Parte 3...Ela imaginou que Lorenzo deveria trazer algumas de suas namoradas para cá e com certeza a ex esposa deve ter morado aqui um tempo antes de se separarem.— Sim. Ele é muito ativo - Loreta encostou na mureta de proteção em madeira talhada — Os empregados gostam quando ele está aqui. Coloca todo mundo para trabalhar - ela riu — Mas é ótimo. Ele participa das colheitas, faz reuniões aos domingos. — Realmente, isso é verdade. Lorenzo é conhecido na empresa por colocar todo mundo para trabalhar.Ela pensou no quanto os funcionários da empresa tinham medo dele e como a maioria evitava ter que levar uma notícia ruim para ele. Até ela mesma o evitava algumas vezes.— É que o senhor Salvattore separa bem as coisas. Aqui é a casa dele - ela gesticulou mostrando em volta — É onde fica mais solto, onde pode relaxar. Eu até me espantei quando soube que ele estava trazendo uma namorada.Juliana ficou meio sem jeito e deu um sorriso pequeno. Essa palavra era algo que não combinava com ele
Parte 1...Enquanto eles estavam comendo, parecendo até que eram um casal normal e comum, o celular dele tocou. Lorenzo fez uma cara séria ao olhar quem era.Isso lembrou a Juliana que ela não tinha olhado o celular desde que o desligou antes de pegar o avião. Com certeza a mãe deveria ter ligado várias vezes. Mas ela não estava realmente no humor de ligar e falar com ela. Com ninguém da família.Lorenzo fez um som de apatia e correu o dedo na tela. Atendeu sem olhar para ela. Juliana ficou calada, tentando entender quem seria e qual o assunto. Com certeza tinha a ver com Gutto, porque ele falou seu nome algumas vezes, com certa irritação.Depois que desligou ele ainda ficou um instante de cara fechada. Depois bebeu todo o conteúdo do copo de vez e a encarou.— Algum problema? - ela perguntou sem querer saber realmente, se por acaso fosse algo mais sobre o desvio do dinheiro.— Seu noivinho ainda está aprontando, mesmo longe - ele empurrou o prato com irritação — Ele está na Grécia.—
Parte 2...Ela torceu as mãos. Realmente ela fazia mesmo.— É que você fala de um modo tão casual, parece até que é algo simples.— E não é? - ele riu — É apenas sexo, Juliana. Qual o drama nisso? E não diga que não sente atração por mim, porque é uma grande mentira.Isso ela não ia falar. Seria mesmo uma mentira e ele já tinha provas disso, quando se deixou levar pelas sensações que ele lhe causou com seus beijos.— Não vou falar isso - puxou o ar, se sentindo desconfortável — Mas eu não sou assim... Como você acha, que vive de boa fazendo... Isso... Por aí, o tempo todo.Ele ergueu uma sobrancelha com uma cara debochada.— Ah, não?— Não - respondeu rápido — Eu não sou essa mulher solta e sem compromisso, como você acha. Não faço essas coisas. Eu me preservo.— Mas você acha que eu faço. Que sou promíscuo.Ela não respondeu. Não tinha certeza se a ideia que tinha dele antes, batia com o que ela tinha agora em sua frente. — Não tem que ficar preocupada. Já provamos que temos química
Parte 3...Ele a tocava com cobiça, como se sentisse sede de sua boca e ela começava a se perder em seus braços. Ela desceu as mãos e passou por seu peito, sentindo seus músculos que estavam tensionados. Até seu coração ela pode sentir através do tecido da camiseta.Aliás, as roupas agora formavam um obstáculo para eles. Os dois estavam com a mesma intenção agora. A cama era algo que passava pela mente deles, como o melhor lugar para encerrar essa discussão boba. E começar uma outra parte de um novo relacionamento, mesmo que sendo por pouco tempo. Lorenzo soltou um rosnar de frustração. Ele a queria agora e nada mais iria impedir isso. Parou o beijo e segurou seus braços.— Eu quero você agora, Juliana - disse firme — E não vou aceitar que me diga não. É mais forte do que eu.Ela respirou fundo, tentando acalmar sua batidas descontroladas para falar.— Eu não vou dizer que não - falou quase em um murmúrio, impactada por ele — Só quero que seja gentil comigo.— Vou tentar... Mas não v
