Até na hora que fui dormir, Gael não apareceu. Resultando minha janta sendo pão com mortadela, enquanto assistia um filme infantil.
Cansada de esperar por ele, decido ir para a cama, me encolhendo em baixo da coberta.
Acabou que dormi muito bem, só acordando quando o despertador tocou na manhã seguinte.
Desligo o despertador, me espreguiçando, enquanto encarava o teto do quarto.
Sento na cama, respirando fundo, sem notar nenhum vestígio de que Gael esteve por ali.
Abrindo minha bolsa, pego minha insulina, sentando novamente na beirada da cama, para tirar o liquido do pequeno frasco com a seringa.
<Após o café da manhã, enquanto pulava a maioria dos canais na televisão, meu celular começa a receber mensagem atrás de mensagem.Desbloqueio a tela, vendo que as mensagens era de Bianca.Onde você está?Sua mãe já ligou umas cinco vezes e já veio aqui em casa.Até minha mãe já tá preocupada.Onde você se meteu????Encaro as mensagens sem qualquer vontade de responder. Concluindo após alguns segundos, que se não desse algum sinal de vida, minha mãe faria Samuel colocar a polícia atrás de mim.Voltando para o quarto, pego minha bolsa, garantindo se não estava esquecendo nada.Dirijo para fora da favela, só então lembrando que não havia deixado um bilhete para Gael. Mas duvidava que ele sentiria minha falta.O trânsito no inicio da manhã se
Saio do meu quarto, encontrando o silêncio no apartamento.Me apoiando nas paredes, caminho em direção do quarto de Gisele e Ricardo.Abro a porta do quarto devagar, fechando amesma ao entrar no cômodo espaçoso.Saio do pequeno corredor, parando diante da cama king size, indo direto para os móveis ao lado da cama.Não sabia exatamente o quê estava procurando. Só sabia que precisava encontrar alguma coisa que desse uma pista de quem realmente eu era, de onde havia vindo.Depois de vasculhar as oito gavetas, não encontro nada demais.&
Perto da meia-noite, depois de ter certeza que todos já dormiam, saio do meu quarto no intuito de comer alguma coisa.É quando o interfone toca e o atendo antes de acordar alguém.- Boa noite, desculpe incomodar a essa hora - diz o porteiro hesitante.- Oi. Tudo bem. Era alguma coisa? - digo baixo.- Tem um rapaz aqui com o nome de Gael. Ele está insistindo muito em falar com a Marcela. Já disse que está tarde e que deveriam estar dormindo, só que ele não entende, estou quase chamando a segurança.Gael. Ali, penso, respirando pelos lábios entre abertos.- Está tudo bem - digo rapidamente engolindo em seco - Pode mandar ele subir.- Tem certeza, d
Deito na cama, tendo o corpo de Gael sobre o meu. Ele me beija novamente, antes de se inclinar sobre o bico do meu peito endurecido e o chupar. Reviro meus olhos nas órbitas, apreciando a sensação.Acreditava que a maioria das mulheres, sentia mais prazer naquela região. Era uma sensação tão boa, que me deixava molhada em poucos segundos.Com a outra mão, ele brinca com o outro bico entre os dedos. Seu pênis roçava em minha perna completamente lubrificado.Gael desce mais um pouco, distribuindo beijos po
No restante da madrugada, não consegui dormir, invés disso, vesti uma roupa e comecei a fazer ás malas.Inicialmente tinha dinheiro o suficiente para começar minha vida do zero em qualquer outro estado do Brasil.Recomeçar. Essa palavra conseguia me dar frio na barriga e fazer a insegurança se tornar mais forte.Havia tanta coisa que havia construído em todos aqueles anos. Sonhos, e que agora tinha que deixar tudo para trás.Tudo não havia passado de uma farsa, uma brincadeira sem graça, que deixará feridas abertas.O dia amanheceu lentamente, de fininho e com
Sentada na cama mantenho meus olhos fixos no vazio, enquanto escuto vozes vindo da sala. Não conseguia me concentrar em um pensamento de cada vez, estava tudo uma loucura dentro da minha cabeça.O que foi que eu fiz?Se eu não tivesse discutido com ele, ainda estaria vivo.Se não tivesse, pegado a maldita arma, não cogitaria matar ele.Se...Passo minhas mãos em meu rosto algumas vezes aflita.
Em um determinado momento, não conseguia mais pensar somente em Ricardo ou me concentrar em qualquer outra coisa.Deitada na cama, transpirava mais do que o normal. Meu coração palpitava, dificultando minha respiração.Em algum lugar do quarto, meu celular indicava diversas mensagens chegando, mas não conseguia me mexer por causa do formigamento em várias partes do meu corpo.O palavra por quê, volte em meia surgia em minha mente em um eco infinito.Por quê?Por quê?Por quê e
Vozes. Muitas vozes, me sentia em meio á uma feira querendo dormir.Abro meus olhos, pronta para xingar os filhas da puta que conversavam como se estivessem em casa.Meus olhos vagam pelas leitos que dividiam o mesmo cômodo. Deveria ser horário de visita, pois havia um fluxo de pessoas que entravam e saiam do quarto.Sento na cama olhando para meu braço com o soro, que estava quase no fim.Pelo menos havia uma notícia boa, iria sair do que achavam que era um hospital rápido. Gael entra no quarto seguido por Rubinho, que cumprimenta