Luiz chegou a boate, ainda não era hora de expediente, então tudo estava tranquilo, queria resolver logo os problemas para voltar para Sophia.
As mulheres da boate o cobiçavam, já havia dormido com algumas delas, Luiz ao contrário dos irmãos desenvolveu DSH (Desejo Sexual Hiperativo) devido aos abusos que passou na infância, agora estava em tratamento, se sentia muito mais controlado.
Luiz passou por elas sem nem mesmo olhar para os lados, só uma mulher interessava agora e era Sophia, em sua sala encontrou mãe e filha, as duas choravam abraçadas.
Luiz sentou em sua cadeira, pediu que trouxessem água, para que as mulheres se acalmassem.
Elas se acalmaram um pouco, mas olhavam para ele assustadas, a menina parecia ser menor de idade, mas estava com uma maquiagem pesada e roupas curtas, Luiz jogou seu paleto para ela, que o vestiu sem fazer perguntas, se sentia exposta.
Luiz:- Quantos anos tem sua filha senhora?
Amira:- Tem dezessete anos-Luiz passou a mão pelo rosto visivelmente nervoso, colocou os cotovelos na mesa, se inclinando para frente
Luiz:- Me diga, porque dua filha, menor de idade estava pedindo trabalho em uma boate?
Amira:-Senhor, sou casada, com um homem da organização, podemos somente voltar para casa?-Amira tinha medo, o marido sempre disse que os chefes protegiam seus homens, o que não era mentira, só o que ela não sabia é que eles não toleravam homens que cometiam abusos.
Luiz:- Quero que me conte exatamente o que esta acontecendo, não precisa ter medo senhora, nada vai acontecer a você e a sua filha.
Amira, olhou para ele ainda apreensiva, procurava verdade nas palavras de Luiz, seus olhos eram sinceros, então resolveu falar, mais com cautela.
Amira:- Senhor, meu marido sempre me disse, que não adiantava reclamar, ele sempre seria o protegido, então quando eu terminar de falar, por favor, só nos deixe ir-Ele balançou a cabeça levemente, ou ela não falaria.
Luiz:-Fale
Amira:- Meu marido, nunca foi um bom marido, sempre apanhei e nossa filha depois de completar seis anos, teve o mesmo caminho, quando ele começou a fazer a segurança da boate, saia todas as noites com as meninas de lá, voltava para casa pela manhã, sem dinheiro algum, e acabamos passando necessidade-Amira parou um pouco e respirou, se sentindo sufocada com as lembranças- Eu fiz alguns trabalhos para os vizinhos, de limpeza, escondido dele, comprava comida para mim e para Sula, quando ele descobriu, quebrou meu braço em dois lugares, disse que se queríamos dinheiro, ela trabalharia na boate, e traria dinheiro para ele também.
Sula abaixou a cabeça chorando convulsivamente, se sentia envergonhada, mesmo sem ter feito nada para isso.
Luiz:- Sula
Sula:- Ele chegou em casa e trouxe essa roupa, e uma mulher que estava com ele fez a maquiagem, a mamãe não estava, tinha ido ao mercado, quando ela terminou de me vestir, ele me deixou aqui na frente com ela, quando o segurança me pegou pelo braço, ela entrou e fez de conta que não m conhecia.
Luiz:-Entrou?Aqui na boate?-Ele ergueu uma sobrancelha.
Sula:- Não sei, mas ela entrou aqui
Luiz:-Tobias, porque não me disse isso?
Tobias:- O segurança não me disse nada
Luiz:-Quero essa mulher aqui agora.
Logo Tobias entrava com o segurança e uma das dançarinas.
A mulher olhou para menina sentada no sofá, não parecia estar com medo, se sentia protegido por Eduardo, o pai dá menina.
Claudia:- Seu pai sabe que está aqui, Sula?-A menina tremeu de medo, o pai saberia e a matari@.
Luiz se levantou e ficou ao lado de Claudia que só percebeu quando ele falou com ela.
Luiz:- Você esta fazendo algum tipo de ameça, Claudia?
Claudia se virou, o chefe estava bem atrás dela, ela deu um passo atrás, sabia bem quem era Luiz, nunca havia visto ele maltratar nenhuma das garotas, sabia também que ele havia dormido com algumas delas, então achou que tinha chances de se safar.
Claudia:- Chefe, o pai dela é segurança, às vezes trabalha aqui, somos amigos, achei estranho ver a filha dele aqui, e com essa roupa-Claudia olhou para Sula com um olhar de desaprovação.
