Querida leitora, apresento a vocês a vilão citada desde o primeiro livro, foi muito complexo para mim criar essa personagem, espero que goste dela, ou goste de ODIAR ela kkk Curte e deixe seu comentário, é muito importante para mim a sua opinião. Abraços.
– Corra! – Natanael falou ao meu lado, sem pensar duas vezes corri para a porta e empurrei, no entanto alguma força oculta impedia de abrir.– Não consigo. – Falei segurando firmemente o livro em meus braços. Natanael ficou na minha frente de costas para mim segurando com firmeza a espada.– Procure uma maneira de sair daqui. – Seus olhos estavam fixos para a mulher sentada em seu trono.Enquanto isso, Anealix via a cena se desenrolar na sua frente em silêncio sem mover um dedo sequer.Olhei para os lados buscando outra saída, até que vi uma pequena porta feita de madeira envelhecida e corri em direção a ela. Anealix que não tinha feito nenhum movimento, se lentou de maneira lenta e preguiçosa, seu semblante era tão calmo como água parada, Natanael percebendo sua movimentação, correu e pulou atacando-a com sua espada, no entanto, para meu espanto e surpresa, sem nem ao menos chegar perto dela, algo como uma onda transparente o atingiu, ele, que estava no ar pelo salto que havia dado,
– NÃO SÃO PESSOAS, KAROLINA! SÃO VAMPIROS! – Alec aumentou o tom de voz ao discutir comigo.– Temos que salvá-los, Alec! – Implorava.– Por quê? Você faz ideia o perigo que é trazê-los para nossa tribo? – Seu rosto continuava sombrio.– Eles estão fugindo do Império depois... – Eu não conseguia terminar a frase antes de das lágrimas escorrerem pelos meus olhos. – Depois que Drakon morreu... – Chorei. – Elena... Elena também está morta! – Soluçava com a notícia.Pus as mãos no rosto chorando descontroladamente.Escutei seus passos se aproximando.– Meu amor... – Alec tentando me consolar, se aproximou de mim, eu já podia sentir aquele amor avassalador me dominando aos poucos, mas estapeei suas mãos que alcançavam meu rosto.– NÃO! Você não entende! Deixe-me liderar o exército e ajudar os vampiros para impedir os avanços daquelas coisas que atacaram Valiska.– Aquelas coisas? – Ele perguntou confuso. – Você não sabe quem está liderando aquele exército sombrio que dizem serem mortos-vivos
As memórias que presenciei eram pior que qualquer pesadelo que já tive, pois dessa vez eu vi o que havia acontecido com Lúcius e como morri, eu ainda sentia a dor na garganta de tanto gritar, as lágrimas caindo do meu rosto quando era apunhalada pelo Lúcius diversas vezes. Na primeira visão que tive, ele tinha desaparecido, e muitos acreditavam que ele até tinham morrido, mas a verdade veio à tona: ele não morreu, Lúcius foi dominado pelas forças obscuras de Anealix e se juntou ao seu exército, como um dos últimos alfas, ele foi peça chave para a queda das tribos. Alec foi o último entre as raças a resistir ao poder devastador de Anealix, mas devido à dor do luto após ter me perdido, ele sucumbiu à loucura e ao domínio da Anealix, deixando todos à deriva, causando a extinção da nossa espécie, dos únicos que restara, já que os vampiros extinguiram devido à queda do imperador e os humanos foram mortos após o massacre na Basílica e o esquartejamento do Papa.Eu sempre acreditei que viveri
– Pai, eu aprendi hoje na escola como é composta a nossa hierarquia, que todo Alfa precisa ter três Bethas, cada um com uma característica diferente. Seja pela força, inteligência, destreza ou domínio em estratégia, mas... – Eu aos dez anos falava com meu pai que caminhava comigo pela alcateia. – Por que você só tem dois Bethas?O Alfa Boldwin que dava passos preguiçosos com uma postura ereta e braços nas costas me olhou furtivamente.– Eu tenho três Bethas.– Hãn?– O terceiro Betha não está mais presente.Arregalei os olhos.– Ele morreu?– Não, foi embora.– Embora? Mas não é contra as regras?– Sim, mesmo assim eu autorizei.– Por quê?Meu pai ficou pensativo ao responder.– Por que éramos melhores amigos.– Mas pai...– Alec, são poucos aqueles que nascem com nosso sangue de Alfa, então nosso dever é garantir a segurança daqueles que dependem da gente, portanto às vezes devemos tomar decisões difíceis pelo bem do nosso povo, mesmo que essas decisões machuquem a nós mesmo ou a que
