Luiz passou a maioria das suas atividades para o escritório que tinha em casa, queria estar em casa com Sophia.
Depois do café, assinou alguns documentos e chamou Sophia para caminhar lá fora, não queria ela presa em casa e com medo, queria que ela se sentisse bem e segura ali.
Luiz:- Quero te mostrar um lugar que você pode nadar, tem uma queda d'água e não é distante da casa-Ela o seguiu.
A fazenda era grande e cheia de possibilidades, mas pouco aproveitada, Sophia olhava em volta, agora a luz do dia podia ter uma percepção melhor do local.
Sophia:- Esse lugar é enorme, poderia ter uma plantação ali-Apontou com o dedo o local- ali poderia ter um estábulo e mais à frente uma criação de vacas- Ela continuou falando, Luiz ouvia com atenção, depois de um tempo ela se deu conta do que estava fazendo, estavam parados há alguns minutos.
Sophia:- Me desculpe, deixei a imaginação voar.
Luiz:- Gostei de ouvir suas ideias, vou pensar em todas elas- Ele queria agradar Sophia, sabia que para fazer as coisas que ela disse, precisaria mudar a estrutura e fazer com que a propriedade se tornasse uma fazenda de fato, talvez não fosse uma ideia ruim.
Voltaram a caminhar e chegaram ao lugar, Sophia ficou encantada, era um lugar bonito, cheio de flores e havia um banco com uma cobertura.
Luiz;- Quando me mudei para cá coloquei esse banco, gostava de nadar aqui, e às vezes somente ficava sentado aqui olhando a água, isso me traz paz.
Sophia:- è um lugar lindo mesmo.
Luiz:-Quero te mostrar uma coisa, caminhando em direção à água, ele apontou uma fissura na pedra, Luiz retirou os sapatos e ela fez o mesmo, atravessaram pela parte mais rasa, era uma gruta, que quase não podia ser vista do outro lado da água.
Havia uma mochila e materiais de acampamento, ela achou estranho tudo aquilo, se abaixou e tocou a mochila.
Luiz:-Houve dias que eu dormia aqui, fazia uma fogueira mais, no fundo, e passava a noite, mas era outra época, só peço que não conte aos meus irmãos.
Sophia:- Eles não sabem da gruta?
Luiz:- Sabem, chamávamos de lugar mágico, por causa do silêncio e da paz, mas não sabem que passei algumas noites sozinho aqui.
Sophia:- Mas já ficaram aqui juntos?
Luiz:- Algumas vezes nadávamos e passávamos algumas horas aqui.
Sophia:- Então é um lugar especial-Luiz sorriu olhando as paredes do lugar.
Luiz:- Sim, é especial.
Sophia:- Obrigada por me mostrar- Ela caminhou, tocando as paredes, havia o nome dos irmãos talhados na pedra, ela sorriu, se sentiu especial pela confiança de Luiz.
Luiz:- Vamos ?
Sophia saiu odo seu breve transe e saiu com ele, ela quase caiu na entrada, mas ele a amparou, Sophia sentiu as mãos de Luiz em sua cintura, e se assustou um pouco, se apoiou no peito dele, sentiu o calor que emanava odo corpo de Luiz.
Luiz:- Você está bem?-Ele olhava em seus olhos e ela sentiu a intensidade, a deixando ainda mais assustada.
Sophia:-Estou, obrigada- Ela se equilibrou, Luiz ofereceu a mão para que ela se apoiasse, ela olhou para mão dele, mas a pegou com um pouco de receio, mas se apoiou até chegarem a outra margem.
Luiz:-Você tem autorização para ir a qualquer lugar da propriedade, isso inclui a gruta.
