Siga nas minhas redes sociais Autora Augusta Andrade. Abraços, até próximo capítulo.
– Qual é a porra do meu problema?! – Murmurei zangado comigo mesmo pelo meu comportamento ultimamente, enquanto caminhava com passos largos pelo corredor.Me sinto tão frustrado e zangado ultimamente desde quando vi a Karolina correndo pela floresta no dia da coroação. Não consigo parar de pensar em como ela corria desesperadamente atrás dele, como se sua vida dependesse daquilo.– Aaaah...! Droga! – Sussurrei batendo com força a porta do meu quarto.Como sou tolo! Idiota!– Alec você é um idiota! – Murmurei sentando-me na cama. Depositei as mãos no meu rosto e apoiei meus braços nas pernas. – Preciso parar de pensar nisso!Como isso é frustrante!Minha vida inteira, meu pai e Augusto me ensinaram a ser um bom Alfa para as pessoas, ter paciência com todos ao meu redor, pois lidar com pessoas não é fácil, apesar da minha autoridade, sempre fui ensinado a ser um líder democrático e ouvir a opinião pública.Por causa disso que estou assim...Por causa de ouvir o medo das pessoas em uma m
Olhando-me no espelho mais uma vez para saber se o vestido estava de acordo com a moda feminina exigida, com um toque negro e vermelho na sua cor, muito bonito, porém o espartilho estava me sufocando, de qualquer forma decidi não reclamar e saí do quarto acompanhada da empregada que Juliano enviou e assim caminhamos até o grande salão onde estava sendo realizado o banquete de boas vindas. Avistei o casal Marcus e Clara, ela estava num vestido rosa bebê com bordados brancos em volta e Marcus vestia uma túnica marrom com bordados prata na lateral do pescoço e nas mangas dando mais destaque a sua pele mulata, com a metade do cabelo estupidamente liso amarrado atrás da cabeça e um enfeite tribal que prendia. No memento em que os dois me avistaram, ambos fizeram uma reverência para a Suprema Alfa. Dei um leve sorriso. – Sua hospedagem está do seu agrado? Qualquer coisa que não goste só nos avisar. – Marcus falou. – Está tudo bem. – O olhei de soslaio. – E como vão os preparativos do ca
Alec estava sentado numa cadeira de frente para a porta com uma caneca de cerveja na mesa e uma loira peituda de vestido azul claro no seu colo.Que diabos!Não estava preparada para ver aquilo, não acredito que fiz esse alvoroço todo preocupada com sua segurança enquanto ele se divertida com uma loira dos peitões.Aaah!Eu sei que não devo me sentir incomodada, mas... é que... eu nunca o vi com nenhuma mulher, ele não parecia ser um namorador.Mas que diabos estou pensando!? Deixe-o, é melhor assim. Que ideia mais idiota ir atrás de um homem como ele, é claro que como Alfa, ele sabe se cuidar, por que precisaria da minha ajuda?Estou me sentindo uma completa idiota em vir aqui. Agora estou parada na porta sem saber o que fazer.Virei-me para sair imediatamente daquele lugar, mas não notei no homem atrás de mim e bati na sua caneca de cerveja fazendo cair.– Você é cega?! Não olha por onde anda?! – O homem esbravejou comigo.– Des...Desculpe... E-Eu não vi... – Murmurei tentando não c
Alec descia pela escada segurando firmemente minha mão, a tal da Olívia nos encarou por um segundo antes de se aproximar com um sorriso gentil no rosto perguntando se estava tudo bem, eu a respondi educadamente que sim e apertei um pouco minha mão em volta da do Alec para que ele não soltasse, me senti satisfeita quando ele correspondeu, é sinal de que o Alec não se importa em andar de mãos dadas comigo em público mesmo com a mulher que ele já teve um caso estivesse bem na nossa frente.É muito fácil controlar minhas emoções, mas por um instante um breve sorriso orgulhoso surgiu no meu rosto por saber que Alec está disposto a me aceitar publicamente para todos, mesmo depois de ter admitido que amava o Lúcius, Alec nunca teve outra escolha além de mim e se não fosse por essa profecia, já teríamos nos casado e eu seria oficialmente sua única Luna para sempre, porém nem tudo são flores e por mais da felicidade que encontraria nos braços do Alec, o medo e a insegurança do futuro sempre me
