Delirios

Luna abriu os olhos lentamente, sentindo uma dor aguda na cabeça que a fez gemer baixinho. Tudo parecia embaçado por um momento, até que sua visão clareou o suficiente para perceber onde estava: em seu quarto. As paredes familiares e os móveis bem arrumados a reconfortaram, mas o peso da dor em sua cabeça a trouxe de volta à realidade. Ela tocou de leve no local do incômodo e sentiu as bandagens que cobriam sua testa.

Ao lado de sua cama, Ravena, sempre diligente, ajeitava um prato de sopa fumegante e um copo de suco de morango no criado-mudo. A expressão dela era de alívio misturado com preocupação.

- Que bom que a senhorita acordou - disse Ravena, lançando-lhe um sorriso. - Ficamos muito preocupados.

Luna piscou algumas vezes, tentando se lembrar do que havia acontecido. Tudo parecia um borrão confuso em sua mente. A floresta. A escuridão. E aquela cena... algo assustador. Antes que pudesse organizar seus pensamentos, sua boca se abriu para perguntar:

- O que... o que aconteceu? Eu
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