Ela sentiu uma sensação de pertencimento, como a muito tempo não sentia, só teve esse sentimento quando o pai estava vivo, mas fazia muito tempo isso, a mãe e o padrasto a trataram como mercadoria e a venderam, ela passou parte da vida em um convento, mas era constantemente lembrada de que nada ali fazia parte da sua vida, na ali era seu, mas ali na casa de Luiz, mesmo sabendo que era uma situação temporária, a sensação era outra.
Sophia:- Obrigada Luiz, você é um homem bom e com um coração enorme-Luiz sorriu pensando o que ela pensaria dele se soubesse quem realmente era.
Voltando para casa, Luiz recebeu uma ligação, as roupas de Sophia haviam chegado na casa dos pais e um carro levaria para lá, Luiz havia colocado algumas peças mais descontraídas, esperava que ela gostasse.
Quando o carro chegou, Luiz buscou as malas, as roupas estavam cuidadosamente lavadas e embaladas, sabia que era obra de sua mãe, depois ligaria para ela e agradeceria.
Sophia ficou animada, mas logo se preocupou vendo a quantidade de malas, não se lembrava de ter comprado tantas coisas.
Luiz e o motorista levaram as malas para o quarto dela, Sophia começo abri-lás, percebeu muitas peças que não havia escolhido.
Luiz parou na porta, queria ver a reação dela ás roupas.
Sophia:- O que é isso? Será que a loja mandou por engano?Tenho certeza que não escolhi essas peças.
Luiz:-Sophia?-Ela se assustou, não o havia visto- Essas roupas fui eu que escolhi, espero que goste.
Sophia:- Você escolheu?- Ela não conseguia ver Luiz olhando um site de roupas femininas e as escolhendo para ela.
Luiz:- Sim, algumas são um pouco diferentes das que escolheu, mas esperimente.-Ela o olhava como se Luiz tivesse duas cabeças-Falei algo errado?
Sophia:- Não, eu só não queria dar trabalho, obrigada.-Ela não sabia o que dizer, ou Luiz estava mentindo para ganhar sua simpatia, ou ele havia perdido algumas horas escolhendo roupas, não sabia qual opção acreditar, mas por que ele ficaria horas escolhendo roupas para ela?-
Luiz saiu do quarto um pouco intrigado com a reação dela, mas resolveu não pensar muito nisso.
Sophia pegou um vestido que estava no topo da pilha, notou as que as roupas estavam lavadas e passadas, cheirou o vestido e sorriu, agradeceria a mãe de Luiz por isso, se aproximou do espelho de corpo inteiro, com o vestido a sua frente, era bonito leve e com pequenas flores, assim como os que a família de Luiz havia dado a ela quando chegou, talvez não escolhesse aquela estampa, se acostumou a usar roupas com cores sobreas e sem desenhos, mas gostou dos vestidos, resolveu experimentar, se achou diferente, mas gostou, os vestidos mostravam um pouco mais de pele do que estava acostumada, mas não era nada exagerado.
Sophia passou boa parte do dia no quarto, experimentando roupas, Luiz resolveu trabalhar depois de andar de um lado para o outro na sala por trinta minutos.
Conversou com Bruno sobre a segurança, precisava arrumar soldados para ficar na propriedade, após cuidar disso, chamou Pedro para que fizesse as melhorias necessárias para que a propriedade se tornasse uma fazenda, como Sophia havia sugerido, achava que ela se sentiria melhor em um ambiente mais familiar.
Recebeu uma ligação, Luiz tinha uma rede de boates, era um negócio somente dele, os irmãos também tinham negócios próprios, fora os que tinham em conjunto, nas boates havia dançarinas, mas não era permitida a prostituiç@o no local, as mulheres que estavam ali, estavam por vontade própria, podendo sair quando quisessem, o que faziam do lado de fora, era diferente, mas Luiz já se viu obrigado a defender algumas delas de clientes insistentes, um comportamento que não tolerava, não era não.
Tobias:- Senhor, estamos com uma situação aqui, acredito que seja do seu interesse.
Luiz:- Do que se trata?