Luiz:- Entendi, então foi só isso, você e o pai dela são amigos, e você esta tentando proteger a Sula- Claudia sorriu, só não sabia que Luiz já tinha conhecimento de toda história
Luiz:- Então vamos ver o que ele diz quendo chegar- As mulheres tremeram chorando, Claudia estava tranquila, sabia que Eduardo confirmaria a sua história.
Quando o homem entrou, viu Claudia sentada na poltrona ao lado da mesa, seu semblante era neutro, mas quando se virou e viu sua esposa e filha, se apavorou, mas respirou profundamente
Eduardo:- O que vocês duas estão fazendo aqui
Sula:- Pai, eu só fiz o que ...-Eduardo a cortou, para que a menina não revelasse ainda mais.
Luiz estava sentado, acendeu um cigarro, estava admirando o show.
Eduardo:- Cale a boca, quando chegar em casa resolvo isso com você e com a sua mãe.-Amira arregalou os olhos, olhou para Luiz, sentiu que estava em uma arapuca, será que tinha erado em analisar o caráter de Luiz e o marido estava certo?
Claudia:- Fiquei chocada quando a vi aqui, disse ao chefe que somos amigos, por isso conheço sua filha
Eduardo:- Ah sim, claro, somos amigos.
Luiz:- Devem ser muito amigos mesmo, apresentaram as famílias, fico feliz que meus funcionários estejam se dando tão bem.
Eduardo, achou estranho a forma que Luiz disse aquilo, mas resolveu embarcar na história, era o melhor a se fazer.
Eduardo:- Claudia já almoçou em casa algumas vezes-Luiz olhou para Amira, que tinha os olhos vazios e vermelhos
Luiz:-Então é amiga da Senhora Amira também.
Claudia:- Sim, eu... sim, não é Amira-A mulher continuou de cabeça baixa não respondeu à pergunta.
Eduardo:- A Claudia esta falando com você Amira-A voz era tranquila, mas Liz conhecia bem isso, o domínio pelo medo, antes que Amira respondesse, ele se sentou.
Luiz:- Não precisa responder senhora-Eduardo e Claudia se olharam.-Estou esperando a verdade desde que vocês entraram aqui, e só ouvi mentirar e mais mentiras, vou dar mais uma chance.
Eduardo olhou para esposa e a filha, segurou Amira pelo braço a levantando do sofá.
Luiz:- Não ouse, largue ela agora
Eduardo:- Mas chefe, ela deve ter contado um monte de mentiras
Luiz:- Cale a boca Eduardo, só fale se for para me dizer a verdade,
Eduardo:- Chefe - Luiz se levantou e deu um soco em Eduardo, o jogando no chão
Luiz:- Não mandei calar a boca?-Eduardo com a mão na boca ensanguentada.-Tobias leve a senhora Amira e a filha para a outra sala, arruma algo para elas comerem
Eduardo segurou a perna da mulher quando ela saia, e recebeu um chute no rosto.
Luiz:- Quero você quietinho-Eduardo arregalou os olhos, se virou para esposa, em um pedido de socorro silencioso.
Amira não olhou para ele, era tudo ou nada, não aguentava mais viver naquele inferno, saiu amparando a filha.
Luiz:- Agora noís-Estralo os dedos, olhando para Claudia que começou a chorar
Claudia:- Foi tudo culpa do Eduardo, ele que me mandou trazer a filha
Eduardo:- Cala a boca sua vag@bunda-Luiz olhou para ele e ele se calou de imediato.
Luiz:- Então tudo que eu soube é verdade- Claudia balançou a cabeça com veemencia-Mas você também tem culpa Claudia, aliciando uma menor na minha boate?
Claudia:- Eu... não senhor eu-
Luiz:- Sabe que minha tolerância para isso é zero, sua sorte é que não bato em mulheres, Claudia deu um leve suspiro-Mas tenho quem resolva isso-Luiz fez um gesto e Tobias abriu a porta, Bruna esperava do lado de fora, a soldada dá irã era conhecida, Claudia se desesperou.
Claudia:-Não isso não por favor-Saiu arrastada por Bruna
Luiz:- Quando a você, vamos nos divertir, mas só um pouquinho, porque já fiquei muito tempo fora de casa, e tenho coisas mais importantes a fazer.
Eduardo:- Sou seu soldado senhor, sempre fui leal, por favor.
Luiz segurou o braço de Eduardo e o quebrou em dois lugares.
Luiz:- Foi isso que fez com a sua esposa?-Eduardo apenas gritava de dor.