– Shhh... Sou eu, Alec. – A voz dele sussurrou no meu ouvido fazendo meu coração que antes latejava de nervosismo, agora palpitasse de emoções contrárias.Eu não conseguia acreditar, era Alec e ele estava aqui comigo. Sentimentos de alegria, segurança, conforto e acolhimento explodiram em mim. Eu precisava vê-lo e ter certeza de que era verdade e não só minha imaginação desesperada em tê-lo por perto.Alec tirou sua mão sobre meus olhos e virei ficando de frente a ele.Boquiaberta, encarei seus olhos fixos em mim. Aquele verde da sua íris estava lá e não era minha mente pregando peças. Ele colocou seu dedo indicador nos seus lábios fazendo sinal de silêncio, observou aquelas pessoas pela frecha da porta, puxou minha mão e com passos apressados, mas silenciosos saímos daquela sala escura.Ainda caminhando todos os cômodos e olhando com cautela nos esquivamos entre as paredes enquanto corríamos de mãos dadas em direção à saída do Palácio. Corremos para a lateral e adentramos em uma pequ
Ainda surpresos observando aquele castelo feito de cristal negro, vimos que na lateral do castelo havia uma entrada, porém poderia ser arriscado adentrar pela entrada principal, então outra pequena entrada como se fosse uma janela chamou nossa atenção, mas deveríamos escalar.Alec e eu começamos a escalar no castelo com os diamantes pontiagudos cortando nossa carne às vezes. Ele chegou ao topo primeiro e entrou, depois com a metade do corpo para fora, esticou o braço e me puxou para dentro. Assim que me estabilizei senti um cheiro pungente de sangue.Arregalei os olhos em direção ao sangue alguns metros de distância e fiquei com falta de ar, pois eu sabia de quem aquele sangue pertencia.Lúcius.Comecei a caminhar em direção aquele líquido seco, quando Alec segurou meu braço para que eu mantivesse a calma.Juntos, lado a lado, com passos lentos, começamos a caminhar. Havia um pedaço pontiagudo de cristal mais da metade ensanguentada, Alec segurou o cristal e analisou.– Ele foi ferido
Como dois gigantes em combate lutando um contra o outro num espaço pequeno cujo um pouco mais adiante, ao meu lado, havia uma abertura do tamanho de uma parede esperando um vacilo de um dos dois para puxá-los para baixo causando-lhes a morte. Ao vê-los me senti dentro da Guerra da Fúria que acabou com a grandeza da nossa espécie, no qual dois alfas inimigos em comum lutavam loucamente, de um lado Alec com suas roupas tribais, peito descoberto, calça folgada com tiras soltas e botas de couro em desvantagem com a armadura impenetrável do Lúcius, no entanto, Alec era ágil e conseguia se esquivar dos ataques pesados de Lúcius que lutava para matar. O combate parecia mais como uma dança de espada entre os dois que rodopiavam, saltavam perfeitamente e corriam pelas paredes como se não existisse gravidade entre eles, apesar de ter aspecto de uma dança, os golpes pesados que destruíam as paredes de diamante como se fossem papéis e o chocar das duas espadas causando estrondos de aço entre eles
Olhos negros com círculos brilhantes me encaravam.“– Irei te mostrar o que é não sobrar nada.”Aquela voz suave disfarçava a escuridão e o vazio que só eram vistos no fundo dos seus olhos, onde deveria estar sua alma havia um buraco escuro infinito, esse buraco queria me sugar para dentro e me aprisionar para sempre, queria me fazer enlouquecer e esquecer meus sentimentos e princípios.Gritei tentando fugir dele, corri desesperada tentando buscar uma saída, quanto mais eu fugia mais me afundava naquela sensação de vazio, no entanto, quando já estava quase no fundo senti braços em volta do meu corpo me segurando com força que me protegiam da escuridão ao redor, olhei para frente e vi olhos verdes que brilhavam como diamantes, eu sabia a quem pertencia àqueles diamantes.Alec.Ele pulou naquele abismo para me salvar, me protegeu loucamente enquanto girava nossos corpos no ar e deixou que a gravidade o empurrasse para baixo, deixou seu corpo sentir todo o impacto da queda para que eu nã