Tobias:- Tem uma menina aqui, ela está chorando, disse que quer trabalhar na boate, mas a mãe apareceu e disse que a filha está sendo obrigada pelo pai, só chamei o senhor porque o pai da menina é um dos seguranças de uma das nossas boates.
Luiz:- Que confusão é essa, Tobias? O homem sabe que elas estão aí?
Tobias:- Não senhor.
Luiz:- As coloque na minha sala privada, e as alimente, não poso ir de imediato, estarei aí em algumas horas, se o homem aparecer, não permita sua entrada, e mande que o coloquem no porão até que eu chegue.-Liz desligou irritado, não queria aí de casa, voltou a ligar para Bruno precisaria de alguns soldados agora, o irmão mandaria para ele.
Bateu na porta de Sophia, ela demorou um pouco a atender, abriu a porta usando um vestido, dos que ele havia escolhido, Luiz sorriu satisfeito.
Luiz:- Ficou perfeito em você
Sophia:- Eu gostei muito-Ficaram se olhando por alguns segundos, Luiz havia esquecido o motivo de ter ido procurar por ela-Você queria me dizer algo?
Luiz:- Me desculpe, eu preciso sair por algumas horas, alguns soldados vão estar na propriedade para sua proteção- Ele a percebeu tensa- Eles não tem autorização para entrar na casa, me ligue se tiver qualquer problema e eu volto na mesma hora.
Sophia sentiu medo, eram homens estranhos, mas precisava se conter, não podia tomar conta dos passos de Luiz, ele já havia feito muito por ela.
Sophia:- Não preciso abrir se baterem então?
Luiz:- Não precisa, mas se acontecer me ligue e eu verifico o que esta acontecendo, estará segura
Sophia:- Vou ficar bem- Ela o acompanhou até a sala, Luiz recebeu uma mensagem de que os homens estavam chegando, saiu para falar com eles, Sophia ficou na janela.
Luiz:- Volto em algumas horas, ninguém tem autorização de entrar na casa, se quiserem água vou deixar um galão para vocês, e tem uma torneira e banheiro no galpão, entenderam?-Todos responderam de imediato, Luiz voltou para dentro.
Sophia:- São esse que vão ficar aqui?
Luiz:- Não fique na janela, venha vou ligar a televisão para você- Ele a levou para sala de Tv e ensinou a mexer no controle, ela escolheu um desenho e ele sorriu com a escolha.
Sophia:- Pode ir, vou ficar bem- Ela forçou um sorriso que acabou assim que ele saiu, estava com medo, mas tentaria ficar bem, precisava, ou nunca mais teria uma vida normal, os homens não podiam entrar, então foi a sala e fechou as janelas e as cortinas, depois foi a cozinha e fez um balde de pipoca, pegou um suco e voltou a sala, gostava de ver desenhos, era algo simples, mas que não tinha acesso há muito tempo.