– Karol, o que está acontecendo entre você e o Alec? – Elena me perguntou enquanto caminhávamos pela colina esperando os meninos que haviam saído para caçar.– No dia da coroação, o Lúcius despertou e eu o escolhi como companheiro, depois disso, Alec anda agindo de forma estranha comigo.Comecei a explicar detalhadamente tudo que havia ocorrido.– Então, o Lúcius te rejeitou e o Alec está ressentido por você não tê-lo escolhido. É, eu também ficaria assim. Mas, Karol, você tem certeza de que é isso que quer? Porque não parece depois de como reagiu com a presença da Olívia.– Não sei, Elena... Os momentos que fiquei com Alec foram perfeitos, pareciam mágicos, foi tão romântico, ele era tão prestativo, eu adorava cada momento que ficava ao seu lado, me sentia uma adolescente apaixonada, mas a realidade bateu na minha porta quando tive que assumir a supremacia, quando tive que me responsabilizar por centenas de pessoas.– Eu entendo... – Ela falou pensativa. – Quer dizer... realmente, eu
– Demoramos muito? – Alec perguntou para nós com um sorriso no rosto quando se aproximaram com uma caça. Ele parecia estar de bom humor, fiquei aliviada pela sua mudança de humor e desejei aos deuses que não ficasse zangado novamente.– Não. Conversamos e passeamos pela colina que nem vimos o tempo passar. – Elena respondeu com um sorriso no rosto.Todos voltaram a se sentar ao mesmo tempo em que criaram uma fogueira e começaram a assar a carne.Já havia escurecido quando os primeiros pedaços do churrasco ficaram prontos, Alec sentado ao meu lado me ofereceu alguns pedacinhos de carne espetados em um galho fino. Aceitei prontamente com água na boca por ter sentido o cheiro.Dei uma mordida e arranquei um pedaço de carne do espeto que estava suculento e macio, todos começamos a comer.Para animar o grupo, Felipe começou a nos contar as aventuras que teve quando caçava com os meninos, ficamos extasiadas pelas histórias que eram contadas, até que ele começou a cantar uma música da sua tr
A grama em que eu estava deitado era muito mais confortável que aquela carroça velha e fedorenta na qual me submeti a viajar por um caminho longo, o sol já se pondo iluminava levemente meu corpo enquanto eu refletia de olhos fechados com o braço servindo de travesseiro, a camisa e uma garrafinha de água ao lado. Natanael voltou a se comportar como sempre, mas agora sua atenção em mim é muito maior, eu entendo, pois ninguém sabe quando ficarei possuído e atacarei novamente, criamos sinais para que ele possa saber que sou eu e não Anealix controlando meu corpo, eu só quero saber se será assim pelo resto da vida. Senti uma dor de cabeça após recuperar os sentidos, só espero que não piore minha situação, não tenho mais certeza de nada, talvez um dia eu acorde com uma faca enfiada no meu estômago causado por mim mesmo, ninguém sabe, mas de acordo com Natanael, ela não quer nos matar por enquanto porque ainda somos úteis.– Pronto para conhecer o Império Yan?– Não acha um pouco narcisista
Assim que entrei no Palácio Imperial fiquei admirado com a beleza do local, com certeza ele expõe a soberba e riqueza do Imperador. Imenso, lindo, com paredes vermelhas e detalhes dourados que brilhavam como se fossem vidro, o símbolo do Imperador ficava exposto na frente para todos que entrarem visse: Um dragão. O chão era liso, mas não escorregadio, também brilhoso, as molduras eram douradas revestidas de ouro e havia pedras de diamantes. Uma pequena peça poderia sustentar durante anos uma família de camponeses. Apesar das paredes avermelhadas, a luz iluminava perfeitamente, não era um ambiente escuro, ao contrário, era claro, limpo, cheiroso e que intimidava quem quer que entre aqui, qualquer rei, alfa, rainha se sentiria intimidado com a grandiosidade do local, como se a monarquia dos humanos e lobisomens fossem nada comparado ao Imperador. Foi assim que me senti quando adentrei no palácio, Natanael agiu normalmente, como se já estivesse acostumado com as expressões de quem conhece