Luiz tirou o sinto e deu uma surra de cinto em Eduardo que chorava como uma criança.
Luiz:- Bom é o máximo de diversão por hoje, preciso ir agora- Luiz tirou sua arma e deu um tir@ em Eduardo, já havia demorado muito, precisava voltar para Sophia.
Luiz se olhou quando saiu da sala, havia sangue em suas roupas, tomou banho no escritório e vestiu a muda de roupas limpas que sempre deixava lá para uma eventualidade.Dirigiu para casa sorridente, se sentia em paz, um canalha a menos no mundo, olhou o relógio, já estava a três horas fora de casa, acelerou o automóvel, queria chegar logo.Luiz deixou o carro na garagem externa, era reservada a visitantes, por não ficar muito perto da casa, quando se aproximou viu um dos soldados em sua porta, caminhou com passos pesados, já bastante irritado, suas ordens ha iam sido claras que ninguém entrava na casa.Luiz:- O que esta fazendo na minha porta?O homem se virou com os olhos arregalados.Marcel:- Senhor, eu estava apenas verificando se a senhorita estava bem.Luiz:- Ela chamou você? Ou você ouviu algo que justificasse sua preocupação?Marcel:- Não senhor, mas eu penseiLuiz:- Ninguém te pediu para pensar, só mandei ficar longe da casa-A porta se abriu, Sophia Olhou pela porta entre aber
Assistiram a quatro episódios de pica-p@u, Sophia adormeceu no sofá, Luiz afastou os cabelos dela com cuidado, o rosto bonito relaxado, fez Luiz sorrir, sua boca era pequena e carnuda, ele olhava cada detalhe, os traços bem desenhados, o nariz atrevido e delicado, grandes cílios, era uma beleza de tirar o folego, Luiz passou a ponta do dedo na boca dela, estava hipnotizado, os cílios dela tremularam e Luiz retirou a mão, Sophia se espreguiçou um pouco e abriu os olhos.Sophia:- Acho que vou para cama-Luiz se levantou e desligou a Tv, acompanhou Sophia até a porta do quarto, ela estava seria, Luiz achou estranho, quase não teve tempo de dar boa noite, colocou a mão na porta parando SophiaLuiz:- Você está bem?Sophia pensou que não tinha o direito de reclamar, nem mesmo sabia porque estava incomodada.Sophia:-Nada, acho que só fiquei um pouco assustada aquela hora, amanhã estarei melhor.Luiz:- Fiz alguma coisa errada SophiaSophia:- Não, claro que não, obrigada por hoje Luiz-Ele sorri
Quando os homens de Pedro chegaram para o trabalho, Luiz pediu também que o galpão fosse arrumado para se tornar funcional, lá foi colocado, frutas e água para os homens, não queria ninguém rondando a casa, para que Sophia tivesse liberdade.Depois da noite anterior, todos sabiam o que poderia acontecer e respeitaram os limites sem problemas.Luiz recebeu uma ligação de Tobias, Sula e a mãe estavam tendo problemas com o sustento, Luiz já havia pensado nisso, mas com as situações em casa acabou se esquecendo, não era sua obrigação, mas não as deixaria desamparadas.Luiz:- Tobias, dê algum dinheiro a elas para as necessidades imediatas, e procure saber do que mais elas precisam e me fale.Luiz trabalhou um tempo com os homens, gostava de ouvir as conversas e saber quem estava em sua propriedade, mesmo que não falassem muito na sua presença, as poucas coisas eram o suficiente, reparou em um homem tão alto quanto ele, parecia um touro para o trabalho, não falava muito.Luiz:- Bom dia, sou
Sophia estava tensa, Luiz a segurava firmemente pela mão, chegando a grande mesa, nenhum dos homens olhou para ela, já haviam sido avisados por ele e depois do que ocorreu com Marcel, entenderam bem o recado.Luiz a sentou entre ele e uma das funcionárias que havia cozinhado com ela, Sophia ainda tremia, mas ao notar que nenhum dos homens falou com ela, ficou um pouco mais tranquila.Luiz fez um prato para Sophia e depois serviu o seu, os homens olharam aquilo admirados com o tratamento dado a moça, sabiam que ele andava com muitas mulheres, mas nunca o viram trata-lás tão bem., o cuidado dele era visível.Sophia comeu devagar, Luiz colocava a mão em seu ombro algumas vezes, para que ela se sentisse segura, sorria para ela, e conversava trivialidades.Luiz:- Continue focada em mim- Ele disse, quando alguém riu alto na ponta da mesa e ela fez menção de virar a cabeça.Sophia sorriu, conversou com ele e com as mulheres que Luiz fez questão que se sentassem próximas a ela, Sophia comeu,