Luiz chegou a boate, ainda não era hora de expediente, então tudo estava tranquilo, queria resolver logo os problemas para voltar para Sophia.As mulheres da boate o cobiçavam, já havia dormido com algumas delas, Luiz ao contrário dos irmãos desenvolveu DSH (Desejo Sexual Hiperativo) devido aos abusos que passou na infância, agora estava em tratamento, se sentia muito mais controlado.Luiz passou por elas sem nem mesmo olhar para os lados, só uma mulher interessava agora e era Sophia, em sua sala encontrou mãe e filha, as duas choravam abraçadas.Luiz sentou em sua cadeira, pediu que trouxessem água, para que as mulheres se acalmassem.Elas se acalmaram um pouco, mas olhavam para ele assustadas, a menina parecia ser menor de idade, mas estava com uma maquiagem pesada e roupas curtas, Luiz jogou seu paleto para ela, que o vestiu sem fazer perguntas, se sentia exposta.Luiz:- Quantos anos tem sua filha senhora?Amira:- Tem dezessete anos-Luiz passou a mão pelo rosto visivelmente nervoso
Luiz se olhou quando saiu da sala, havia sangue em suas roupas, tomou banho no escritório e vestiu a muda de roupas limpas que sempre deixava lá para uma eventualidade.Dirigiu para casa sorridente, se sentia em paz, um canalha a menos no mundo, olhou o relógio, já estava a três horas fora de casa, acelerou o automóvel, queria chegar logo.Luiz deixou o carro na garagem externa, era reservada a visitantes, por não ficar muito perto da casa, quando se aproximou viu um dos soldados em sua porta, caminhou com passos pesados, já bastante irritado, suas ordens ha iam sido claras que ninguém entrava na casa.Luiz:- O que esta fazendo na minha porta?O homem se virou com os olhos arregalados.Marcel:- Senhor, eu estava apenas verificando se a senhorita estava bem.Luiz:- Ela chamou você? Ou você ouviu algo que justificasse sua preocupação?Marcel:- Não senhor, mas eu penseiLuiz:- Ninguém te pediu para pensar, só mandei ficar longe da casa-A porta se abriu, Sophia Olhou pela porta entre aber
Assistiram a quatro episódios de pica-p@u, Sophia adormeceu no sofá, Luiz afastou os cabelos dela com cuidado, o rosto bonito relaxado, fez Luiz sorrir, sua boca era pequena e carnuda, ele olhava cada detalhe, os traços bem desenhados, o nariz atrevido e delicado, grandes cílios, era uma beleza de tirar o folego, Luiz passou a ponta do dedo na boca dela, estava hipnotizado, os cílios dela tremularam e Luiz retirou a mão, Sophia se espreguiçou um pouco e abriu os olhos.Sophia:- Acho que vou para cama-Luiz se levantou e desligou a Tv, acompanhou Sophia até a porta do quarto, ela estava seria, Luiz achou estranho, quase não teve tempo de dar boa noite, colocou a mão na porta parando SophiaLuiz:- Você está bem?Sophia pensou que não tinha o direito de reclamar, nem mesmo sabia porque estava incomodada.Sophia:-Nada, acho que só fiquei um pouco assustada aquela hora, amanhã estarei melhor.Luiz:- Fiz alguma coisa errada SophiaSophia:- Não, claro que não, obrigada por hoje Luiz-Ele sorri
Quando os homens de Pedro chegaram para o trabalho, Luiz pediu também que o galpão fosse arrumado para se tornar funcional, lá foi colocado, frutas e água para os homens, não queria ninguém rondando a casa, para que Sophia tivesse liberdade.Depois da noite anterior, todos sabiam o que poderia acontecer e respeitaram os limites sem problemas.Luiz recebeu uma ligação de Tobias, Sula e a mãe estavam tendo problemas com o sustento, Luiz já havia pensado nisso, mas com as situações em casa acabou se esquecendo, não era sua obrigação, mas não as deixaria desamparadas.Luiz:- Tobias, dê algum dinheiro a elas para as necessidades imediatas, e procure saber do que mais elas precisam e me fale.Luiz trabalhou um tempo com os homens, gostava de ouvir as conversas e saber quem estava em sua propriedade, mesmo que não falassem muito na sua presença, as poucas coisas eram o suficiente, reparou em um homem tão alto quanto ele, parecia um touro para o trabalho, não falava muito.Luiz:- Bom dia, sou