Parte 4...Com uma das mãos ele segurou seu seio e desceu a boca por cima, tomando seu mamilo e sugando como se fosse a coisa mais certa a se fazer. Ela se contorceu e inclinou o corpo para que ele tivesse mais de seus seios, que fizesse o que queria, porque ela estava se dando para ele sem restrições.Juliana agarrou seu cabelo, guiando sua boca de um seio para o outro, querendo mais. Lorenzo gemeu e lambeu seu mamilo rígido, voltando a provar novamente de seu sabor. Quando ela puxou seu cabelo ele gemeu e mordiscou seu mamilo. Ela o acompanhou no gemido.O toque da boca e da língua de Lorenzo em sua pele a fazia ir em lugares que nem sabia que existia. Era como um rastro de fogo por onde passava, mas não queimava. Acendia mais ainda seu desejo.E isso só aumentou, quando ele foi descendo devagar, aumentando seus batimentos cardíacos e então ele parou e se concentrou no ponto maior entre suas coxas. Juliana se assustou, mais pelo desejo do que por vergonha.Lorenzo era um homem exper
Parte 5...Lorenzo travou por um instante, espantado com o que havia feito. Sua mente percebeu que havia algo diferente, algo que ele não imaginava. Os olhos dela muito abertos o encaravam, cheios de desejo, de paixão, mas de dor também. Então ele entendeu tudo. E se sentiu estranho, mas de um jeito bom. Seu corpo ficou travado em cima dela, foi uma sensação forte, foi emocionante. E entender que estava errado sobre ela esse tempo todo, lhe deu um tapa na cara. Juliana era muito mais do que ele tinha pensado.— Mia bela... Non so cosa dire...Ela mordeu o lábio e sentiu vergonha nesse instante, mas não queria parar. Já tinha ido longe demais.— Não fale nada, Lorenzo - pediu corando.— Mas... Você era virgem... - disse espantado.Ela tentou empurrar seu peito, mas ele nem se mexeu. Estava sentindo um incômodo leve, mas não estava ruim, apenas era algo que não tinha costume e o modo como ele a olhava estava deixando-a muito constrangida.— Por favor... Sai de cima de mim, Lorenzo.— N
Parte 1... Enquanto a água descia por suas costas, Lorenzo pensava de cabeça baixa, com a mão na parede de azulejos. Tinha cometido um erro. Um sério erro, na verdade.Ele se deixou levar pelo desejo e pela raiva. Queria unir duas coisas ao mesmo tempo e acabou metendo os pés pelas mãos. Algo que ele detestava fazer e nos últimos anos, poucas vezes tinha se equivocado de tal forma.Querendo apaziguar a raiva que sentia ao descobrir que Juliana participara do golpe do irmão, colocou seu interesse e desejo acima de seu raciocínio lógico e criou um modo rápido de tê-la para sim, passando por cima de tudo, até mesmo da decência.Estava certo de que além de aproveitadora, os dois mantinham uma relação sexual, o que era mais óbvio de se esperar. Só que poucos minutos atrás ele tinha descoberto que não era essa a verdade e tinha ficado surpreso. Assustado até.Ele era o primeiro amante de Juliana. Ela ainda era virgem e não acreditou quando ela tentou lhe contar. Achava que fazia parte do ch
Parte 2...— Juliana... - tocou seu rosto de modo suave.Ela mexeu a cabeça fazendo um pequeno som de reclamação. Ele a tocou de novo e acariciou seu cabelo. Juliana piscou de novo e esfregou o olho, focando o olhar nele.— Nós vamos nos casar - ele afirmou sério.Ela fez uma cara de susto e sentou depressa, quase que sua alma se desligando de seu corpo. Que ideia absurda era aquela agora? Ela puxou o lençol para cobrir os seios.— Oi? - fez uma careta — Você ficou maluco? Ou está querendo rir às minhas custas?— Nenhuma das opções, bela minha - deu um sorriso pequeno — Eu apenas quero corrigir uma situação que eu mesmo criei. Só isso.— Só isso? - ela franziu a testa sem acreditar no que estava ouvindo — Eu não acredito no que você disse - levou a mão à testa, respirando fundo.— Não estou brincando ou mentindo, Juliana - respondeu firme — Nós vamos casar!Ela o empurrou e levantou da cama, puxando o lençol para se cobrir, embora ele tivesse visto muito mais dela na noite anterior. E