Luiz acordou com o delicioso cheiro de pão caseiro, olhou o relógio, precisava conversar com Sophia, ela estava descansando pouco.Luiz se aprontou, trabalhou com os homens pela manhã, depois resolveria algumas questões de segurança, que eram urgentes.Trabalhou duro pela manhã, tomou um banho assim que entrou, Sophia estava na cozinha com as outras mulheres envolvida no grande almoço para os homens.Luiz foi a entrada e chamou por Murilo, o homem parou a sua frente, parecia um pouco desconfiado.Luiz:- Preciso falar com você, venha comigo-Atravessaram a sala para conversar no escritório, Luiz percebeu que teria de alterar o comodo, não queria pessoas passeando pela casa, sempre que ele precisasse falar de negócios.Murilo permaneceu de pé, olhava para Luiz sem desviar o olhar.Luiz:- Pode se sentar MuriloMurilo:- Prefiro ficar de pé-Luiz olhou para ele e apontou a cadeira, Murilo não discutiu mais, apenas sentou.Luiz:- Conversei com a minha irmã, ela me disse que você é um homem tr
Luiz saiu e conversou com os homens, ligou para Pedro, precisava que fossem feitas melhorias em algumas casas que tinha na propriedade, ficavam há trinta minuto da sua casa, não queria os homens muito perto, ainda temia assustar Sophia, pediu para que uma das casas em torno do lago também fosse reformada, colocaria Sula e Amira lá, essa ficava a quinze minutos a pé e elas poderiam trabalhar na casa. Tobias conversaria com as mulheres quando fosse o momento.Depois de dar as instruções necessárias voltou para casa, não encontrou Sophia na sala e nem na cozinha, passou pelo quarto dela e parou na porta, sem saber se deveria bater, caminhou até seu quarto, mas voltou e deu uma batida leve na porta, não obteve resposta, abriu somente o suficiente para que ela o pudesse ouvir, não queria causar uma situação constrangedora, Sophia não respondeu e ele espiou a vendo deitada na cama, se aproximou e ela estava adormecida, ele pode olhar para ela com mais calma, gostava de observar a beleza de
Luiz retornou do quarto e se sentou para comer com ela, estava um pouco cansado dos dias de trabalho, e algumas preocupações na cabeça, ainda pensava em quem poderia estar desviando dinheiro das boates.Sophia fez o prato dele e o dela, Luiz sorriu e agradeceu começando a comer, tentava afastar os pensamentos e priorizar o momento com Sophia.Luiz:- Como foi seu dia?Sophia:- Ainda é cedo para dizer- Estava ansiosaLuiz:-Mas aconteceu algo de ruim? Ou tudo esta correndo com tranquilidade?Sophia:- Até agora está tudo tranquilo-Ele sorriu e voltou a comer, já sabia detectar os pratos feitos por ela, o tempero de Sophia era único e saboroso, e ele queria apreciar, Luiz olhou para o prato dela que estava quase intacto.Luiz:- Porque não está comendo?Sophia:- Estou sem fome- Se convenceu de que não poderia cobrar Luiz por nada, ele já havia feito muito por elaLuiz:- Precisa comer Sophia- Ela sorriu e se forçou a comer um pouco, pensava para onde iria se ele a mandasse embora.Almoçaram
Sophia não sabia porque fica feliz com a felicidade dele, achou que se tratava de gratidão, tinha sentimentos confusos com relação a Luiz, nunca teve tanta proximidade com alguém do sexo masculino, o único carinho masculino que conhecia era do pai, mas os sentimentos não eram iguais e ela ainda não sabia identificar, resolveu não pensar mais naquilo, pelo menos por enquanto.A noite Luiz se deitou na cama, pensava nos acontecimentos do dia e no medo que viu nos olhos dela, nunca mais queria ver os lindos olhos de Sophia assim, faria o que fosse possível para isso.Se lembrou das palavras dela, "quando se sentir a vontade, me conte, pode confiar em mim" Será que algum dia se sentiria a vontade com tudo que aconteceu? Será que teria coragem de contar a ela, como foi abusado quando criança? Sophia era pura e inocente, algo que ele perdeu ainda muito novo, tinha medo de que ela não entendesse a situação, não contaria a ela, pelo menos não ainda.Luiz sonhou com Sophia, um sonho erótico, c