Sophia estava tensa, Luiz a segurava firmemente pela mão, chegando a grande mesa, nenhum dos homens olhou para ela, já haviam sido avisados por ele e depois do que ocorreu com Marcel, entenderam bem o recado.Luiz a sentou entre ele e uma das funcionárias que havia cozinhado com ela, Sophia ainda tremia, mas ao notar que nenhum dos homens falou com ela, ficou um pouco mais tranquila.Luiz fez um prato para Sophia e depois serviu o seu, os homens olharam aquilo admirados com o tratamento dado a moça, sabiam que ele andava com muitas mulheres, mas nunca o viram trata-lás tão bem., o cuidado dele era visível.Sophia comeu devagar, Luiz colocava a mão em seu ombro algumas vezes, para que ela se sentisse segura, sorria para ela, e conversava trivialidades.Luiz:- Continue focada em mim- Ele disse, quando alguém riu alto na ponta da mesa e ela fez menção de virar a cabeça.Sophia sorriu, conversou com ele e com as mulheres que Luiz fez questão que se sentassem próximas a ela, Sophia comeu,
Luiz acordou com o delicioso cheiro de pão caseiro, olhou o relógio, precisava conversar com Sophia, ela estava descansando pouco.Luiz se aprontou, trabalhou com os homens pela manhã, depois resolveria algumas questões de segurança, que eram urgentes.Trabalhou duro pela manhã, tomou um banho assim que entrou, Sophia estava na cozinha com as outras mulheres envolvida no grande almoço para os homens.Luiz foi a entrada e chamou por Murilo, o homem parou a sua frente, parecia um pouco desconfiado.Luiz:- Preciso falar com você, venha comigo-Atravessaram a sala para conversar no escritório, Luiz percebeu que teria de alterar o comodo, não queria pessoas passeando pela casa, sempre que ele precisasse falar de negócios.Murilo permaneceu de pé, olhava para Luiz sem desviar o olhar.Luiz:- Pode se sentar MuriloMurilo:- Prefiro ficar de pé-Luiz olhou para ele e apontou a cadeira, Murilo não discutiu mais, apenas sentou.Luiz:- Conversei com a minha irmã, ela me disse que você é um homem tr
Luiz saiu e conversou com os homens, ligou para Pedro, precisava que fossem feitas melhorias em algumas casas que tinha na propriedade, ficavam há trinta minuto da sua casa, não queria os homens muito perto, ainda temia assustar Sophia, pediu para que uma das casas em torno do lago também fosse reformada, colocaria Sula e Amira lá, essa ficava a quinze minutos a pé e elas poderiam trabalhar na casa. Tobias conversaria com as mulheres quando fosse o momento.Depois de dar as instruções necessárias voltou para casa, não encontrou Sophia na sala e nem na cozinha, passou pelo quarto dela e parou na porta, sem saber se deveria bater, caminhou até seu quarto, mas voltou e deu uma batida leve na porta, não obteve resposta, abriu somente o suficiente para que ela o pudesse ouvir, não queria causar uma situação constrangedora, Sophia não respondeu e ele espiou a vendo deitada na cama, se aproximou e ela estava adormecida, ele pode olhar para ela com mais calma, gostava de observar a beleza de
Luiz retornou do quarto e se sentou para comer com ela, estava um pouco cansado dos dias de trabalho, e algumas preocupações na cabeça, ainda pensava em quem poderia estar desviando dinheiro das boates.Sophia fez o prato dele e o dela, Luiz sorriu e agradeceu começando a comer, tentava afastar os pensamentos e priorizar o momento com Sophia.Luiz:- Como foi seu dia?Sophia:- Ainda é cedo para dizer- Estava ansiosaLuiz:-Mas aconteceu algo de ruim? Ou tudo esta correndo com tranquilidade?Sophia:- Até agora está tudo tranquilo-Ele sorriu e voltou a comer, já sabia detectar os pratos feitos por ela, o tempero de Sophia era único e saboroso, e ele queria apreciar, Luiz olhou para o prato dela que estava quase intacto.Luiz:- Porque não está comendo?Sophia:- Estou sem fome- Se convenceu de que não poderia cobrar Luiz por nada, ele já havia feito muito por elaLuiz:- Precisa comer Sophia- Ela sorriu e se forçou a comer um pouco, pensava para onde iria se ele a mandasse embora.Almoçaram