguir dar conta das noites em claro de Noah, não tive escolha. E Adeline me convenceu que valeria mais a pena do que passar noites em claro tentando criar ele sozinho. Não que eu não leve jeito, mas é que é muito complicado cuidar um filho e administrar o trabalho que me exige muito. Eu definitivamente amava a mãe do meu filho. Ameiela como nunca ameioutra. O poder que tinha sobre mim, era assustador. Conseguia qualquer coisa que
Sexta-feira-Katherine Tem uma pessoa além de mim, comemorando a chegada da sexta em nossa vida. Esse alguém é Allan. Ontem liguei para ele e mostrou-se bem empolgado por saber que iríamos comemorar essa noite. Ele marcou tudo. Pizzaria e depois iríamos para uma boate de um dos amigos dele, e lá encerraríamos nossa noite dançando e bebendo. Não mentirei, acabei rindo dele e da forma que falava, com tanta empolgação que parecia um
Fomos para uma pizzaria no centro, maravilhosa. Não tinha noção da saudade que estava de Allan. Sei que tem pouco tempo que o conheço, mas sinto que já não consigo mais desgrudar dele. Como dizia minha mãe“Você pode ter um amigo a dez anos e mesmo assim ser um desconhecido, como também pode conhecer alguém a dez minutos e ser grandes amigos”E é isso, amizade não é questão de tempo e sim de conexão e isso eu e Allan temos de sobra. Decidimos vir para a boate a 00:
Acordei com uma dor de cabeça terrível. Não tenho costume de beber assim e ontem bebi mais do que deveria. Vejo-me sozinha no sofá coberta com um lençol. Minha cabeça grita para levantar, mas meu corpo impõe que eu continue deitada sem realizar um movimento sequer. — Allan? — O chamo logo após me sentar. Não obtive resposta alguma, me levanto indo direto para o banheiro fazer minhas higienes diárias. Aproveito esse tempo para tomar um banho. Visto um short jeans preto com uma t-shirtdeixando o cabelo solto. Ao sair do quarto vejo que já são 11:56.
Acordei cedo e já estou arrumada usando meu uniforme. Prendi meus cabelos em uma trança e estou na sala a espera do Sr. Lerdeza. — Vamos princesa! — Grito para Allan e ele sai do banheiro apressado. — Claro, estou pronto! — Pega suas chaves. — Até que fim! — Pego minha bolsa guardando meu celular e minhas chaves.Último capítulo